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Agroind?stria sai do mercado futuro e neg?cios encolhem
Ap?s um per?odo de grandes oscila??es no mercado e agora com a crise, o mais previs?vel era que os agricultores intensificassem a cobertura de sua produ??o, no entanto, o que se v? ? uma expressiva queda dos contratos agropecu?rios na BM&F Bovespa. At? o m?s de mar?o, o n?mero de contratos negociados era de 473.537, enquanto que no mesmo per?odo do ano passado o montante era superior a 716 mil. Como consequ?ncia, o volume financeiro dos pap?is agr?colas na Bolsa recuou de US$ 3,29 bilh?es para US$ 1,96 bilh?o, uma queda de aproximadamente 40%.

Entre os contratos que mais sofreram perdas, destaca-se o mercado de caf?, que deixou de movimentar mais de US$ 860 milh?es na compara??o com o primeiro trimestre do ano passado. O segmento de etanol tamb?m foi sacrificado. Criado em maio de 2007 com o objetivo de tornar o ?lcool uma commodity internacional, o contrato futuro de etanol n?o consegue emplacar nem mesmo no mercado interno. At? mar?o apenas um contrato havia sido negociado este ano.

A raz?o para a queda generalizada da cobertura no mercado agropecu?rio ? atribu?da ? sa?da das ind?strias que no ano passado foram muito atuantes, mas devido a falta de cr?dito decidiram reduzir sua exposi??o. Investidores que apostavam na agricultura como um mercado secund?rio tamb?m est?o com menos capital para movimentar a??es de Bolsa, assim como os produtores.

Felipe Assarisse, respons?vel pela mesa agr?cola da Flow Corretora, destaca o fato de que o preju?zo com opera??es de derivativos, registrado por empresas do setor, fizeram com que o investidor ficasse mais retra?do. "As empresas t?m diminu?do os limites de exposi??o no mercado por n?o terem capital para ativos de lastro e tamb?m porque querem reduzir a exposi??o em derivativos para manter uma imagem positiva junto aos acionistas", avalia.

Recordista em n?mero de contratos no ano passado, quando movimentou sozinho quase US$ 1 bilh?o, o mercado de boi tamb?m foi bastante afetado. Segundo uma fonte do mercado, isso ocorreu porque acabou o cr?dito que bancava um tipo de opera??o que estava em expans?o. As operadoras pagavam fian?a aos pecuaristas para que esses comprassem o boi magro, realizassem o confinamento e depois vendessem para esses fundos ligados aos frigor?ficos para que eles operassem na BM&F Bovespa.

Se, em uma ponta existem fundos nacionais e estrangeiros que, no passado, fizeram uma posi??o grande e hoje n?o t?m mais dinheiro para financiar, na outra, h? um enorme contingente formado por pessoa f?sica, produtores, pecuaristas e pequenas ind?strias, que precisam de cr?dito para poder operar, e tamb?m est?o sem cobertura. "Agora a prioridade ? pagar as contas, al?m disso, os pre?os est?o muito baixos para pensar em travar", diz Nivaldo Mendes, produtor de Ponta Grossa, no Paran?.

A deteriora??o do produto agr?cola como garantia real de parte da carteira de cr?ditos dos fundos deve continuar prejudicando o setor. Ontem a Fitch Ratings colocou observa??es negativas para as cotas emitidas pelo Vision Brazil FIDC Agro. "A Fitch estima que a press?o sobre a pontualidade de pagamento destes cr?ditos dever? ser ainda maior ao longo deste e do pr?ximo ano, considerando que os participantes dos setores pecu?rio bovino e sucroalcooleiro continuam enfrentando forte escassez de cr?dito; brusca redu??o da demanda internacional; e eleva??o dos patamares de inadimpl?ncia de seus clientes finais", afirmou a classificadora em nota.



Fonte: DCI

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