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Agropecu?ria foi o ?nico setor que registrou saldo positivo de empregos em 2015
1 de setembro de 2020

Na contram?o de outros setores da economia brasileira, a agroind?stria fechou 2015 com um saldo positivo na gera??o de emprego. Foram criados 9.821 postos de trabalho, um crescimento de 0,63%. Nos ?ltimos 12 meses, foram 1,070 mi admiss?es e 1,06 mi demiss?es. Os dados s?o do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nessa quinta-feira (21.01) pelo Minist?rio do Trabalho e Emprego (MTE). O bom resultado do agroneg?cio no ano passado reverte o quadro de 2014, quando houve um saldo negativo de 370 empregos com carteira assinada.

No Paran?, a agroind?stria tamb?m teve um resultado satisfat?rio, com 3.067 mil vagas criadas no ano passado, uma varia??o de 2,85%, acima da m?dia nacional. J? o pa?s fechou em 2015 um total de 1,542 milh?o de postos de trabalho com carteira assinada em todos oito setores pesquisados. O dado ? o pior da s?rie hist?rica iniciada em 1992, segundo o ministro do Trabalho e Previd?ncia Social, Miguel Rossetto.

De acordo com o analista t?cnico e econ?mico da Organiza??o das Cooperativas do Paran? (Ocepar), Robson Mafioletti, as cooperativas de carnes, latic?nios, gr?os foram as grandes respons?veis por este saldo positivo. ?A safra recorde e a r?pida desvaloriza??o do real em 2015 garantiram competitividade aos produtos brasileiros. Embora o mercado por aqui esteja desaquecido, o alimento ? a ?ltima coisa que as pessoas deixam de comprar?, afirma.

O planejamento estrat?gico das cooperativas dos Paran? tamb?m colaborou. O setor segue inaugurando ind?strias em v?rias partes do estado e, consequentemente, movimentando os bancos de vagas das empresas de recursos humanos. ?Cooperativas de carnes, leite e gr?os tiveram um ano bastante produtivo e com bastante demanda de m?o de obra qualificada e t?cnica. Quem n?o contratou, n?o demitiu?, disse Mafioletti.

Exemplos n?o faltam. Para os pr?ximos anos, mais de 6 mil novos empregos diretos ser?o abertos no Paran?. Em outubro, as cooperativas dos Campos Gerais ? Castrolanda, Fr?sia e Capal ? inauguraram a unidade industrial de carne Alegra Foods. Na primeira etapa, a ind?stria contratou 750 funcion?rios para processar 2,3 mil su?nos/dia e 1,8 mil toneladas de industrializados/m?s. Com o plano de dobrar a produ??o at? 2019, mais vagas de empregos ser?o abertas.

No outro lado do estado, em Assis Chateaubriand, a Frimesa ? cooperativa central que pertence a Copagril, Lar, C. Vale, Copacol e Primato - est? construindo o que ser? o maior frigor?fico para abate e processamento de su?nos do pa?s. A promessa ? de 2 mil empregos logo na inaugura??o e outros 3,5 mil em uma segunda etapa. Al?m disso, a previs?o ? que a unidade gere outros 8,5 mil postos indiretos em toda a cadeia produtiva.

O superintendente do Servi?o Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Humberto Malucelli Neto, diz que o trabalho no campo mudou bastante nos ?ltimos anos. Embora muitas culturas dependam do trabalho manual, grande parte da produ??o rural ? mecanizada. ?As empresas e cooperativas s?o as grandes empregadoras do setor. E elas t?m uma demanda de trabalhadores cada vez mais qualificados, que operem, decidam. E essa busca por qualifica??o tem crescido?, diz.

Fonte: Campo Vivo

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