Apoio a novas tecnologias e redu??o da burocracia poder?o transformar o Brasil num grande produtor mundial de pescado
1 de setembro de 2020
Presidente da CNA manifestou otimismo com o crescimento da produ??o interna apesar dos obst?culos ainda existentes
Bras?lia (14/04/2016) - O presidente da Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), Jo?o Martins, afirmou que o Brasil poder? ?se tornar um dos grandes produtores mundiais de peixe, saindo da ainda modesta posi??o em que se encontra atualmente no mercado internacional?, a partir da ado??o de medidas pr?ticas voltadas para o aumento da competitividade do segmento e da redu??o da burocracia. Jo?o Martins destacou a pol?tica de fortalecimento da Comiss?o Nacional de Aquicultura da CNA, ao falar no evento ?Noite do Pescado?, realizado nesta quarta-feira (13), na sede da Confedera??o.
Ele destacou a for?a da agropecu?ria brasileira e as condi??es pr?ticas que podem transformar ?o Brasil, no m?dio prazo, em dos maiores produtores de alimentos do mundo com o pescado participando dessa mudan?a estrat?gica?. J? o presidente da Comiss?o, Eduardo Ono, destacou que a produ??o mundial de pescado det?m, atualmente, a maior taxa m?dia de crescimento, 8% ao ano, superando as demais carnes, cujo aumento m?dio anual est? na faixa dos 2,6%.
A produ??o mundial dos itens que comp?em a aquicultura ? de 101 milh?es de toneladas por ano, com faturamento equivalente a US$ 166 bilh?es. Mesmo com n?meros t?o promissores, assinalou Ono, a produ??o brasileira ainda ? modesta ?ocupando o 14? lugar no ranking internacional, com oferta de 563 mil toneladas de pescado e faturamento de R$ 3 bilh?es?.
Consumo em crescimento ? A popula??o brasileira, segundo Ono, est? consumindo mais peixe e a produ??o interna ainda n?o consegue acompanhar esse ritmo de crescimento da demanda. Para dar mais competitividade ao segmento, ele destaca tr?s pontos b?sicos que precisam ser colocadas em pr?tica: a reestrutura??o da ind?stria de pescado; a simplifica??o do licenciamento ambiental; e a forma??o de cons?rcios para o desenvolvimento de novas pesquisas e inova??o tecnol?gica.
No seu entender ? fundamental ?simplificar o licenciamento ambiental, condi??o para melhorar a estrutura das ind?strias, pois somente assim vamos come?ar a crescer na atividade?. Ono explicou que ? muito burocr?tico o processo em vigor para obter autoriza??o formal ao exerc?cio legal da atividade, inibindo o crescimento do setor. A ideia da CNA ? acabar com o engessamento no processo de obten??o da licen?a ambiental, criando-se um modelo parecido com a da declara??o do Imposto de Renda. A proposta ser? levada ao Governo e, caso seja colocada em pr?tica, haver? melhorias como a redu??o do tempo gasto pelo empres?rio e custos menores.
Outra reivindica??o do segmento, segundo Eduardo Ono, ? a ado??o de medidas para simplificar o processo de inspe??o sanit?ria na aquicultura. Tais medidas, se aprovadas, teriam forte impacto na produ??o interna de pescado, reduzindo a informalidade e permitindo a consolida??o do parque industrial. O brasileiro, concluiu o presidente da Comiss?o Nacional de Aquicultura, ?est? comendo mais peixe, mas os entraves burocr?ticos e as dificuldades no acesso ao cr?dito, dentre outras quest?es, impedem o crescimento da produ??o e criam a depend?ncia ?s importa??es?.
Fonte: Canal do Produtor
Bras?lia (14/04/2016) - O presidente da Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), Jo?o Martins, afirmou que o Brasil poder? ?se tornar um dos grandes produtores mundiais de peixe, saindo da ainda modesta posi??o em que se encontra atualmente no mercado internacional?, a partir da ado??o de medidas pr?ticas voltadas para o aumento da competitividade do segmento e da redu??o da burocracia. Jo?o Martins destacou a pol?tica de fortalecimento da Comiss?o Nacional de Aquicultura da CNA, ao falar no evento ?Noite do Pescado?, realizado nesta quarta-feira (13), na sede da Confedera??o.
Ele destacou a for?a da agropecu?ria brasileira e as condi??es pr?ticas que podem transformar ?o Brasil, no m?dio prazo, em dos maiores produtores de alimentos do mundo com o pescado participando dessa mudan?a estrat?gica?. J? o presidente da Comiss?o, Eduardo Ono, destacou que a produ??o mundial de pescado det?m, atualmente, a maior taxa m?dia de crescimento, 8% ao ano, superando as demais carnes, cujo aumento m?dio anual est? na faixa dos 2,6%.
A produ??o mundial dos itens que comp?em a aquicultura ? de 101 milh?es de toneladas por ano, com faturamento equivalente a US$ 166 bilh?es. Mesmo com n?meros t?o promissores, assinalou Ono, a produ??o brasileira ainda ? modesta ?ocupando o 14? lugar no ranking internacional, com oferta de 563 mil toneladas de pescado e faturamento de R$ 3 bilh?es?.
Consumo em crescimento ? A popula??o brasileira, segundo Ono, est? consumindo mais peixe e a produ??o interna ainda n?o consegue acompanhar esse ritmo de crescimento da demanda. Para dar mais competitividade ao segmento, ele destaca tr?s pontos b?sicos que precisam ser colocadas em pr?tica: a reestrutura??o da ind?stria de pescado; a simplifica??o do licenciamento ambiental; e a forma??o de cons?rcios para o desenvolvimento de novas pesquisas e inova??o tecnol?gica.
No seu entender ? fundamental ?simplificar o licenciamento ambiental, condi??o para melhorar a estrutura das ind?strias, pois somente assim vamos come?ar a crescer na atividade?. Ono explicou que ? muito burocr?tico o processo em vigor para obter autoriza??o formal ao exerc?cio legal da atividade, inibindo o crescimento do setor. A ideia da CNA ? acabar com o engessamento no processo de obten??o da licen?a ambiental, criando-se um modelo parecido com a da declara??o do Imposto de Renda. A proposta ser? levada ao Governo e, caso seja colocada em pr?tica, haver? melhorias como a redu??o do tempo gasto pelo empres?rio e custos menores.
Outra reivindica??o do segmento, segundo Eduardo Ono, ? a ado??o de medidas para simplificar o processo de inspe??o sanit?ria na aquicultura. Tais medidas, se aprovadas, teriam forte impacto na produ??o interna de pescado, reduzindo a informalidade e permitindo a consolida??o do parque industrial. O brasileiro, concluiu o presidente da Comiss?o Nacional de Aquicultura, ?est? comendo mais peixe, mas os entraves burocr?ticos e as dificuldades no acesso ao cr?dito, dentre outras quest?es, impedem o crescimento da produ??o e criam a depend?ncia ?s importa??es?.
Fonte: Canal do Produtor