Agroneg?cio exporta mais mesmo com a defasagem do c?mbio
1 de setembro de 2020
O agroneg?cio brasileiro segue expandindo suas exporta??es apesar da forte e prolongada valoriza??o do real, conforme pesquisas do Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Pesquisadores destacam que, al?m da reconhecida efici?ncia, o agroneg?cio vem contando com a ajuda dos pre?os em d?lares, que se mant?m em patamares historicamente elevados - o que se repete para as commodities em geral. Esse cen?rio deve permanecer caso a crise atual n?o chegue aos extremos ocorridos em 2008. Por outro lado, o petr?leo, tamb?m commodity, tem sido o contrapeso. Esse produto influencia os custos do agroneg?cio de forma direta e indireta via fertilizantes e defensivos. Como o aumento dos pre?os das commodities agr?colas tem sido menor que o do petr?leo (observando-se desde 2000), a lucratividade do setor no final do primeiro semestre deste ano estava mais apertada do que em 2000.
Em junho de 2011, as exporta??es do agroneg?cio brasileiro bateram novo recorde de vendas ao exterior, atingindo US$ 8,910 bilh?es, 29% acima do mesmo m?s de 2010. S? nesse primeiro semestre de 2011, o valor exportado cresceu mais de 23% em rela??o a 2010. C?lculos do Cepea indicam que os pre?os externos (em d?lares) t?m sido o grande respons?vel pelo bom desempenho das exporta??es, j? que apresentou alta de quase 26% na compara??o das m?dias do primeiro semestre de 2010 e de 2011. O pre?o m?dio de junho foi o maior de todo o per?odo desta pesquisa do Cepea - inicia-se em 2000.
De 2000 a 2011, os pre?os em d?lares (IPE) dos produtos exportados pelo agroneg?cio brasileiro cresceram 128,3%. Os pre?os de caf?, a??car, soja e carne bovina mais do que dobraram a contar de 2000. A tend?ncia de crescimento ? observada em todo o per?odo, com pequena queda em torno de 2002 e entre 2008 e 2009, durante o auge da crise financeira. S? no primeiro semestre de 2011, a m?dia dos pre?os externos ficou 25% acima da m?dia de todo o ano de 2010.
Por outro lado, o c?mbio real continua se valorizando, mantendo-se atualmente no pior patamar ?s exporta??es da d?cada de 2000. A taxa de c?mbio efetiva real do agroneg?cio (IC) continua seu processo de valoriza??o (que teve in?cio em 2005), atingindo 54% na compara??o com 2000. Com isso, os pre?os em reais, que representam a atratividade das exporta??es nacionais (IAT), aumentaram apenas 5% no mesmo per?odo, ou seja, o efeito da forte valoriza??o do Real quase compensou o aumento dos pre?os externos. Mesmo assim, o volume exportado (medido pelo IVE) teve crescimento de 107,6%, comparando-se a m?dia do primeiro semestre de 2011 em rela??o ? de 2000.
Fonte: Canal do Produtor
Em junho de 2011, as exporta??es do agroneg?cio brasileiro bateram novo recorde de vendas ao exterior, atingindo US$ 8,910 bilh?es, 29% acima do mesmo m?s de 2010. S? nesse primeiro semestre de 2011, o valor exportado cresceu mais de 23% em rela??o a 2010. C?lculos do Cepea indicam que os pre?os externos (em d?lares) t?m sido o grande respons?vel pelo bom desempenho das exporta??es, j? que apresentou alta de quase 26% na compara??o das m?dias do primeiro semestre de 2010 e de 2011. O pre?o m?dio de junho foi o maior de todo o per?odo desta pesquisa do Cepea - inicia-se em 2000.
De 2000 a 2011, os pre?os em d?lares (IPE) dos produtos exportados pelo agroneg?cio brasileiro cresceram 128,3%. Os pre?os de caf?, a??car, soja e carne bovina mais do que dobraram a contar de 2000. A tend?ncia de crescimento ? observada em todo o per?odo, com pequena queda em torno de 2002 e entre 2008 e 2009, durante o auge da crise financeira. S? no primeiro semestre de 2011, a m?dia dos pre?os externos ficou 25% acima da m?dia de todo o ano de 2010.
Por outro lado, o c?mbio real continua se valorizando, mantendo-se atualmente no pior patamar ?s exporta??es da d?cada de 2000. A taxa de c?mbio efetiva real do agroneg?cio (IC) continua seu processo de valoriza??o (que teve in?cio em 2005), atingindo 54% na compara??o com 2000. Com isso, os pre?os em reais, que representam a atratividade das exporta??es nacionais (IAT), aumentaram apenas 5% no mesmo per?odo, ou seja, o efeito da forte valoriza??o do Real quase compensou o aumento dos pre?os externos. Mesmo assim, o volume exportado (medido pelo IVE) teve crescimento de 107,6%, comparando-se a m?dia do primeiro semestre de 2011 em rela??o ? de 2000.
Fonte: Canal do Produtor