Avicultura bate recordes hist?ricos em 2011, anuncia Ubabef
1 de setembro de 2020
A Uni?o Brasileira de Avicultura (Ubabef) anunciou nesta segunda, dia 9, as estat?sticas consolidadas do setor av?cola em 2011. Os n?meros finais da produ??o de carne de frango fecharam em 13,058 milh?es de toneladas, o que representa um crescimento de 6,8% em rela??o a 2010 e um recorde na hist?ria do setor.
Com este desempenho o Brasil, terceiro maior produtor mundial de carne de frango, encurtou ainda mais a dist?ncia que o separa da China, o segundo pa?s no ranking, abaixo dos Estados Unidos. De acordo com proje??es do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produ??o chinesa de carne de frango teria somado 13,2 milh?es de toneladas em 2011, contra 16,757 milh?es da norte-americana.
A diferen?a que separa o Brasil da China caiu, portanto, de 320 mil toneladas em 2010 para 142 mil toneladas em 2011. E a expectativa ? de que 2012 termine com o Brasil na segunda posi??o do ranking mundial de produtores de carne de frango. Nas exporta??es, uma das apostas ? ampliar a participa??o no mercado chin?s que, neste ano, comprou quase 200 mil toneladas de carne de frango do pa?s. Atualmente, 24 unidades est?o habilitadas a exportar para a na??o asi?tica. Segundo a Ubabef, mais 41 devem ser liberadas nos pr?ximos meses. Segundo o presidente executivo da entidade, Francisco Turra, outra aposta ? a abertura de outros mercados no continente, como Indon?sia, Mal?sia e Camboja.
? Esses mercados come?am de maneira mais modesta, mas a tend?ncia ? como a China, que come?ou com 23 mil toneladas e hoje a gente tem 200 mil, 300 mil depois. O importante ? abrir ? avalia.
Merece destaque, tamb?m, o fato de que o principal cliente da carne de frango produzida pela avicultura nacional ? mesmo o consumidor brasileiro. Em 2011, 69,8% da produ??o foram destinados ao mercado interno, contemplado com os mesmos elevados padr?es de qualidade e sanidade conferidos ao produto destinado ao mercado internacional.
? A performance da produ??o av?cola em 2011 ? fruto da verdadeira revolu??o verificada na avicultura brasileira nas ?ltimas d?cadas ? frisa.
Nas vendas para o Exterior, o crescimento em volume foi de 3,2%, em 3,94 milh?es de toneladas. A redu??o de mercados como R?ssia, por causa do embargo, e Egito, pela instabilidade pol?tica, foi compensada pelo crescimento nas vendas para pa?ses como Ar?bia Saudita, China e Jap?o, ainda segundo Turra. A receita com as vendas externas de carne de frango aumentou 21,2% em rela??o a 2010.
? Cresceu a receita, porque, enquanto o d?lar estava a R$ 1,56, n?s tivemos que brigar para repor o pre?o em d?lar e deu. Era tal a demanda no mundo que a gente conseguiu repor ? explica.
Perspectivas
Com rela??o ?s perspectivas para 2012 o Presidente Executivo da Ubabef destacou que, devido ?s incertezas da economia mundial, as empresas do setor est?o adotando uma postura conservadora, prevendo um crescimento de at? 2% tanto na produ??o quando nos volumes exportados.
Turra tamb?m destacou que, no caso do mercado externo, diante da falta de perspectiva de aumento da participa??o e de ganhos expressivos de market share no com?rcio internacional de carne de frango ? em 2011 a participa??o do Brasil chegou a 40,2% ? o foco da Ubabef ser? trabalhar pelo aumento da competitividade e da rentabilidade do setor.
? Isto passa, por exemplo, pela melhoria da infraestrutura log?stica do pa?s, e com este objetivo j? entregamos um documento com quase 70 proposi??es ao Governo Federal. Tamb?m ? necess?rio adequar nossa matriz tribut?ria, outra ?rea onde estamos em grande desvantagem frente a concorrentes internacionais. As recentes Medidas Provis?rias 552 e 556, por exemplo, elevam os custos de processamento do farelo de soja, um dos principais insumos av?colas. S?o campos em que precisamos avan?ar no sentido de estimular a avicultura nacional ? enfatizou Turra.
Uma das principais preocupa??es do setor ? com o pre?o do milho, que responde por 65% da ra??o animal. Turra afirmou que, por conta da quebra da primeira safra, os custos de produ??o do setor tendem a ficar mais altos.
? No Sul, essa estiagem dizimou cerca de 60% do plantio do insumo na regi?o. O cen?rio da primeira safra de milho est? indiscutivelmente comprometido e os custos de produ??o de frango v?o ficar, nesse per?odo, mais caros ? disse.
Ele lembrou, no entanto, que o pa?s planta duas safras de milho e que aguarda uma boa produ??o na safrinha, o que amenizar? os custos de produ??o da cadeia do frango.
Fonte: Rural BR
Com este desempenho o Brasil, terceiro maior produtor mundial de carne de frango, encurtou ainda mais a dist?ncia que o separa da China, o segundo pa?s no ranking, abaixo dos Estados Unidos. De acordo com proje??es do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produ??o chinesa de carne de frango teria somado 13,2 milh?es de toneladas em 2011, contra 16,757 milh?es da norte-americana.
A diferen?a que separa o Brasil da China caiu, portanto, de 320 mil toneladas em 2010 para 142 mil toneladas em 2011. E a expectativa ? de que 2012 termine com o Brasil na segunda posi??o do ranking mundial de produtores de carne de frango. Nas exporta??es, uma das apostas ? ampliar a participa??o no mercado chin?s que, neste ano, comprou quase 200 mil toneladas de carne de frango do pa?s. Atualmente, 24 unidades est?o habilitadas a exportar para a na??o asi?tica. Segundo a Ubabef, mais 41 devem ser liberadas nos pr?ximos meses. Segundo o presidente executivo da entidade, Francisco Turra, outra aposta ? a abertura de outros mercados no continente, como Indon?sia, Mal?sia e Camboja.
? Esses mercados come?am de maneira mais modesta, mas a tend?ncia ? como a China, que come?ou com 23 mil toneladas e hoje a gente tem 200 mil, 300 mil depois. O importante ? abrir ? avalia.
Merece destaque, tamb?m, o fato de que o principal cliente da carne de frango produzida pela avicultura nacional ? mesmo o consumidor brasileiro. Em 2011, 69,8% da produ??o foram destinados ao mercado interno, contemplado com os mesmos elevados padr?es de qualidade e sanidade conferidos ao produto destinado ao mercado internacional.
? A performance da produ??o av?cola em 2011 ? fruto da verdadeira revolu??o verificada na avicultura brasileira nas ?ltimas d?cadas ? frisa.
Nas vendas para o Exterior, o crescimento em volume foi de 3,2%, em 3,94 milh?es de toneladas. A redu??o de mercados como R?ssia, por causa do embargo, e Egito, pela instabilidade pol?tica, foi compensada pelo crescimento nas vendas para pa?ses como Ar?bia Saudita, China e Jap?o, ainda segundo Turra. A receita com as vendas externas de carne de frango aumentou 21,2% em rela??o a 2010.
? Cresceu a receita, porque, enquanto o d?lar estava a R$ 1,56, n?s tivemos que brigar para repor o pre?o em d?lar e deu. Era tal a demanda no mundo que a gente conseguiu repor ? explica.
Perspectivas
Com rela??o ?s perspectivas para 2012 o Presidente Executivo da Ubabef destacou que, devido ?s incertezas da economia mundial, as empresas do setor est?o adotando uma postura conservadora, prevendo um crescimento de at? 2% tanto na produ??o quando nos volumes exportados.
Turra tamb?m destacou que, no caso do mercado externo, diante da falta de perspectiva de aumento da participa??o e de ganhos expressivos de market share no com?rcio internacional de carne de frango ? em 2011 a participa??o do Brasil chegou a 40,2% ? o foco da Ubabef ser? trabalhar pelo aumento da competitividade e da rentabilidade do setor.
? Isto passa, por exemplo, pela melhoria da infraestrutura log?stica do pa?s, e com este objetivo j? entregamos um documento com quase 70 proposi??es ao Governo Federal. Tamb?m ? necess?rio adequar nossa matriz tribut?ria, outra ?rea onde estamos em grande desvantagem frente a concorrentes internacionais. As recentes Medidas Provis?rias 552 e 556, por exemplo, elevam os custos de processamento do farelo de soja, um dos principais insumos av?colas. S?o campos em que precisamos avan?ar no sentido de estimular a avicultura nacional ? enfatizou Turra.
Uma das principais preocupa??es do setor ? com o pre?o do milho, que responde por 65% da ra??o animal. Turra afirmou que, por conta da quebra da primeira safra, os custos de produ??o do setor tendem a ficar mais altos.
? No Sul, essa estiagem dizimou cerca de 60% do plantio do insumo na regi?o. O cen?rio da primeira safra de milho est? indiscutivelmente comprometido e os custos de produ??o de frango v?o ficar, nesse per?odo, mais caros ? disse.
Ele lembrou, no entanto, que o pa?s planta duas safras de milho e que aguarda uma boa produ??o na safrinha, o que amenizar? os custos de produ??o da cadeia do frango.
Fonte: Rural BR