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Brasil exporta volume recorde de caf? em outubro, aponta Secex
1 de setembro de 2020

O Brasil exportou um volume recorde de caf? verde em outubro, com neg?cios favorecidos pelas boas cota??es do produto no mercado internacional, mostraram dados da Secretaria de Com?rcio Exterior (Secex) nesta segunda-feira.

O pa?s embarcou 3,09 milh?es de sacas no m?s passado, superando a marca hist?rica anterior, de 3,08 milh?es de sacas registrada em outubro de 2010.

Em setembro de 2014, o volume exportado foi de 2,76 milh?es de sacas, e em outubro de 2013, de 2,92 milh?es de sacas.

O recorde do maior exportador global de caf? ocorreu em um m?s em que as cota??es do produto registraram a m?xima de mais de dois anos e meio na bolsa de Nova York, impulsionadas por preocupa??es quanto ? qualidade e o volume da safra do Brasil em 2014 e em 2015, ap?s longos per?odos recentes de seca nas regi?es produtoras do pa?s.

"O c?mbio ainda n?o afetou os embarques, mas com certeza os pre?os de Nova York foram o fator que mais ajudou. Temos um estoque de passagem alto. Os produtores t?m capacidade de vender esse caf?", avaliou o diretor comercial da Exportadora de Caf? Guaxup?, Jo?o Carlos Hopp J?nior, em Minas Gerais.

O d?lar registrou em outubro o maior patamar em v?rios anos.

"Teoricamente, se o d?lar se fortaleceu em rela??o ao real, significa mais reais para pagar a quem produz o caf?. Mas a? fica uma disputa para quem vai ficar com essa diferen?a (entre agricultor, exportador e comprador internacional)", disse o diretor do Escrit?rio Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes Jr., especializado em corretagem de caf?, em Santos (SP).

Com a colheita do caf? ar?bica encerrada, outubro tem sido, em anos recentes, o m?s de maiores embarques do Brasil, segundo dados hist?ricos da Secex analisados pela Reuters.

"Ainda vamos ter tr?s meses de bons embarques, at? porque normalmente seria o per?odo de maiores exporta??es", lembrou Hopp J?nior.

Neste per?odo, segundo ele, ser? poss?vel "auditar" o tamanho da safra brasileira em 2014 --da qual as estimativas do mercado e de produtores variaram bastante--, cruzando-se o volume embarcado e os estoques mantidos no pa?s, antes do in?cio da colheita de 2015.

Para Carvalhaes, a safra do pr?ximo ano ainda ? muito incerta, ap?s v?rios meses de d?ficit h?drico nas lavouras em 2014.

"Essa gera??o nunca enfrentou uma seca como essa. Todos esperam chegar janeiro, para ver o que vai acontecer", disse.

Fonte: Reuters

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