Brasil deve causar d?ficit global de caf? na pr?xima temporada
1 de setembro de 2020
Institui??es influentes no mercado internacional acreditam que o pa?s n?o conseguir? mais colher as 60 milh?es de sacas estimadas h? poucos meses. Com pre?os em queda, produtores podaram cafezais excessivamente para diminuir custos com a colheita deste ano.
O plano do Brasil para colher cerca de 60 milh?es de sacas de caf? na temporada 2014/15, que come?a em outubro, n?o deve ser concretizado. A constata??o ? da Volcafe, divis?o da trading internacional ED&F Man, que atua nesse segmento, e tamb?m do Citigroup.
As duas institui??es reduziram nesta segunda-feira (6) suas estimativas para a colheita brasileira, ainda a maior do mundo, e influenciaram o comportamento dos pre?os internacionais. Para o Citigroup, a produ??o do gr?o no pa?s ficar? num intervalo de 52,6 milh?es de sacas a 53,2 milh?es, contra uma previs?o inicial de 58,5 milh?es de sacas. J? a Vocafe ? mais pessimista e aposta numa safra de 51 milh?es de sacas, contra 60 milh?es projetadas em novembro.
A redu??o est? associada a um estresse sofrido pelas planta??es nos dois ?ltimos ciclos, al?m do excesso de podas, que deve pressionar o potencial produtivo das ?rvores. Os produtores brasileiros realizaram cortes excessivos para baixar os custos de colheita e para estimular a safra na pr?xima temporada.
No ?ltimo ano, com a oferta ampliada, os pre?os pagos aos agricultores despencaram a ponto de n?o cobrir os custos de produ??o da cultura. O tipo ar?bica caiu 20% em 2013. O Paran?, quinto maior produtor nacional, erradicou mais de dois ter?os da ?rea plantada com o fruto depois da geada negra registrada em 2013 e tamb?m por conta da desvaloriza??o do produto no mercado.
Especialistas acreditam, no entanto, que se a redu??o na produ??o brasileira for confirmada na pr?xima temporada, os pre?os tendem a subir. A Vocafe acredita que o d?ficit global de caf? ser? de cerca de 5 milh?es de sacas, ante um excedente de 6 milh?es de sacas no ano anterior.
Para Sterling Smith, especialista em futuros do Citigroup, os pre?os futuros do caf? ar?bica na Bolsa de Nova York podem ser negociados em at? US$ 1,47 a libra ainda neste ano. Ela aposta que o d?ficit no fornecimento ser? de 3 milh?es a 4 milh?es de sacas no pr?ximo ciclo. No curto prazo, as cota??es devem ficar entre US$ 1,15 e US$ 1,25 a libra, refletindo o quadro de oferta ampliada.
De 2009 a 2013, o Brasil elevou sua colheita anual dos 39,4 milh?es de sacas para 49,15 milh?es de sacas, conforme hist?rico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Na pr?xima quinta-feira (9), a estatal divulga novo levantamento, ser? a primeira estimativa para o ciclo de 2014.
Fonte: Campo Vivo
O plano do Brasil para colher cerca de 60 milh?es de sacas de caf? na temporada 2014/15, que come?a em outubro, n?o deve ser concretizado. A constata??o ? da Volcafe, divis?o da trading internacional ED&F Man, que atua nesse segmento, e tamb?m do Citigroup.
As duas institui??es reduziram nesta segunda-feira (6) suas estimativas para a colheita brasileira, ainda a maior do mundo, e influenciaram o comportamento dos pre?os internacionais. Para o Citigroup, a produ??o do gr?o no pa?s ficar? num intervalo de 52,6 milh?es de sacas a 53,2 milh?es, contra uma previs?o inicial de 58,5 milh?es de sacas. J? a Vocafe ? mais pessimista e aposta numa safra de 51 milh?es de sacas, contra 60 milh?es projetadas em novembro.
A redu??o est? associada a um estresse sofrido pelas planta??es nos dois ?ltimos ciclos, al?m do excesso de podas, que deve pressionar o potencial produtivo das ?rvores. Os produtores brasileiros realizaram cortes excessivos para baixar os custos de colheita e para estimular a safra na pr?xima temporada.
No ?ltimo ano, com a oferta ampliada, os pre?os pagos aos agricultores despencaram a ponto de n?o cobrir os custos de produ??o da cultura. O tipo ar?bica caiu 20% em 2013. O Paran?, quinto maior produtor nacional, erradicou mais de dois ter?os da ?rea plantada com o fruto depois da geada negra registrada em 2013 e tamb?m por conta da desvaloriza??o do produto no mercado.
Especialistas acreditam, no entanto, que se a redu??o na produ??o brasileira for confirmada na pr?xima temporada, os pre?os tendem a subir. A Vocafe acredita que o d?ficit global de caf? ser? de cerca de 5 milh?es de sacas, ante um excedente de 6 milh?es de sacas no ano anterior.
Para Sterling Smith, especialista em futuros do Citigroup, os pre?os futuros do caf? ar?bica na Bolsa de Nova York podem ser negociados em at? US$ 1,47 a libra ainda neste ano. Ela aposta que o d?ficit no fornecimento ser? de 3 milh?es a 4 milh?es de sacas no pr?ximo ciclo. No curto prazo, as cota??es devem ficar entre US$ 1,15 e US$ 1,25 a libra, refletindo o quadro de oferta ampliada.
De 2009 a 2013, o Brasil elevou sua colheita anual dos 39,4 milh?es de sacas para 49,15 milh?es de sacas, conforme hist?rico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Na pr?xima quinta-feira (9), a estatal divulga novo levantamento, ser? a primeira estimativa para o ciclo de 2014.
Fonte: Campo Vivo