Avicultores inovam para reduzir o custo de produ??o
1 de setembro de 2020
A falta de chuvas relevantes e as altas temperaturas influencia diretamente nas cadeias produtivas, desde a produ??o de energia at? na agricultura e pecu?ria. Por isso, ? importante fazer o uso consciente da eletricidade, em todas as atividades. Na regi?o Serrana, alguns avicultores tomaram uma iniciativa ousada e o resultado j? come?a a aparecer.
Por dia, um lote de galinhas precisa, em m?dia, de 16 horas de luminosidade para ter uma produ??o regular. A falta de luz necess?ria acarreta em uma baixa produtividade e a qualidade tamb?m ficar pior. Isso ? o que explica veterin?rio da Coopeavi, Tarc?sio Sim?es. ?A luminosidade influencia diretamente no consumo de ra??o, favorecendo a ingest?o necess?ria de nutrientes durante o dia e, consequentemente, aumentando produtividade dos ovos e uniformidade do lote?.
A solu??o mais comum para suprir a necessidade de luz s?o as l?mpadas instaladas dentro dos galp?es. Dependendo do dia e da quantidade de aves alojadas, ? preciso manter todas as l?mpadas acesas, mesmo durante o dia. Com isso, o consumo de energia acaba sendo um dos vil?es no custo de produ??o na avicultura de postura.
Fomos visitar as duas granjas para ver de perto os resultados, uma em Rio Lamego (Santa Maria de Jetib?) e outra em Caldeir?o (Santa Teresa), nas propriedades dos avicultores Solimar Berger e Fabr?cio de Oliveira, respectivamente.
Em busca de alternativas para economizar, ambos aceitaram fazer um experimento proposto pelos veterin?rios da Coopeavi e trocar parte das telhas de amianto por telhas transparentes. ?Fizemos um teste com duas telhas transparentes por quatro meses e deu muito certo?, afirma Solimar, que depois do teste adotou o m?todo e praticamente n?o utiliza mais energia el?trica durante o dia. Al?m disso, a produtividade em sua granja aumentou. ?Tivemos um aumento imediato de 2% na produtividade?, comenta.
Na granja do Fabr?cio, a economia de energia ? de 10 horas por dia. ?Estou trabalhando com dois galp?es, um com 7 mil e o outro com 14 mil aves. Neste segundo, a luz precisava ficar ligada o dia todo (6h ?s 17h), principalmente em dias nublados ou chuvosos, com as novas telhas instaladas, n?o h? necessidade de ligar as l?mpadas neste per?odo?, disse o avicultor Fabr?cio Oliveira.
Ele ainda nos disse que houve melhorias em outras frentes, como na secagem mais r?pida dos estercos, diminui??o da prolifera??o de moscas e uma redu??o de refugos (aves fracas), diminuindo assim a mortalidade.
?Percebemos uma melhora no esterco, antes o esterco do meio da granja tinha mais umidade, o que favorecia a prolifera??o de lavas e moscas. Com a instala??o das telhas, percebemos que a secagem do mesmo est? sendo mais r?pida e com isso, diminuiu a quantidade de moscas.?, disse.
Para o Solimar, ?o investimento inicial ? um pouco mais alto, porque tem que mexer em toda a estrutura do telhado da granja, mas em m?dio prazo o investimento compensa?. O retorno do capital investido ? di?rio. ?N?o levantamos em valores concretos o quanto conseguimos ganhar, mas s? a produtividade elevou cerca de 3%?, argumenta Fabr?cio. ?De imediato parece at? pouco um aumento de 2 ou 3%, mas se a gente somar essas diferen?as di?rias com a redu??o da conta de luz, no final do m?s teremos uma altera??o positiva na rentabilidade da atividade?, complementa.
Na visita ? granja do Solimar, ele nos explicou como fez a distribui??o das telhas no galp?o para garantir uma luminosidade uniforme. ?Instalamos uma telha transparente a cada dois metros, alternando o lado (esquerdo e direito)?. Com isso o tempo de l?mpadas acesas reduziu 25%.
Ambos tinham uma preocupa??o com rela??o a ao aumento da temperatura no ambiente interno dos alojamentos. Por isso, o Fabr?cio optou por comprar telhas espec?ficas, que permite passar a luminosidade e n?o ret?m o calor. J? o Solimar, pintou as telhas com tinta branca durante os experimentos, o resultado n?o foi satisfat?rio, por isso, tamb?m instalou as telhas com caracter?stica espec?ficas.
A pr?pria Coopeavi est? adotando esse m?todo novo. ?Na Recria substitu?mos algumas telhas em busca de obter melhores resultados zoot?cnicos e economia de energia el?trica?, aponta Sim?es.
Fonte: Revista Safra ES
Por dia, um lote de galinhas precisa, em m?dia, de 16 horas de luminosidade para ter uma produ??o regular. A falta de luz necess?ria acarreta em uma baixa produtividade e a qualidade tamb?m ficar pior. Isso ? o que explica veterin?rio da Coopeavi, Tarc?sio Sim?es. ?A luminosidade influencia diretamente no consumo de ra??o, favorecendo a ingest?o necess?ria de nutrientes durante o dia e, consequentemente, aumentando produtividade dos ovos e uniformidade do lote?.
A solu??o mais comum para suprir a necessidade de luz s?o as l?mpadas instaladas dentro dos galp?es. Dependendo do dia e da quantidade de aves alojadas, ? preciso manter todas as l?mpadas acesas, mesmo durante o dia. Com isso, o consumo de energia acaba sendo um dos vil?es no custo de produ??o na avicultura de postura.
Fomos visitar as duas granjas para ver de perto os resultados, uma em Rio Lamego (Santa Maria de Jetib?) e outra em Caldeir?o (Santa Teresa), nas propriedades dos avicultores Solimar Berger e Fabr?cio de Oliveira, respectivamente.
Em busca de alternativas para economizar, ambos aceitaram fazer um experimento proposto pelos veterin?rios da Coopeavi e trocar parte das telhas de amianto por telhas transparentes. ?Fizemos um teste com duas telhas transparentes por quatro meses e deu muito certo?, afirma Solimar, que depois do teste adotou o m?todo e praticamente n?o utiliza mais energia el?trica durante o dia. Al?m disso, a produtividade em sua granja aumentou. ?Tivemos um aumento imediato de 2% na produtividade?, comenta.
Na granja do Fabr?cio, a economia de energia ? de 10 horas por dia. ?Estou trabalhando com dois galp?es, um com 7 mil e o outro com 14 mil aves. Neste segundo, a luz precisava ficar ligada o dia todo (6h ?s 17h), principalmente em dias nublados ou chuvosos, com as novas telhas instaladas, n?o h? necessidade de ligar as l?mpadas neste per?odo?, disse o avicultor Fabr?cio Oliveira.
Ele ainda nos disse que houve melhorias em outras frentes, como na secagem mais r?pida dos estercos, diminui??o da prolifera??o de moscas e uma redu??o de refugos (aves fracas), diminuindo assim a mortalidade.
?Percebemos uma melhora no esterco, antes o esterco do meio da granja tinha mais umidade, o que favorecia a prolifera??o de lavas e moscas. Com a instala??o das telhas, percebemos que a secagem do mesmo est? sendo mais r?pida e com isso, diminuiu a quantidade de moscas.?, disse.
Para o Solimar, ?o investimento inicial ? um pouco mais alto, porque tem que mexer em toda a estrutura do telhado da granja, mas em m?dio prazo o investimento compensa?. O retorno do capital investido ? di?rio. ?N?o levantamos em valores concretos o quanto conseguimos ganhar, mas s? a produtividade elevou cerca de 3%?, argumenta Fabr?cio. ?De imediato parece at? pouco um aumento de 2 ou 3%, mas se a gente somar essas diferen?as di?rias com a redu??o da conta de luz, no final do m?s teremos uma altera??o positiva na rentabilidade da atividade?, complementa.
Na visita ? granja do Solimar, ele nos explicou como fez a distribui??o das telhas no galp?o para garantir uma luminosidade uniforme. ?Instalamos uma telha transparente a cada dois metros, alternando o lado (esquerdo e direito)?. Com isso o tempo de l?mpadas acesas reduziu 25%.
Ambos tinham uma preocupa??o com rela??o a ao aumento da temperatura no ambiente interno dos alojamentos. Por isso, o Fabr?cio optou por comprar telhas espec?ficas, que permite passar a luminosidade e n?o ret?m o calor. J? o Solimar, pintou as telhas com tinta branca durante os experimentos, o resultado n?o foi satisfat?rio, por isso, tamb?m instalou as telhas com caracter?stica espec?ficas.
A pr?pria Coopeavi est? adotando esse m?todo novo. ?Na Recria substitu?mos algumas telhas em busca de obter melhores resultados zoot?cnicos e economia de energia el?trica?, aponta Sim?es.
Fonte: Revista Safra ES