Agricultura:raposa serra do sol ser? emblem?tico para brasil,avalia Famauto
A Federa??o da Agricultura do Estado de Mato Grosso - Famato, distribuiu artigo na tarde dessa quarta-feira (27), assinado pelo economista Amado de Oliveira Filho, em que avalia os desdobramentos em torno da decis?o do futuro da reserva ind?gena Raposa Serra do Sol, a ser julgado amanh? pelo Supremo Tribunal Federal. A decis?o do Supremo ser? um divisor de ?guas sobre a quest?o ind?gena no pa?s.
Para o economista da Famato, tamb?m especialista em direito ambiental, "o impasse em torno da quest?o estabelece uma inseguran?a jur?dica sem precedentes e cobrar um reordenamento jur?dico a toques de caixa, tanto do Congresso Nacional como do Supremo Tribunal Federal, ? algo imposs?vel".
Abaixo, a ?ntegra do artigo intitulado "A enorme e cobi?ada raposa", assinado pelo economista.
A enorme e cobi?ada raposa Em um pequeno Pa?s Europeu, por?m, de grande poder econ?mico e militar, a ca?a ? raposa ? um esporte praticado por ilustres e nobres. No Brasil tamb?m se desenvolve a ca?a ? raposa. Neste caso, a raposa ? enorme e cobi?ada igualmente por nobres internacionais que se utilizam da ingenuidade de comunidades ind?genas e estendem seus tent?culos dentro de nosso Pa?s.
Isto ? permitido em fun??o de que simplesmente o Brasil n?o tem pol?tica ind?gena, assim afirmou o ?ltimo her?i da Amaz?nia, o General de Ex?rcito Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ex-comandante militar da Amaz?nia. Segundo ele, a pol?tica indigenista est? dissociada da hist?ria brasileira e tem de ser revista urgentemente. N?o sou contra os ?rg?os do setor. Quero me associar para rever uma pol?tica que n?o deu certo; ? s? ir l? para ver que ? lament?vel, para n?o dizer ca?tica.
Estas afirma??es foram feitas por um militar que, segundo o pr?prio Exercito, ? um Oficial tr?plice coroado, que significa ter sido classificado em primeiro lugar de sua turma na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), na Escola de Aperfei?oamento de Oficiais (EsAO) e na Escola de Comando e Estado-Maior do Ex?rcito (ECEME), uma prerrogativa rara, alcan?ada apenas por aqueles que possuem uma intelig?ncia privilegiada. Para o Governo, um indisciplinado. Afinal para que serve um General inteligente? Na verdade este epis?dio que vem se desenrolando h? d?cadas, hoje depende do Supremo Tribunal Federal e da queda de bra?os de organismos internacionais com produtores e lideran?as rurais e de uma popula??o em estado de desesperan?a.
Por?m, a quest?o ind?gena n?o est? relegada ao Estado de Roraima. No nosso vizinho Estado de Mato Grosso do Sul, a reivindica??o dos ind?genas, patrocinada tamb?m por Ongs, est? desarticulando a produ??o agropecu?ria e pretendem transformar munic?pios inteiros em terras ind?genas.
Em Mato Grosso a situa??o n?o ? diferente. Existe toda a sorte de problemas nesta ?rea. Da mesma forma, pretendem ocupar munic?pios inteiros, como ? o caso do Munic?pio de Nova Nazar? no Vale do Araguaia. Enfim, para determinadas Organiza??es N?o Governamentais, pouco importa o resto da popula??o, a produ??o agropecu?ria e o bem estar social. Para eles ? imperioso o conflito e, somente assim, conseguem alavancar recursos internacionais para a manuten??o de suas qualidades de vidas. E n?o se trata de pouco dinheiro! Certamente que, os produtores rurais de Roraima s?o os alvos. Na verdade, o grande e imperioso motivo de retir?-los n?o ? para entregar terras aos ?ndios, mas para manter intacto o seu subsolo, suas riquezas minerais, numa por??o de terra que teimam em rotular de Na??es Ind?genas e que n?s produtores rurais n?o aceitamos e, at? mesmo, algumas comunidades ind?genas n?o aceitam, preferem ser denominados de povos ind?genas.
O impasse deve continuar por muito tempo, est? estabelecida no Brasil uma inseguran?a jur?dica sem precedentes e, cobrar um reordenamento jur?dico a toques de caixa tanto do Congresso Nacional como do Supremo Tribunal Federal ? algo imposs?vel. O Congresso Nacional ? fortemente monitorado pelo Poder Executivo que constituiu uma maioria onde s? s?o votadas mat?rias de interesse do pr?prio governo. J? o STF, sempre abarrotado de processos e, muitas vezes exercendo tamb?m o papel legislativo.
Enquanto isto a Amaz?nia que verdadeiramente ? nossa, fica com seus 11 mil e 500 km de fronteira ? disposi??o de interesses internacionais, onde brasileiros n?o s?o bem vindos e j? foram fotografadas e publicadas em revistas de circula??o nacional bandeiras da Uni?o Europ?ia e de dezenas de outros pa?ses. O epis?dio da raposa serra do sol ser? emblem?tico para as centenas de conflitos de terras envolvendo ?ndios e n?o ?ndios por todo o Brasil. N?o se enganem, se os brasileiros n?o se unirem em torno de uma bandeira de que a Amaz?nia ? nossa, chegar? o dia em que definitivamente, perderemos um territ?rio extraordin?rio que a maioria da popula??o desconhece, por?m, que boa parte do mundo est? de olho e com a??es concretas para dela tomar posse.
Amado de Oliveira Filho ? economista, especialista em mercados de commodities agropecu?rias e direito ambiental.
Fonte: Agencia Safras
Para o economista da Famato, tamb?m especialista em direito ambiental, "o impasse em torno da quest?o estabelece uma inseguran?a jur?dica sem precedentes e cobrar um reordenamento jur?dico a toques de caixa, tanto do Congresso Nacional como do Supremo Tribunal Federal, ? algo imposs?vel".
Abaixo, a ?ntegra do artigo intitulado "A enorme e cobi?ada raposa", assinado pelo economista.
A enorme e cobi?ada raposa Em um pequeno Pa?s Europeu, por?m, de grande poder econ?mico e militar, a ca?a ? raposa ? um esporte praticado por ilustres e nobres. No Brasil tamb?m se desenvolve a ca?a ? raposa. Neste caso, a raposa ? enorme e cobi?ada igualmente por nobres internacionais que se utilizam da ingenuidade de comunidades ind?genas e estendem seus tent?culos dentro de nosso Pa?s.
Isto ? permitido em fun??o de que simplesmente o Brasil n?o tem pol?tica ind?gena, assim afirmou o ?ltimo her?i da Amaz?nia, o General de Ex?rcito Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ex-comandante militar da Amaz?nia. Segundo ele, a pol?tica indigenista est? dissociada da hist?ria brasileira e tem de ser revista urgentemente. N?o sou contra os ?rg?os do setor. Quero me associar para rever uma pol?tica que n?o deu certo; ? s? ir l? para ver que ? lament?vel, para n?o dizer ca?tica.
Estas afirma??es foram feitas por um militar que, segundo o pr?prio Exercito, ? um Oficial tr?plice coroado, que significa ter sido classificado em primeiro lugar de sua turma na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), na Escola de Aperfei?oamento de Oficiais (EsAO) e na Escola de Comando e Estado-Maior do Ex?rcito (ECEME), uma prerrogativa rara, alcan?ada apenas por aqueles que possuem uma intelig?ncia privilegiada. Para o Governo, um indisciplinado. Afinal para que serve um General inteligente? Na verdade este epis?dio que vem se desenrolando h? d?cadas, hoje depende do Supremo Tribunal Federal e da queda de bra?os de organismos internacionais com produtores e lideran?as rurais e de uma popula??o em estado de desesperan?a.
Por?m, a quest?o ind?gena n?o est? relegada ao Estado de Roraima. No nosso vizinho Estado de Mato Grosso do Sul, a reivindica??o dos ind?genas, patrocinada tamb?m por Ongs, est? desarticulando a produ??o agropecu?ria e pretendem transformar munic?pios inteiros em terras ind?genas.
Em Mato Grosso a situa??o n?o ? diferente. Existe toda a sorte de problemas nesta ?rea. Da mesma forma, pretendem ocupar munic?pios inteiros, como ? o caso do Munic?pio de Nova Nazar? no Vale do Araguaia. Enfim, para determinadas Organiza??es N?o Governamentais, pouco importa o resto da popula??o, a produ??o agropecu?ria e o bem estar social. Para eles ? imperioso o conflito e, somente assim, conseguem alavancar recursos internacionais para a manuten??o de suas qualidades de vidas. E n?o se trata de pouco dinheiro! Certamente que, os produtores rurais de Roraima s?o os alvos. Na verdade, o grande e imperioso motivo de retir?-los n?o ? para entregar terras aos ?ndios, mas para manter intacto o seu subsolo, suas riquezas minerais, numa por??o de terra que teimam em rotular de Na??es Ind?genas e que n?s produtores rurais n?o aceitamos e, at? mesmo, algumas comunidades ind?genas n?o aceitam, preferem ser denominados de povos ind?genas.
O impasse deve continuar por muito tempo, est? estabelecida no Brasil uma inseguran?a jur?dica sem precedentes e, cobrar um reordenamento jur?dico a toques de caixa tanto do Congresso Nacional como do Supremo Tribunal Federal ? algo imposs?vel. O Congresso Nacional ? fortemente monitorado pelo Poder Executivo que constituiu uma maioria onde s? s?o votadas mat?rias de interesse do pr?prio governo. J? o STF, sempre abarrotado de processos e, muitas vezes exercendo tamb?m o papel legislativo.
Enquanto isto a Amaz?nia que verdadeiramente ? nossa, fica com seus 11 mil e 500 km de fronteira ? disposi??o de interesses internacionais, onde brasileiros n?o s?o bem vindos e j? foram fotografadas e publicadas em revistas de circula??o nacional bandeiras da Uni?o Europ?ia e de dezenas de outros pa?ses. O epis?dio da raposa serra do sol ser? emblem?tico para as centenas de conflitos de terras envolvendo ?ndios e n?o ?ndios por todo o Brasil. N?o se enganem, se os brasileiros n?o se unirem em torno de uma bandeira de que a Amaz?nia ? nossa, chegar? o dia em que definitivamente, perderemos um territ?rio extraordin?rio que a maioria da popula??o desconhece, por?m, que boa parte do mundo est? de olho e com a??es concretas para dela tomar posse.
Amado de Oliveira Filho ? economista, especialista em mercados de commodities agropecu?rias e direito ambiental.
Fonte: Agencia Safras