Agricultura de precis?o para todos
1 de setembro de 2020
O conceito de agricultura de precis?o para o pesquisador da Embrapa Ricardo Inamasu ? simples: o produtor deve conhecer a sua terra, e a partir da?, gerenciar a propriedade com base na variabilidade espacial. Segundo ele, a agricultura de precis?o existe h? anos, mas os produtores ainda precisam entender como utiliz?-la.
Ricardo Inamasu e os professores Telmo Amado, da Universidade Federal de Santa Maria, e Jos? Molin da ESALQ/USP, participaram nesta quarta-feira (12) do segundo semin?rio de Agricultura de Precis?o no munic?pio de Bom Jesus, no Piau?. Para eles, a AP pode ser feita por pequenos e grandes produtores.
?Qualquer produtor consegue fazer AP, ele s? precisa observar sua terra e entender cada ?rea para saber como investir ali. Isso ? poss?vel com an?lises do solo por meio da amostragem de cada regi?o. Conhecendo a variabilidade do solo, o produtor poder? utilizar melhor as diferen?as da terra,? explicou Inamasu. O pesquisador ressaltou que o produtor pode come?ar a AP do zero. ?A agricultura de precis?o ? um resgate do homem a terra. Ao identificar cada ?rea ele saber? o que precisa e ent?o poder? investir na compra de equipamentos. A m?quina vai ajudar a tratar as diferen?as da terra,? assegurou.
Para o professor Jos? Molin, da ESALQ/USP, que ministrou a palestra Situa??o atual e tend?ncias futuras da AP, o produtor deve encarar que as lavouras n?o s?o uniformes e destacou ainda a import?ncia da variabilidade espacial. ?Nem o canteiro l? no nosso quintal ? uniforme. Por isso precisamos entender essas variabilidades do solo para fazer agricultura de precis?o?, disse. ?O operacional da AP d? trabalho, mas faz querer saber mais para gerenciar melhor a lavoura?, acredita.
O professor afirmou que a agricultura de precis?o no Brasil ? feita atualmente com gerenciamento da corre??o de aduba??o do solo via aplica??o em taxa vari?vel, basicamente de calc?rio, pot?ssio, f?sforo e gesso, com base na amostragem georreferenciada. Molin destacou a falta de pessoal qualificado para atuar nesse setor. ?? necess?rio monitorar, coletar dados, analisar e criar diagn?stico na agricultura de precis?o. A verdade ? que estamos com falta de gente desde o operacional ao profissional intelectual e ? ai que entra o papel do SENAR, para capacitar essa m?o de obra rural?, afirmou.
Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais do Vale do Gurgu?ia e produtor na regi?o, Isa?as Rocha diz que espera aprender e levar o conhecimento do semin?rio para seu dia a dia. ?A agricultura de precis?o est? sendo uma novidade para n?s que somos pequenos produtores e usamos t?cnicas antigas, de 10 ou 15 anos. A AP ? uma tend?ncia do futuro?, acredita. Ele conta que j? faz experi?ncias na sua propriedade. ?Eu procuro identificar as ?reas com fertilidade maior. Isso ajuda a melhorar a produ??o?, disse. Isa?as Rocha destacou a import?ncia do SENAR nesse processo de aprendizagem. ?O SENAR ? nosso parceiro, tem sido muito importante para gente e tem capacitado muitos jovens e produtores rurais nos munic?pios da regi?o,? assegurou.
Na palestra Manejo de Lavoura para altos rendimentos, o professor Telmo Amado falou sobre aduba??o e mostrou aos participantes mapas sobre a evolu??o da fertilidade no solo. Ele lembrou que a variabilidade impacta diretamente na produ??o, por isso ? t?o importante. ?Precisamos fazer o dever de casa: conhecer a variabilidade do solo para melhorar a produtividade. A agricultura de precis?o ? apenas um refino tecnol?gico na lavoura?, disse.
Nelson Manganeli ? produtor local e diz que come?ou a trabalhar com AP este ano. ?Eu acredito que a agricultura de precis?o seja o futuro mesmo. Estamos come?ando agora com 400 hectares, como ?rea teste, mas esperamos aumentar no pr?ximo ano e temos equipamentos para isso?, explica. Para ele, a quest?o da m?o de obra ser? resolvida com aux?lio do SENAR. ?Com o trabalho do SENAR, ser? poss?vel aperfei?oar profissionais para atender essa ?rea e com o tempo suprir essa demanda de m?o de obra.?
Fonte = www.canaldoprodutor.com.br
Ricardo Inamasu e os professores Telmo Amado, da Universidade Federal de Santa Maria, e Jos? Molin da ESALQ/USP, participaram nesta quarta-feira (12) do segundo semin?rio de Agricultura de Precis?o no munic?pio de Bom Jesus, no Piau?. Para eles, a AP pode ser feita por pequenos e grandes produtores.
?Qualquer produtor consegue fazer AP, ele s? precisa observar sua terra e entender cada ?rea para saber como investir ali. Isso ? poss?vel com an?lises do solo por meio da amostragem de cada regi?o. Conhecendo a variabilidade do solo, o produtor poder? utilizar melhor as diferen?as da terra,? explicou Inamasu. O pesquisador ressaltou que o produtor pode come?ar a AP do zero. ?A agricultura de precis?o ? um resgate do homem a terra. Ao identificar cada ?rea ele saber? o que precisa e ent?o poder? investir na compra de equipamentos. A m?quina vai ajudar a tratar as diferen?as da terra,? assegurou.
Para o professor Jos? Molin, da ESALQ/USP, que ministrou a palestra Situa??o atual e tend?ncias futuras da AP, o produtor deve encarar que as lavouras n?o s?o uniformes e destacou ainda a import?ncia da variabilidade espacial. ?Nem o canteiro l? no nosso quintal ? uniforme. Por isso precisamos entender essas variabilidades do solo para fazer agricultura de precis?o?, disse. ?O operacional da AP d? trabalho, mas faz querer saber mais para gerenciar melhor a lavoura?, acredita.
O professor afirmou que a agricultura de precis?o no Brasil ? feita atualmente com gerenciamento da corre??o de aduba??o do solo via aplica??o em taxa vari?vel, basicamente de calc?rio, pot?ssio, f?sforo e gesso, com base na amostragem georreferenciada. Molin destacou a falta de pessoal qualificado para atuar nesse setor. ?? necess?rio monitorar, coletar dados, analisar e criar diagn?stico na agricultura de precis?o. A verdade ? que estamos com falta de gente desde o operacional ao profissional intelectual e ? ai que entra o papel do SENAR, para capacitar essa m?o de obra rural?, afirmou.
Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais do Vale do Gurgu?ia e produtor na regi?o, Isa?as Rocha diz que espera aprender e levar o conhecimento do semin?rio para seu dia a dia. ?A agricultura de precis?o est? sendo uma novidade para n?s que somos pequenos produtores e usamos t?cnicas antigas, de 10 ou 15 anos. A AP ? uma tend?ncia do futuro?, acredita. Ele conta que j? faz experi?ncias na sua propriedade. ?Eu procuro identificar as ?reas com fertilidade maior. Isso ajuda a melhorar a produ??o?, disse. Isa?as Rocha destacou a import?ncia do SENAR nesse processo de aprendizagem. ?O SENAR ? nosso parceiro, tem sido muito importante para gente e tem capacitado muitos jovens e produtores rurais nos munic?pios da regi?o,? assegurou.
Na palestra Manejo de Lavoura para altos rendimentos, o professor Telmo Amado falou sobre aduba??o e mostrou aos participantes mapas sobre a evolu??o da fertilidade no solo. Ele lembrou que a variabilidade impacta diretamente na produ??o, por isso ? t?o importante. ?Precisamos fazer o dever de casa: conhecer a variabilidade do solo para melhorar a produtividade. A agricultura de precis?o ? apenas um refino tecnol?gico na lavoura?, disse.
Nelson Manganeli ? produtor local e diz que come?ou a trabalhar com AP este ano. ?Eu acredito que a agricultura de precis?o seja o futuro mesmo. Estamos come?ando agora com 400 hectares, como ?rea teste, mas esperamos aumentar no pr?ximo ano e temos equipamentos para isso?, explica. Para ele, a quest?o da m?o de obra ser? resolvida com aux?lio do SENAR. ?Com o trabalho do SENAR, ser? poss?vel aperfei?oar profissionais para atender essa ?rea e com o tempo suprir essa demanda de m?o de obra.?
Fonte = www.canaldoprodutor.com.br