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Avicultura e suinocultura t?m alta de vendas e exporta??es
1 de setembro de 2020

Na contram?o da crise, a avicultura e a suinocultura brasileiras celebram bons resultados de vendas internas e externas no primeiro semestre deste ano. Segundo dados da Associa??o Brasileira de Prote?na Animal (ABPA), a exporta??o de carne de frango cresceu 2% e o consumo dom?stico do produto registrou alta de 0,5% no per?odo, enquanto a carne su?na, cujo mercado interno remunerou melhor nos primeiros seis meses do ano, obteve alta de 2,5% no consumo dom?stico e queda de 5,3% nas vendas externas.

"O aumento do pre?o da carne bovina, que acumula alta de 20,8%, favoreceu os nossos neg?cios no pa?s. Com o bolso mais apertado, o consumidor brasileiro mudou de h?bitos e passou a consumir mais carne de frango e carne su?na, que s?o mais acess?veis, e tiveram reajustes inferiores a 5%", afirma Francisco Turra, presidente da ABPA, mencionando que, no mercado externo, o que vem abrindo boas perspectivas para a prote?na animal brasileira s?o os problemas sanit?rios enfrentados por v?rios pa?ses, inclusive, grandes players do mercado global.
"Atualmente h? 45 pa?ses afetados pela influenza avi?ria, entre eles os Estados Unidos, o maior produtor mundial, que diminuiu seu volume de exporta??es em 8,5% at? maio deste ano - um volume equivalente a 350 mil toneladas. Desta forma, o Brasil acaba se destacando como o grande repositor nessa falta de mercadoria", explica, mencionando que na suinocultura casos de peste su?na e afto-sa de alguns pa?ses exportadores v?m abrindo espa?o para o produto nacional, que vem se destacando pela confiabilidade.

A ABPA projeta um incremento de 3% na produ??o de carne de frango, que deve atingir os 13 milh?es de toneladas - volume equivalente ? produ??o da China, segundo maior produtor mundial. Tamb?m est? otimista em rela??o ?s exporta??es, estimando um aumento de 5% nos volumes embarcados, sobretudo por causa das importa??es da China, que saltaram de uma m?dia mensal de consumo de 17 mil toneladas, no primeiro semestre de 2014, para 24 mil toneladas no mesmo per?odo deste ano. "Al?m disso, o Oriente M?dio, principal mercado consumidor da carne de frango brasileira, registrou um aumento de 6,5% em suas compras no primeiro semestre de 2015, no comparativo com o mesmo per?odo do ano passado, atingindo 719,5 mil toneladas", ressalta. Gra?as ? influenza vi?ria e ao c?mbio favor?vel, em breve o Brasil vai passar a exportar ovos para os Estados Unidos", disse Ricardo Santin, vice-presidente de Aves da ABPA, acrescentando que os produtores brasileiros est?o em fase de negocia??o com os americanos e que ainda n?o h? prazos estabelecidos. Embora t?mida, a exporta??o de ovos cresceu 41,9% no primeiro semestre do ano, em rela??o ao mesmo per?odo de 2014, somando 7 mil toneladas e uma receita de US$ 9,2 milh?es, montante 29,1% superior ao do semestre do ano passado. J? a exporta??o de carne de peru subiu 7,8% no semestre, mas com retra??o de receita de 7,6%.

Apesar de ter registrado resultados negativos nas exporta??es no primeiro semestre, os produtores de carne su?na estimam um aumento de 3% no volume de vendas externas at? o final do ano. "H? uma tend?ncia de aumento dos embarques para a R?ssia, principal pa?s consumidor da carne su?na brasileira, respons?vel por 43% das nossas importa??es, s? no primeiro semestre os embarques russos aumentaram 15,5% no primeiro semestre", afirma Turra, citando que os patamares de produ??o da suinocultura devem se manter ligeiramente mais altos do que os registrados em 2014, superando 3,5 milh?es de toneladas. Segundo o executivo, h? perspectivas de abertura de mercado da Coreia do Sul para o produto brasileiro e um aumento das vendas para o Jap?o e a retomada de neg?cios com a ?frica do Sul.

Apesar da queda das receitas das exporta??es em d?lar no semestre, as exporta??es de carne de frango registraram alta de 18% em reais, totalizando R$ 10,22 bilh?es. A mesma situa??o foi observada no faturamento das vendas externas de carne su?na. As receitas em reais do segmento somaram R$ 1,6 bilh?o, montante 2,5% superior ao registrado no mesmo periodo de 2014. Mas em d?lar a receita recuou 21,8%.

O aumento do pre?o da carne bovina, que acumula alta de 20,8%, favoreceu os nossos neg?cios no pa?s. Com o bolso mais apertado, o consumidor brasileiro mudou de h?bitos" Francisco Turra - Presidente da ABPA.

Fonte: Canal do Produtor

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