Apresenta??o de resultados e troca de experi?ncias marcam 2? dia do F?rum da ATeG do SENAR
1 de setembro de 2020
Resultados positivos precisam ser compartilhados e foi nesse clima de troca de experi?ncias que os coordenadores e supervisores da Assist?ncia T?cnica e Gerencial (ATeG) do Servi?o Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) iniciaram esta ter?a-feira (22), 2? dia do F?rum da custom rolex watches ATeG realizado em Bras?lia, na sede do Sistema CNA/SENAR.
Um dos casos de sucesso vem do Esp?rito Santo. Depois de fechar parcerias, a Administra??o Regional conseguiu, por interm?dio da Assist?ncia T?cnica, ajudar os cafeicultores da regi?o Sul do estado a agregar mais valor ao produto, que garantiu certifica??es ao caf? produzido. ?Escolhemos trabalhar com essa regi?o porque ? a mais carente de tecnologia, assist?ncia e qualidade no caf?,? explica o supervisor da ATeG Caf? do SENAR-ES, Leonardo Pirovane Vimercati. Segundo ele, o estado sofreu muito com a seca nas safras 2014/2015 e 2015/2016 e por isso, o SENAR precisou intensificar as a??es de ATeG.
?Tivemos que fazer isso para melhorar a qualidade do caf?, agregar valor ao produto e buscar parcerias para os produtores fazerem a fake rolex uk comercializa??o, pois hoje a maior parte dessa comercializa??o ? feita via atravessadores e assim o produtor perde muito na venda. Atualmente temos 15 t?cnicos de campo atendendo 349 produtores, de agricultor familiar a m?dio produtor, tanto na produ??o de conilon como ar?bica. Estamos focando na qualidade do produto, fazendo coisas simples como refor?ar o manejo para o produtor que n?o tem condi??es de fazer investimentos e, paralelo a isso, mostramos para o produtor que existem mercados diferenciados para o caf? que produz al?m da porteira da fazenda dele?, ressalta.
A partir de mar?o de 2016, com apoio do SENAR Brasil, a Regional do Esp?rito Santo iniciou o uso de uma nova ferramenta, o ISA (Indicadores de Sustentabilidade em Agrossistemas), desenvolvido pela Empresa de Pesquisa Agropecu?ria de Minas Gerais (Epamig) e apresentada no 2? F?rum da ATeG pelo pesquisador Jos? M?rio Lobo. ?Os nossos produtores gostaram muito dessa ferramenta. Percebemos que ela seria um caminho para conseguirem certifica??es e melhorar ainda mais o com?rcio do produto deles?, afirma Leonardo Vimercati. ?Com a Assist?ncia T?cnica e Gerencial do SENAR os produtores aumentaram o pre?o do caf? em at? 30% em rela??o ao valor praticado, buscando mercados diferenciados, participando de concursos, mostrando o produto deles e desmistificando a ideia de que o caf? conilon que produzem ? de baixa qualidade?, frisa o supervisor. Na Semana Internacional do Caf? realizada em Minas Gerais em outubro, um dos produtores atendidos pelo SENAR-ES ficou entre os 10 melhores do Pa?s.
Os Indicadores de Sustentabilidade em Agrossistemas (ISA) s?o uma metodologia que possibilita abordar uma propriedade rural de forma mais ampla, com todas as suas caracter?sticas ambientais e geogr?ficas, a partir de dados retirados do Cadastro Ambiental Rural (CAR). ?O ISA n?o ? apenas um formul?rio dentro da ATeG, ? um instrumento de tomada de decis?es e planejamento. S?o dados da propriedade como ?rea de prote??o permanente, de recupera??o, de reserva legal, de localiza??o da propriedade, bacia hidrogr?fica onde est? inserida, quantos m?dulos fiscais tem, etc. Com esses dados ? poss?vel adotar indicadores e, a partir de um diagn?stico, propor um plano de adequa??o ambiental e socioecon?mico da propriedade para mudar a realidade do produtor rural ?, afirma o pesquisador da Epamig e coordenador do ISA, Jos? M?rio Lobo.
A programa??o do F?rum contou ainda com a apresenta??o de outros casos de sucesso como o de Santa Catarina, que em apenas tr?s meses, est? atendendo 1.900 produtores pelos programas MAPA Leite e ATeG do SENAR. ?Iniciamos em agosto as visitas t?cnicas aos produtores rurais, fazendo o diagn?stico da propriedade, o levantamento do invent?rio de recursos e algumas medidas de impacto que melhorem a produ??o, al?m do acompanhamento gerencial e t?cnico.
? o in?cio de um trabalho muito longo e estamos trabalhando com toda for?a para que Santa Catarina entre essa atividade como uma prioridade?, pontua a supervisora do SENAR no estado, Paula Ara?jo Dias Coimbra. Segundo ela, o diferencial para os n?meros expressivos de produtores atendidos s?o a forma??o dos t?cnicos de campo e as parcerias com sindicatos rurais e agroind?strias. ?Os sindicatos fazem toda a parte da mobiliza??o e nos auxiliam na forma??o desses grupos de produtores. Temos muitas pessoas envolvidas para o sucesso desse trabalho.?
O processo de mobiliza??o tamb?m foi o diferencial em Tocantins, com experi?ncia positiva na Assist?ncia T?cnica ofertada a partir do projeto ABC Cerrado, parceria do SENAR, Minist?rio da Agricultura e Embrapa com recursos do Banco Mundial. ?A mobiliza??o era feita com semin?rios de sensibiliza??o, mas percebemos que precis?vamos fazer esse processo de outras formas tamb?m. A partir da?, fortalecemos a divulga??o, pegamos os t?cnicos de campo para fazer um trabalho de aproxima??o com o produtor e num curto per?odo de tempo conseguimos aumentar o n?mero de produtores para mais de 1400 participantes?, comemora Eudes Vieira Costa, supervisor do SENAR Tocantins.
No Maranh?o, a avalia??o positiva do programa Mapito aliada ? credibilidade do SENAR garantiu uma parceria com o governo do estado para realiza??o do Mais Produ??o. O projeto vai levar a Assist?ncia T?cnica e Gerencial do SENAR a 1550 produtores de 92 munic?pios em cinco cadeias: arroz, hortifruti, leite, carne/couro e piscicultura. Os resultados foram apresentados no f?rum pelo gerente de ATeG do SENAR Maranh?o, Epit?cio Rocha. ?O Mapito fez uma revolu??o no estado, que praticamente n?o tinha assist?ncia t?cnica continuada e com resultados. O programa deixou um legado e um aprendizado muito bom para o SENAR que j? tinha credibilidade com a realiza??o de capacita??es, mas agora, com a Assist?ncia T?cnica, essa credibilidade s? aumentou?, destaca Rocha. ?Com o Mais Produ??o, o governo quer aumentar a produ??o do estado e diminuir os n?meros de importa??o e o SENAR vai atuar nessa frente. Estamos felizes em poder fazer parte disso.?
O secret?rio executivo do SENAR, Daniel Carrara, participou da ?ltima mesa de debates e destacou a import?ncia da intera??o com entidades que possam colaborar com o trabalho desenvolvido pelo SENAR como empresas privadas de ATeG, Emater e universidades. Carrara frisou ainda a necessidade do grupo de t?cnicos criar uma rede de discuss?es. ?Voc?s precisam ser ativos, falarem, questionarem para podermos avan?ar na cria??o de um grande sistema de Assist?ncia T?cnica e Gerencial e cumprir com nosso objetivo que ? levar renda ao produtor rural.?
O 2? F?rum da ATeG terminou com a Carta de Bras?lia, documento que concentra as decis?es tomadas ao longo do evento e que ser? norteador para as a??es da Assist?ncia T?cnica e Gerencial do SENAR em 2017.
?Eu saio satisfeito com os debates e com a certeza que no mundo atual, movido pela inova??o, vamos precisar sempre atualizar a??es e processos da Assist?ncia T?cnica e Gerencial para continuar ajudando o produtor a melhorar a gest?o da propriedade e a gera??o de renda. Esse ? o nosso prop?sito com o f?rum, que j? est? na agenda de 2017 do SENAR?, concluiu o coordenador nacional de ATeG, Matheus Ferreira.
Fonte: CNA
Um dos casos de sucesso vem do Esp?rito Santo. Depois de fechar parcerias, a Administra??o Regional conseguiu, por interm?dio da Assist?ncia T?cnica, ajudar os cafeicultores da regi?o Sul do estado a agregar mais valor ao produto, que garantiu certifica??es ao caf? produzido. ?Escolhemos trabalhar com essa regi?o porque ? a mais carente de tecnologia, assist?ncia e qualidade no caf?,? explica o supervisor da ATeG Caf? do SENAR-ES, Leonardo Pirovane Vimercati. Segundo ele, o estado sofreu muito com a seca nas safras 2014/2015 e 2015/2016 e por isso, o SENAR precisou intensificar as a??es de ATeG.
?Tivemos que fazer isso para melhorar a qualidade do caf?, agregar valor ao produto e buscar parcerias para os produtores fazerem a fake rolex uk comercializa??o, pois hoje a maior parte dessa comercializa??o ? feita via atravessadores e assim o produtor perde muito na venda. Atualmente temos 15 t?cnicos de campo atendendo 349 produtores, de agricultor familiar a m?dio produtor, tanto na produ??o de conilon como ar?bica. Estamos focando na qualidade do produto, fazendo coisas simples como refor?ar o manejo para o produtor que n?o tem condi??es de fazer investimentos e, paralelo a isso, mostramos para o produtor que existem mercados diferenciados para o caf? que produz al?m da porteira da fazenda dele?, ressalta.
A partir de mar?o de 2016, com apoio do SENAR Brasil, a Regional do Esp?rito Santo iniciou o uso de uma nova ferramenta, o ISA (Indicadores de Sustentabilidade em Agrossistemas), desenvolvido pela Empresa de Pesquisa Agropecu?ria de Minas Gerais (Epamig) e apresentada no 2? F?rum da ATeG pelo pesquisador Jos? M?rio Lobo. ?Os nossos produtores gostaram muito dessa ferramenta. Percebemos que ela seria um caminho para conseguirem certifica??es e melhorar ainda mais o com?rcio do produto deles?, afirma Leonardo Vimercati. ?Com a Assist?ncia T?cnica e Gerencial do SENAR os produtores aumentaram o pre?o do caf? em at? 30% em rela??o ao valor praticado, buscando mercados diferenciados, participando de concursos, mostrando o produto deles e desmistificando a ideia de que o caf? conilon que produzem ? de baixa qualidade?, frisa o supervisor. Na Semana Internacional do Caf? realizada em Minas Gerais em outubro, um dos produtores atendidos pelo SENAR-ES ficou entre os 10 melhores do Pa?s.
Os Indicadores de Sustentabilidade em Agrossistemas (ISA) s?o uma metodologia que possibilita abordar uma propriedade rural de forma mais ampla, com todas as suas caracter?sticas ambientais e geogr?ficas, a partir de dados retirados do Cadastro Ambiental Rural (CAR). ?O ISA n?o ? apenas um formul?rio dentro da ATeG, ? um instrumento de tomada de decis?es e planejamento. S?o dados da propriedade como ?rea de prote??o permanente, de recupera??o, de reserva legal, de localiza??o da propriedade, bacia hidrogr?fica onde est? inserida, quantos m?dulos fiscais tem, etc. Com esses dados ? poss?vel adotar indicadores e, a partir de um diagn?stico, propor um plano de adequa??o ambiental e socioecon?mico da propriedade para mudar a realidade do produtor rural ?, afirma o pesquisador da Epamig e coordenador do ISA, Jos? M?rio Lobo.
A programa??o do F?rum contou ainda com a apresenta??o de outros casos de sucesso como o de Santa Catarina, que em apenas tr?s meses, est? atendendo 1.900 produtores pelos programas MAPA Leite e ATeG do SENAR. ?Iniciamos em agosto as visitas t?cnicas aos produtores rurais, fazendo o diagn?stico da propriedade, o levantamento do invent?rio de recursos e algumas medidas de impacto que melhorem a produ??o, al?m do acompanhamento gerencial e t?cnico.
? o in?cio de um trabalho muito longo e estamos trabalhando com toda for?a para que Santa Catarina entre essa atividade como uma prioridade?, pontua a supervisora do SENAR no estado, Paula Ara?jo Dias Coimbra. Segundo ela, o diferencial para os n?meros expressivos de produtores atendidos s?o a forma??o dos t?cnicos de campo e as parcerias com sindicatos rurais e agroind?strias. ?Os sindicatos fazem toda a parte da mobiliza??o e nos auxiliam na forma??o desses grupos de produtores. Temos muitas pessoas envolvidas para o sucesso desse trabalho.?
O processo de mobiliza??o tamb?m foi o diferencial em Tocantins, com experi?ncia positiva na Assist?ncia T?cnica ofertada a partir do projeto ABC Cerrado, parceria do SENAR, Minist?rio da Agricultura e Embrapa com recursos do Banco Mundial. ?A mobiliza??o era feita com semin?rios de sensibiliza??o, mas percebemos que precis?vamos fazer esse processo de outras formas tamb?m. A partir da?, fortalecemos a divulga??o, pegamos os t?cnicos de campo para fazer um trabalho de aproxima??o com o produtor e num curto per?odo de tempo conseguimos aumentar o n?mero de produtores para mais de 1400 participantes?, comemora Eudes Vieira Costa, supervisor do SENAR Tocantins.
No Maranh?o, a avalia??o positiva do programa Mapito aliada ? credibilidade do SENAR garantiu uma parceria com o governo do estado para realiza??o do Mais Produ??o. O projeto vai levar a Assist?ncia T?cnica e Gerencial do SENAR a 1550 produtores de 92 munic?pios em cinco cadeias: arroz, hortifruti, leite, carne/couro e piscicultura. Os resultados foram apresentados no f?rum pelo gerente de ATeG do SENAR Maranh?o, Epit?cio Rocha. ?O Mapito fez uma revolu??o no estado, que praticamente n?o tinha assist?ncia t?cnica continuada e com resultados. O programa deixou um legado e um aprendizado muito bom para o SENAR que j? tinha credibilidade com a realiza??o de capacita??es, mas agora, com a Assist?ncia T?cnica, essa credibilidade s? aumentou?, destaca Rocha. ?Com o Mais Produ??o, o governo quer aumentar a produ??o do estado e diminuir os n?meros de importa??o e o SENAR vai atuar nessa frente. Estamos felizes em poder fazer parte disso.?
O secret?rio executivo do SENAR, Daniel Carrara, participou da ?ltima mesa de debates e destacou a import?ncia da intera??o com entidades que possam colaborar com o trabalho desenvolvido pelo SENAR como empresas privadas de ATeG, Emater e universidades. Carrara frisou ainda a necessidade do grupo de t?cnicos criar uma rede de discuss?es. ?Voc?s precisam ser ativos, falarem, questionarem para podermos avan?ar na cria??o de um grande sistema de Assist?ncia T?cnica e Gerencial e cumprir com nosso objetivo que ? levar renda ao produtor rural.?
O 2? F?rum da ATeG terminou com a Carta de Bras?lia, documento que concentra as decis?es tomadas ao longo do evento e que ser? norteador para as a??es da Assist?ncia T?cnica e Gerencial do SENAR em 2017.
?Eu saio satisfeito com os debates e com a certeza que no mundo atual, movido pela inova??o, vamos precisar sempre atualizar a??es e processos da Assist?ncia T?cnica e Gerencial para continuar ajudando o produtor a melhorar a gest?o da propriedade e a gera??o de renda. Esse ? o nosso prop?sito com o f?rum, que j? est? na agenda de 2017 do SENAR?, concluiu o coordenador nacional de ATeG, Matheus Ferreira.
Fonte: CNA