BB quer fim das renegocia??es
No cen?rio de maior concentra??o e concorr?ncia banc?ria agravado pela crise financeira internacional, o Banco do Brasil (BB), principal agente financiador do agroneg?cio, cobra a reformula??o da pol?tica de cr?dito agr?cola e o fim das sucessivas renegocia??es e prorroga??es das d?vidas rurais. O BB sofre com as prorroga??es porque tem de aumentar no balan?o o provisionamento para cr?ditos de liquida??o duvidosa.
Em entrevista ao Estado, o vice-presidente de agroneg?cios do BB, Luis Carlos Guedes Pinto, reconheceu que o sistema de financiamento atual, altamente dependente de um ?nico agente financeiro, n?o "conv?m" ao BB, que ? um banco comercial, com capital aberto e tem de prestar contas aos seus acionistas. "Como temos tido essa s?rie de prorroga??es, o risco do produtor rural se agrava. Com o agravamento do risco da opera??o, o custo para o agente financeiro ? muito maior. As provis?es do BB aumentaram muito nos ?ltimos anos."
H? duas semanas, Guedes Pinto lan?ou, em encontro na Federa??o da Ind?stria do Estado de S?o Paulo (Fiesp), uma proposta de reformula??o do atual modelo de refinanciamento agr?cola. Ontem, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, apoiou a reformula??o do sistema, mas disse que n?o h? defini??o sobre as medidas. "Elas est?o sendo examinadas. Ainda n?o ? poss?vel dizer se s?o fact?veis ou n?o."
A id?ia ? que as propostas sejam submetidas ao governo no in?cio de 2009. Al?m do BB, a COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB) tamb?m estuda alternativas ante a crise global, que imp?s uma nova realidade ao agroneg?cio brasileiro.
No caso do cr?dito agr?cola, Guedes Pinto disse que seria mais salutar para o Sistema Financeiro Nacional que o cr?dito agr?cola n?o ficasse t?o concentrado no BB, que hoje responde por 62,7% do total. "N?o ? bom para o banco nem para o sistema. ? prefer?vel ter mais agentes no financiamento."
Na avalia??o de Guedes Pinto, o BB tem um duplo desafio: ser um banco do governo, agente de desenvolvimento, com forte presen?a na agricultura. E, ao mesmo tempo, um banco comercial, com a??es na bolsa, e ter de apresentar desempenho.
Em entrevista ao Estado, o vice-presidente de agroneg?cios do BB, Luis Carlos Guedes Pinto, reconheceu que o sistema de financiamento atual, altamente dependente de um ?nico agente financeiro, n?o "conv?m" ao BB, que ? um banco comercial, com capital aberto e tem de prestar contas aos seus acionistas. "Como temos tido essa s?rie de prorroga??es, o risco do produtor rural se agrava. Com o agravamento do risco da opera??o, o custo para o agente financeiro ? muito maior. As provis?es do BB aumentaram muito nos ?ltimos anos."
H? duas semanas, Guedes Pinto lan?ou, em encontro na Federa??o da Ind?stria do Estado de S?o Paulo (Fiesp), uma proposta de reformula??o do atual modelo de refinanciamento agr?cola. Ontem, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, apoiou a reformula??o do sistema, mas disse que n?o h? defini??o sobre as medidas. "Elas est?o sendo examinadas. Ainda n?o ? poss?vel dizer se s?o fact?veis ou n?o."
A id?ia ? que as propostas sejam submetidas ao governo no in?cio de 2009. Al?m do BB, a COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB) tamb?m estuda alternativas ante a crise global, que imp?s uma nova realidade ao agroneg?cio brasileiro.
No caso do cr?dito agr?cola, Guedes Pinto disse que seria mais salutar para o Sistema Financeiro Nacional que o cr?dito agr?cola n?o ficasse t?o concentrado no BB, que hoje responde por 62,7% do total. "N?o ? bom para o banco nem para o sistema. ? prefer?vel ter mais agentes no financiamento."
Na avalia??o de Guedes Pinto, o BB tem um duplo desafio: ser um banco do governo, agente de desenvolvimento, com forte presen?a na agricultura. E, ao mesmo tempo, um banco comercial, com a??es na bolsa, e ter de apresentar desempenho.