Apesar de crescimento menor, Brasil mant?m aposta no mercado chin?s
1 de setembro de 2020
Em um cen?rio de menor crescimento e queda nas compras de produtos brasileiros por parte da China, o governo brasileiro mant?m a aposta na amplia??o nas rela??es comerciais com o pa?s. Sob coordena??o da Ag?ncia Brasileira de Promo??o de Exporta??es e Investimentos (Apex) e Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento, uma miss?o de empresas dos ramos de bebidas e alimentos ir?o ao pa?s asi?tico entre as pr?ximas segunda (4) e sexta-feira (8).
O grupo participar? de rodadas de neg?cios na cidade de Guangzhou e exibir? produtos na Sial, feira de alimentos, bebidas e hotelaria de Xangai. O objetivo da viagem ? fechar contratos e prospectar novos clientes para o setor. Em 2014, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e servi?os produzidos em um pa?s) da China cresceu 7,4%, o menor patamar em 24 anos. No primeiro trimestre de 2015, o crescimento ficou em 7%, pior ritmo de crescimento em seis anos.
Com a economia menos aquecida, o mercado chin?s, at? ent?o principal destino das exporta??es brasileiras, passou a ocupar o segundo lugar, desbancado pelos Estados Unidos. De acordo com dados do Minist?rio do Desenvolvimento, Ind?stria e Com?rcio Exterior (Mdic), as vendas para a China ca?ram 35,4%, de US$ 9,8 bilh?es, no primeiro trimestre de 2014, para US$ 6,1 bilh?es no mesmo per?odo deste ano. Al?m de a economia do pa?s estar desacelerando, o valor em neg?cios recuou em fun??o do fen?meno de queda nos pre?os de commodities, verificado desde 2014.
O cen?rio tem levado o governo a buscar rela??es mais pr?ximas com os EUA, agora primeiro mercado consumidor dos produtos brasileiros. Mesmo assim, segundo Rafael Prado, coordenador de Promo??o de Neg?cios da Apex, ag?ncia de fomento vinculada ao Mdic, o mercado chin?s segue sendo destaque na estrat?gia comercial. ?Mesmo crescendo menos, continua sendo um crescimento importante. ? um parceiro com o qual a gente continua promovendo a??es e mantendo uma rela??o muito pr?xima. A Apex tem um escrit?rio l?. ? um mercado de mais de 1 bilh?o de pessoas?, diz.
Segundo Rafael h? um crescimento da preocupa??o com uma alimenta??o saud?vel entre os chineses, com espa?o para produtos frescos e org?nicos. Um estudo comercial da Apex indica potencial para carnes, mel, caf?s especiais e vinhos. Um ponto positivo para o Brasil ? que, no ano passado, os chineses suspenderam o embargo ? carne bovina brasileira, vigente desde 2012.
De acordo com Rafael Prado, a sele??o das empresas que participar?o da miss?o na pr?xima semana foi cuidadosa porque o mercado chin?s requer capacita??o. ?A Apex trabalhou muito criteriosamente na sele??o. ? preciso, por exemplo, ter uma embalagem apropriada e exportar para outros destinos, pois a China n?o ? um mercado para iniciantes?, afirma. Entre as empresas que participar?o da viagem est? a fabricante de mel Flora N?ctar, que ainda n?o exporta para a China.
?A gente est? tentando e com expectativa muito positiva em rela??o ? viagem?, afirma Luiz Alberto Schuh, gerente comercial para exporta??o da empresa. De acordo com ele, 75% da produ??o anual de cerca de 4,5 mil toneladas j? ? exportada, para destinos como Am?rica do Norte e Uni?o Europeia. A empresa voltou-se para os chineses por avaliar que seu produto ter? boa aceita??o. ?Eles est?o cada vez mais em busca de produtos org?nicos certificados. ? o caso do nosso mel?.
De acordo com informa??es do Mdic, no primeiro trimestre deste ano a China adquiriu R$ 226,7 milh?es em produtos de empresas alimentares e de bebidas, 8,4% menos que os US$ 247,6 milh?es registrados em 2014. No total, a China importou US$ 40,6 bilh?es em produtos brasileiros ao longo de todo o ano passado. O valor ? 11,75% menor que os US$ 46 bilh?es registrados para 2013.
Fonte: Canal do Produtor
O grupo participar? de rodadas de neg?cios na cidade de Guangzhou e exibir? produtos na Sial, feira de alimentos, bebidas e hotelaria de Xangai. O objetivo da viagem ? fechar contratos e prospectar novos clientes para o setor. Em 2014, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e servi?os produzidos em um pa?s) da China cresceu 7,4%, o menor patamar em 24 anos. No primeiro trimestre de 2015, o crescimento ficou em 7%, pior ritmo de crescimento em seis anos.
Com a economia menos aquecida, o mercado chin?s, at? ent?o principal destino das exporta??es brasileiras, passou a ocupar o segundo lugar, desbancado pelos Estados Unidos. De acordo com dados do Minist?rio do Desenvolvimento, Ind?stria e Com?rcio Exterior (Mdic), as vendas para a China ca?ram 35,4%, de US$ 9,8 bilh?es, no primeiro trimestre de 2014, para US$ 6,1 bilh?es no mesmo per?odo deste ano. Al?m de a economia do pa?s estar desacelerando, o valor em neg?cios recuou em fun??o do fen?meno de queda nos pre?os de commodities, verificado desde 2014.
O cen?rio tem levado o governo a buscar rela??es mais pr?ximas com os EUA, agora primeiro mercado consumidor dos produtos brasileiros. Mesmo assim, segundo Rafael Prado, coordenador de Promo??o de Neg?cios da Apex, ag?ncia de fomento vinculada ao Mdic, o mercado chin?s segue sendo destaque na estrat?gia comercial. ?Mesmo crescendo menos, continua sendo um crescimento importante. ? um parceiro com o qual a gente continua promovendo a??es e mantendo uma rela??o muito pr?xima. A Apex tem um escrit?rio l?. ? um mercado de mais de 1 bilh?o de pessoas?, diz.
Segundo Rafael h? um crescimento da preocupa??o com uma alimenta??o saud?vel entre os chineses, com espa?o para produtos frescos e org?nicos. Um estudo comercial da Apex indica potencial para carnes, mel, caf?s especiais e vinhos. Um ponto positivo para o Brasil ? que, no ano passado, os chineses suspenderam o embargo ? carne bovina brasileira, vigente desde 2012.
De acordo com Rafael Prado, a sele??o das empresas que participar?o da miss?o na pr?xima semana foi cuidadosa porque o mercado chin?s requer capacita??o. ?A Apex trabalhou muito criteriosamente na sele??o. ? preciso, por exemplo, ter uma embalagem apropriada e exportar para outros destinos, pois a China n?o ? um mercado para iniciantes?, afirma. Entre as empresas que participar?o da viagem est? a fabricante de mel Flora N?ctar, que ainda n?o exporta para a China.
?A gente est? tentando e com expectativa muito positiva em rela??o ? viagem?, afirma Luiz Alberto Schuh, gerente comercial para exporta??o da empresa. De acordo com ele, 75% da produ??o anual de cerca de 4,5 mil toneladas j? ? exportada, para destinos como Am?rica do Norte e Uni?o Europeia. A empresa voltou-se para os chineses por avaliar que seu produto ter? boa aceita??o. ?Eles est?o cada vez mais em busca de produtos org?nicos certificados. ? o caso do nosso mel?.
De acordo com informa??es do Mdic, no primeiro trimestre deste ano a China adquiriu R$ 226,7 milh?es em produtos de empresas alimentares e de bebidas, 8,4% menos que os US$ 247,6 milh?es registrados em 2014. No total, a China importou US$ 40,6 bilh?es em produtos brasileiros ao longo de todo o ano passado. O valor ? 11,75% menor que os US$ 46 bilh?es registrados para 2013.
Fonte: Canal do Produtor