Alto custo da m?o de obra afeta rentabilidade do produtor
1 de setembro de 2020
O custo da m?o-de-obra na atividade florestal tem sido um fator preocupante para o produtor, especialmente ap?s a crise enfrentada pelo setor a partir de 2008, em virtude do colapso na oferta de madeira para produ??o de celulose, carv?o vegetal e pain?is de madeira.
? o que mostra o Boletim ?Ativos da Silvicultura?, elaborado pela Confedera??o de Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), em parceria com a Dendrus Projetos Florestais e Ambientais e a Universidade Federal de Vi?osa (UFV).
O estudo revela que a viabilidade do investimento num projeto florestal ? significativamente afetada pelas despesas com pessoal, pois a maioria dos trabalhadores florestais tem seu rendimento indexado ao sal?rio m?nimo, cujo valor nos ?ltimos 10 anos foi amplamente superior aos ?ndices de infla??o.
Segundo o levantamento, o valor do sal?rio m?nimo mais que dobrou, passando de R$ 300,00/m?s em 2005, para R$ 678,00/m?s em 2013, equivalentes hoje a U$ 340,00. Neste mesmo per?odo, o pre?o do carv?o vegetal passou de R$ 415,00 para R$ 500,00 a tonelada: ?apenas 1,2 vezes mais?, demonstra a an?lise feita pela CNA.
A atividade florestal ? extremamente dependente do uso de m?o-de-obra, mesmo quando implantada em ?reas planas e mecaniz?veis, onde determinadas opera??es ? casos do combate a pragas, como a formiga, irriga??o e aplica??o de herbicidas ? s?o realizadas manualmente.
Uma das alternativas sugeridas, com o objetivo de reduzir os gastos do produtor com m?o-de-obra, est? na substitui??o da capina manual pela qu?mica, ?permitindo a elimina??o de algumas opera??es de ro?ada e at? de capinas manuais intermedi?rias?, assinala o documento.
Custo de produ??o - Numa compara??o entre o ?ltimo trimestre de 2012 e os primeiros tr?s meses de 2013, o levantamento da CNA mostra que, no ano passado, o silvicultor da regi?o de Curvelo (MG) precisava de 94,5m3 de madeira para cobrir seus custos de produ??o. J? no primeiro trimestre deste ano, foram necess?rios 100,8 m3 de madeira para cobrir os custos de produ??o.
Mesmo com todas essas dificuldades, segundo aponta o trabalho, o ?silvicultor ainda consegue cobrir seus custos e obter algum ganho?. E, em raz?o do crescimento da demanda no segmento sider?rgico, acima de 4%, em 2013, as dificuldades enfrentadas pelo silvicultor poder?o ser amenizadas, avalia o estudo.
Pre?o da madeira - O valor pago pelo metro c?bico da madeira de eucalipto em p? na regi?o de Curvelo ?permanece estagnado, variando entre R$ 45,00 e R$ 50/m3?, diz a nota t?cnica. Em 2012, eram necess?rios 13,82 m3 para o produtor pagar um sal?rio m?nimo ao seu empregado. Com o reajuste dado ao m?nimo pelo governo, atualmente s?o necess?rios 15,07m3 para pagar o mesmo trabalhador, conclui o levantamento da CNA.
Acesse o Boletim Ativos da Silvicultura - N? 3:
http://www.canaldoprodutor.com.br/biblioteca/publicacoes/boletim-ativos-da-silvicultura-edicao-3-julho-2013
Fonte: Canal do Produtor
? o que mostra o Boletim ?Ativos da Silvicultura?, elaborado pela Confedera??o de Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), em parceria com a Dendrus Projetos Florestais e Ambientais e a Universidade Federal de Vi?osa (UFV).
O estudo revela que a viabilidade do investimento num projeto florestal ? significativamente afetada pelas despesas com pessoal, pois a maioria dos trabalhadores florestais tem seu rendimento indexado ao sal?rio m?nimo, cujo valor nos ?ltimos 10 anos foi amplamente superior aos ?ndices de infla??o.
Segundo o levantamento, o valor do sal?rio m?nimo mais que dobrou, passando de R$ 300,00/m?s em 2005, para R$ 678,00/m?s em 2013, equivalentes hoje a U$ 340,00. Neste mesmo per?odo, o pre?o do carv?o vegetal passou de R$ 415,00 para R$ 500,00 a tonelada: ?apenas 1,2 vezes mais?, demonstra a an?lise feita pela CNA.
A atividade florestal ? extremamente dependente do uso de m?o-de-obra, mesmo quando implantada em ?reas planas e mecaniz?veis, onde determinadas opera??es ? casos do combate a pragas, como a formiga, irriga??o e aplica??o de herbicidas ? s?o realizadas manualmente.
Uma das alternativas sugeridas, com o objetivo de reduzir os gastos do produtor com m?o-de-obra, est? na substitui??o da capina manual pela qu?mica, ?permitindo a elimina??o de algumas opera??es de ro?ada e at? de capinas manuais intermedi?rias?, assinala o documento.
Custo de produ??o - Numa compara??o entre o ?ltimo trimestre de 2012 e os primeiros tr?s meses de 2013, o levantamento da CNA mostra que, no ano passado, o silvicultor da regi?o de Curvelo (MG) precisava de 94,5m3 de madeira para cobrir seus custos de produ??o. J? no primeiro trimestre deste ano, foram necess?rios 100,8 m3 de madeira para cobrir os custos de produ??o.
Mesmo com todas essas dificuldades, segundo aponta o trabalho, o ?silvicultor ainda consegue cobrir seus custos e obter algum ganho?. E, em raz?o do crescimento da demanda no segmento sider?rgico, acima de 4%, em 2013, as dificuldades enfrentadas pelo silvicultor poder?o ser amenizadas, avalia o estudo.
Pre?o da madeira - O valor pago pelo metro c?bico da madeira de eucalipto em p? na regi?o de Curvelo ?permanece estagnado, variando entre R$ 45,00 e R$ 50/m3?, diz a nota t?cnica. Em 2012, eram necess?rios 13,82 m3 para o produtor pagar um sal?rio m?nimo ao seu empregado. Com o reajuste dado ao m?nimo pelo governo, atualmente s?o necess?rios 15,07m3 para pagar o mesmo trabalhador, conclui o levantamento da CNA.
Acesse o Boletim Ativos da Silvicultura - N? 3:
http://www.canaldoprodutor.com.br/biblioteca/publicacoes/boletim-ativos-da-silvicultura-edicao-3-julho-2013
Fonte: Canal do Produtor