Brasil adota padr?o internacional para rastrear bovinos por radiofrequ?ncia
1 de setembro de 2020
O Minist?rio de Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa) acaba de adotar normas internacionais para padronizar a identifica??o de bovinos por radiofrequ?ncia. A medida deve favorecer as exporta??es de carne bovina para mercados que exigem a rastreabilidade, a exemplo da Uni?o Europeia, bem como facilitar a gest?o de rebanhos em propriedades rurais brasileiras. A identifica??o individual do animal ? semelhante a um ?passaporte?: ? ?nica e garante a origem daquele bovino no mundo todo.
Todo bovino brasileiro rastreado ter? um c?digo que come?a com o n?mero 076 e segue com mais 12 d?gitos. O ?076? identifica os animais procedentes do Brasil ? semelhante ao +55 do sistema de telefonia internacional. O n?mero ? registrado em microchips implant?veis, brincos eletr?nicos, bolus intra-ruminal ou bottoms. Esses dispositivos possuem um microchip que permite a leitura por radiofrequ?ncia, otimizando o processo de manejo de campo.
A instru??o normativa n? 5, de 8 de janeiro de 2018, cria o Banco Central de Dados de Identifica??o Animal, que vai controlar e fornecer os c?digos para a rastreabilidade. O pecuarista interessado em obter esses c?digos poder? escolher as empresas fornecedoras dos dispositivos, desde que elas sejam credenciadas pelo Mapa.
As normas que tratam do processo de rastreabilidade e do uso de dispositivos seguem padr?o internacional da ISO (Organiza??o Internacional de Normaliza??o). Os pesquisadores Waldomiro Barioni J?nior e Marcela de Mello Brand?o Vinholis, da Embrapa Pecu?ria Sudeste (S?o Carlos-SP), fazem parte de uma Comiss?o de Estudos que fez a tradu??o t?cnica do ingl?s para o portugu?s e a adapta??o do conte?do para a realidade brasileira.
Essa Comiss?o de Estudos sobre a Identifica??o Eletr?nica de Animais por radiofrequ?ncia, que faz parte do Comit? Brasileiro de Tratores, M?quinas Agr?colas e Florestais da ABNT (Associa??o Brasileira de Normas T?cnicas), ? coordenada h? 19 anos pelo pesquisador Washington Luiz de Barros Melo, da Embrapa Instrumenta??o (S?o Carlos-SP). Tamb?m fazem parte do grupo os pesquisadores Paulo Cruvinel (Embrapa Instrumenta??o) e Fernando Cardoso (Embrapa Pecu?ria Sul, de Bag?-RS), o advogado e pecuarista Alain Moreau e o engenheiro Carlos Machado, diretor da Animalltag de S?o Carlos, como representante industrial e t?cnico.
PARCERIAS
Os cientistas da Embrapa t?m uma participa??o importante nessa comiss?o. Al?m da tradu??o e adapta??o das normas ISO em NBR (neste caso, a ISO 14766:2012), tamb?m contribuem para sugerir altera??es em normas durante reuni?es internacionais da ISO.
A Embrapa Pecu?ria Sudeste tem coordenado projetos em parceira com a iniciativa privada para o desenvolvimento, teste e valida??o de dispositivos eletr?nicos para a identifica??o de animais por radiofrequ?ncia e para a gera??o de sistemas que auxiliem a rastreabilidade e a integra??o de tr?s elos da cadeia da carne: pecuaristas, barreiras sanit?rias e frigor?fico.
HIST?RICO
Marcela explica que a ades?o dos pecuaristas ao sistema oficial de rastreabilidade de bovinos no Brasil passou a ser volunt?ria a partir de 2006, quando a Instru??o Normativa 17 foi publicada em 13 de julho. O Sistema Brasileiro de Identifica??o e Certifica??o de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) organiza e armazena os dados dos animais identificados e cadastrados em uma Base Nacional de Dados (BND), certifica as propriedades rurais que aderiram ao sistema oficial da rastreabilidade e ? reconhecido por mercados que exigem informa??es sobre a proced?ncia da carne.
Diversos pa?ses produtores e exportadores de carne e leite usam a identifica??o eletr?nica por radiofrequ?ncia como um dos tipos de dispositivos aceitos para a identifica??o de animais, com crit?rios espec?ficos, a exemplo dos Estados Unidos, Brasil, Nova Zel?ndia, Canad?, Austr?lia e outros. Apesar de o Brasil ter um sistema oficial de rastreabilidade, o pa?s ainda n?o exige oficialmente que ele seja adotado como forma de identifica??o obrigat?ria.
Por?m, o uso dessa inova??o pode otimizar o sistema de rastreabilidade brasileiro, aumentar a confiabilidade da fiscaliza??o e da informa??o, bem como promover uma gest?o mais eficiente da produ??o de bovinos por produtores brasileiros.
Fonte: Campo Vivo
Todo bovino brasileiro rastreado ter? um c?digo que come?a com o n?mero 076 e segue com mais 12 d?gitos. O ?076? identifica os animais procedentes do Brasil ? semelhante ao +55 do sistema de telefonia internacional. O n?mero ? registrado em microchips implant?veis, brincos eletr?nicos, bolus intra-ruminal ou bottoms. Esses dispositivos possuem um microchip que permite a leitura por radiofrequ?ncia, otimizando o processo de manejo de campo.
A instru??o normativa n? 5, de 8 de janeiro de 2018, cria o Banco Central de Dados de Identifica??o Animal, que vai controlar e fornecer os c?digos para a rastreabilidade. O pecuarista interessado em obter esses c?digos poder? escolher as empresas fornecedoras dos dispositivos, desde que elas sejam credenciadas pelo Mapa.
As normas que tratam do processo de rastreabilidade e do uso de dispositivos seguem padr?o internacional da ISO (Organiza??o Internacional de Normaliza??o). Os pesquisadores Waldomiro Barioni J?nior e Marcela de Mello Brand?o Vinholis, da Embrapa Pecu?ria Sudeste (S?o Carlos-SP), fazem parte de uma Comiss?o de Estudos que fez a tradu??o t?cnica do ingl?s para o portugu?s e a adapta??o do conte?do para a realidade brasileira.
Essa Comiss?o de Estudos sobre a Identifica??o Eletr?nica de Animais por radiofrequ?ncia, que faz parte do Comit? Brasileiro de Tratores, M?quinas Agr?colas e Florestais da ABNT (Associa??o Brasileira de Normas T?cnicas), ? coordenada h? 19 anos pelo pesquisador Washington Luiz de Barros Melo, da Embrapa Instrumenta??o (S?o Carlos-SP). Tamb?m fazem parte do grupo os pesquisadores Paulo Cruvinel (Embrapa Instrumenta??o) e Fernando Cardoso (Embrapa Pecu?ria Sul, de Bag?-RS), o advogado e pecuarista Alain Moreau e o engenheiro Carlos Machado, diretor da Animalltag de S?o Carlos, como representante industrial e t?cnico.
PARCERIAS
Os cientistas da Embrapa t?m uma participa??o importante nessa comiss?o. Al?m da tradu??o e adapta??o das normas ISO em NBR (neste caso, a ISO 14766:2012), tamb?m contribuem para sugerir altera??es em normas durante reuni?es internacionais da ISO.
A Embrapa Pecu?ria Sudeste tem coordenado projetos em parceira com a iniciativa privada para o desenvolvimento, teste e valida??o de dispositivos eletr?nicos para a identifica??o de animais por radiofrequ?ncia e para a gera??o de sistemas que auxiliem a rastreabilidade e a integra??o de tr?s elos da cadeia da carne: pecuaristas, barreiras sanit?rias e frigor?fico.
HIST?RICO
Marcela explica que a ades?o dos pecuaristas ao sistema oficial de rastreabilidade de bovinos no Brasil passou a ser volunt?ria a partir de 2006, quando a Instru??o Normativa 17 foi publicada em 13 de julho. O Sistema Brasileiro de Identifica??o e Certifica??o de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) organiza e armazena os dados dos animais identificados e cadastrados em uma Base Nacional de Dados (BND), certifica as propriedades rurais que aderiram ao sistema oficial da rastreabilidade e ? reconhecido por mercados que exigem informa??es sobre a proced?ncia da carne.
Diversos pa?ses produtores e exportadores de carne e leite usam a identifica??o eletr?nica por radiofrequ?ncia como um dos tipos de dispositivos aceitos para a identifica??o de animais, com crit?rios espec?ficos, a exemplo dos Estados Unidos, Brasil, Nova Zel?ndia, Canad?, Austr?lia e outros. Apesar de o Brasil ter um sistema oficial de rastreabilidade, o pa?s ainda n?o exige oficialmente que ele seja adotado como forma de identifica??o obrigat?ria.
Por?m, o uso dessa inova??o pode otimizar o sistema de rastreabilidade brasileiro, aumentar a confiabilidade da fiscaliza??o e da informa??o, bem como promover uma gest?o mais eficiente da produ??o de bovinos por produtores brasileiros.
Fonte: Campo Vivo