Brasil pode se tornar o maior produtor de Carne bovina do mundo
1 de setembro de 2020
O rebanho brasileiro j? ? formado por mais de 212 milh?es de animais e continua em crescimento. Nesta sexta-feira (15/07), ? comemorado o Dia do Pecuarista
A cadeia produtiva brasileira da carne bovina movimenta cerca de R$ 167,5 bilh?es, por ano, e gera aproximadamente 7 milh?es de empregos. O setor produz 9,5 milh?es de toneladas, sendo 7,6 milh?es destinadas ao mercado interno e 1,8 milh?o exportadas para mais de 140 pa?ses, segundo dados do Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa). Nos pr?ximos cinco anos, o Brasil pode ser o maior produtor de carne bovina do mundo, superando os Estados Unidos, que atualmente ocupam o primeiro lugar no ranking.
Diante desses dados, o Brasil tem motivos de sobra para celebrar o Dia Nacional do Pecuarista, comemorado nesta sexta (15/07). A data foi institu?da pela Lei n? 11.716/2008. A Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA) e as federa??es de agricultura e pecu?ria parabenizam a todos os pecuaristas pela contribui??o e empenho dedicados ? produ??o brasileira, que se destaca no cen?rio econ?mico mundial.
?? importante refor?ar que vivemos em um pa?s com dimens?es continentais e de clima tropical. H? alguns anos optamos por implantar um modelo de pecu?ria, no qual se produz bovinos com sustentabilidade e produtividade de refer?ncia mundial, refor?ando a voca??o do Brasil em v?rias cadeias produtivas do agroneg?cio. Al?m disso, nossa principal base econ?mica ? a pecu?ria que j? demonstra resultados expressivos ao utilizar a tecnologia a pasto para criar boi?.
Andr? Bartocci, pecuarista em Mato Grosso do Sul e
terceiro diretor secret?rio da FAMASUL.
Informa??es do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE) mostram que o rebanho bovino brasileiro possui mais de 212 milh?es de cabe?as. Os cincos maiores estados produtores s?o: Mato Grosso, com 28 milh?es de cabe?as; Minas Gerais, com 23 milh?es; Goi?s, com 21 milh?es; Mato Grosso do Sul, com 21 milh?es e Par?, com 19 milh?es.
O rebanho nacional ? formado por ra?as zebu?nas, taurinas e asi?ticas, tanto para produ??o de carne, quanto para produ??o de leite. Com aptid?o para corte, nas zebu?nas, considera-se predominantemente a ra?a nelore, seguida da guzer?, brahman, tabapu?, sindi e indubrasil. Entre as principais ra?as taurinas est?o a aberdeen-angus, hereford & braford, brangus, simental, limousin, charol?s e a ra?a wagyu, de origem asi?tica. E com habilidade para leite s?o criadas as ra?as zebu?nas gir leiteiro e girolando e as ra?as taurinas holandesa e jersey.
?Sou mineiro e estou em Mato Grosso h? 18 anos. Tenho orgulho desta terra e principalmente de produzir na regi?o Centro-Oeste respons?vel pelo maior rebanho de bovinos do pa?s. A pecu?ria brasileira ? um bra?o forte do setor do agroneg?cio. Produzimos emprego, contribu?mos para a balan?a comercial e ajudamos a sustentar a economia do nosso pa?s. Fazemos parte de uma atividade humana respons?vel pela produ??o de alimentos e bens de consumo que s?o
fundamentais para a vida humana?.
Jo?o Oliveira Gouveia Neto, pecuarista no munic?pio de C?ceres,
Regi?o Oeste de Mato Grosso.
COMISS?O NACIONAL DE BOVINOCULTURA DE CORTE - A Comiss?o Nacional de Bovinocultura de Corte, da CNA, trabalha pelo desenvolvimento do setor, com vistas ao aumento da produ??o e ? sanidade animal. A revis?o do Programa Nacional de Erradica??o da Febre Aftosa (PNEFA) do Mapa est? entre as a??es da Comiss?o. Na ?rea da competitividade, tem atuado na amplia??o de ?reas habilitadas para exporta??o de carne bovina in natura para Uni?o Europeia; tamb?m tem trabalhado na amplia??o das exporta??es de material gen?tico, de bovinos vivos e na elabora??o de proposta de classifica??o de carca?as bovinas no Brasil; no projeto Campo Futuro, promove o levantamento de custos de produ??o da bovinocultura de corte; na promo??o comercial, atua na homologa??o do regulamento da Cota Hilton 481 para exporta??o de carne para Uni?o Europeia e na ?rea de pol?ticas p?blicas para o setor, realiza a??es para otimizar linhas e recursos para cr?ditos de custeio e investimento. Para este ano, a Comiss?o pretende acompanhar o avan?o da recaracteriza??o dos circuitos pecu?rios, por meio da revis?o do Programa Nacional de Erradica??o da Febre Aftosa a ser estabelecida em reuni?es regionais com toda a cadeia local, assim como a homologa??o dos estados de Rond?nia, Tocantins e Distrito Federal como ?reas habilitadas para a exporta??o de carne bovina in natura para Uni?o Europeia, al?m de outras a??es.
Segundo o presidente da Comiss?o Nacional de Bovinocultura de Corte, Antonio Pitangui de Salvo, ?o Brasil cada vez mais se estabelece como fornecedor de alimento para o mundo e a pecu?ria de corte tamb?m assume import?ncia socioecon?mica cada vez maior. O pa?s est? localizado em uma ?rea tropical favor?vel para a produ??o de alimentos, durante todo o ano, oferecendo oportunidade para o aumento da produ??o nacional em sistemas cada vez mais intensivos e integrados evitando assim a abertura de novas ?reas de pastagem?, afirma. Todo esse avan?o ? demonstrado nas exporta??es nacionais de carne bovina que cresceram 737% em 14 anos, passando de US$ 779 milh?es, em 2000, para US$ 6,4 bilh?es, no ano de 2014. O Brasil ? l?der mundial em vendas externas do produto, com 21% do total.
?A pecu?ria, hoje, ? uma das atividades de menor risco dentro do agroneg?cio. Primeiro porque ? menos dependente do clima do que as lavouras e, segundo, porque com a nova era da exporta??o, deixamos de ser ref?ns do mercado interno. Temos ?timos clientes l? fora, inclusive para s?mens e embri?es, frutos de melhoramentos gen?ticos. As perspectivas s?o as melhores poss?veis: um bezerro que, h? tr?s anos, custava R$ 500, hoje custa R$ 1.500?.
Paulo Em?lio, pecuarista em Minas Gerais e presidente da
Comiss?o T?cnica de Pecu?ria de Corte da FAEMG.
"A pecu?ria ? raiz heroica da ocupa??o das terras brasileiras. Cumpriu seu papel hist?rico no passado, cumpre seu papel hoje, integrando de forma ?nica ganhos de produtividade e sustentabilidade. O pecuarista brasileiro permanece her?i. Merece o respeito, a admira??o e o reconhecimento do Brasil e do mundo."
Maur?cio Veloso, pecuarista em Goi?s.
PROTOCOLOS DE RASTREABILIDADE - De ades?o volunt?ria, o protocolo de rastreabilidade ? o primeiro passo para suprir um grande anseio dos produtores de gado no que diz respeito ? remunera??o diferenciada pela qualidade da carca?a. O objetivo ? remunerar o produtor rural por meio de bonifica??o paga pela associa??o de ra?a ou pela pr?pria ind?stria ao verificar determinadas caracter?sticas de carca?a que ir?o resultar em cortes com qualidade diferenciada para o mercado nacional ou mesmo que ter?o como destino mercados internacionais.
Para participar de um protocolo de rastreabilidade de ades?o volunt?ria o produtor rural dever? realizar seu cadastro no sistema de rastreabilidade da CNA (http://rastreabilidade.cnabrasil.org.br/) e selecionar o protocolo que desejar, de acordo com a possibilidade de atendimento dos requisitos estabelecidos. Ao aderir a um protocolo, o produtor rural ser? orientado a enviar seus animais para serem abatidos em planta frigor?fica participante do programa e que possui um t?cnico especializado na avalia??o das carca?as para classifica??o/desclassifica??o de acordo com os requisitos do protocolo. Ap?s ter seus animais abatidos, o produtor rural receber?, al?m do valor da cota??o do animal, a bonifica??o pelas carca?as classificadas no protocolo de rastreabilidade que ele aderiu.
Com participa??o das Federa??es da Agricultura e Pecu?ria dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais e Goi?s.
Fonte: Canal do Produtor
A cadeia produtiva brasileira da carne bovina movimenta cerca de R$ 167,5 bilh?es, por ano, e gera aproximadamente 7 milh?es de empregos. O setor produz 9,5 milh?es de toneladas, sendo 7,6 milh?es destinadas ao mercado interno e 1,8 milh?o exportadas para mais de 140 pa?ses, segundo dados do Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa). Nos pr?ximos cinco anos, o Brasil pode ser o maior produtor de carne bovina do mundo, superando os Estados Unidos, que atualmente ocupam o primeiro lugar no ranking.
Diante desses dados, o Brasil tem motivos de sobra para celebrar o Dia Nacional do Pecuarista, comemorado nesta sexta (15/07). A data foi institu?da pela Lei n? 11.716/2008. A Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA) e as federa??es de agricultura e pecu?ria parabenizam a todos os pecuaristas pela contribui??o e empenho dedicados ? produ??o brasileira, que se destaca no cen?rio econ?mico mundial.
?? importante refor?ar que vivemos em um pa?s com dimens?es continentais e de clima tropical. H? alguns anos optamos por implantar um modelo de pecu?ria, no qual se produz bovinos com sustentabilidade e produtividade de refer?ncia mundial, refor?ando a voca??o do Brasil em v?rias cadeias produtivas do agroneg?cio. Al?m disso, nossa principal base econ?mica ? a pecu?ria que j? demonstra resultados expressivos ao utilizar a tecnologia a pasto para criar boi?.
Andr? Bartocci, pecuarista em Mato Grosso do Sul e
terceiro diretor secret?rio da FAMASUL.
Informa??es do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE) mostram que o rebanho bovino brasileiro possui mais de 212 milh?es de cabe?as. Os cincos maiores estados produtores s?o: Mato Grosso, com 28 milh?es de cabe?as; Minas Gerais, com 23 milh?es; Goi?s, com 21 milh?es; Mato Grosso do Sul, com 21 milh?es e Par?, com 19 milh?es.
O rebanho nacional ? formado por ra?as zebu?nas, taurinas e asi?ticas, tanto para produ??o de carne, quanto para produ??o de leite. Com aptid?o para corte, nas zebu?nas, considera-se predominantemente a ra?a nelore, seguida da guzer?, brahman, tabapu?, sindi e indubrasil. Entre as principais ra?as taurinas est?o a aberdeen-angus, hereford & braford, brangus, simental, limousin, charol?s e a ra?a wagyu, de origem asi?tica. E com habilidade para leite s?o criadas as ra?as zebu?nas gir leiteiro e girolando e as ra?as taurinas holandesa e jersey.
?Sou mineiro e estou em Mato Grosso h? 18 anos. Tenho orgulho desta terra e principalmente de produzir na regi?o Centro-Oeste respons?vel pelo maior rebanho de bovinos do pa?s. A pecu?ria brasileira ? um bra?o forte do setor do agroneg?cio. Produzimos emprego, contribu?mos para a balan?a comercial e ajudamos a sustentar a economia do nosso pa?s. Fazemos parte de uma atividade humana respons?vel pela produ??o de alimentos e bens de consumo que s?o
fundamentais para a vida humana?.
Jo?o Oliveira Gouveia Neto, pecuarista no munic?pio de C?ceres,
Regi?o Oeste de Mato Grosso.
COMISS?O NACIONAL DE BOVINOCULTURA DE CORTE - A Comiss?o Nacional de Bovinocultura de Corte, da CNA, trabalha pelo desenvolvimento do setor, com vistas ao aumento da produ??o e ? sanidade animal. A revis?o do Programa Nacional de Erradica??o da Febre Aftosa (PNEFA) do Mapa est? entre as a??es da Comiss?o. Na ?rea da competitividade, tem atuado na amplia??o de ?reas habilitadas para exporta??o de carne bovina in natura para Uni?o Europeia; tamb?m tem trabalhado na amplia??o das exporta??es de material gen?tico, de bovinos vivos e na elabora??o de proposta de classifica??o de carca?as bovinas no Brasil; no projeto Campo Futuro, promove o levantamento de custos de produ??o da bovinocultura de corte; na promo??o comercial, atua na homologa??o do regulamento da Cota Hilton 481 para exporta??o de carne para Uni?o Europeia e na ?rea de pol?ticas p?blicas para o setor, realiza a??es para otimizar linhas e recursos para cr?ditos de custeio e investimento. Para este ano, a Comiss?o pretende acompanhar o avan?o da recaracteriza??o dos circuitos pecu?rios, por meio da revis?o do Programa Nacional de Erradica??o da Febre Aftosa a ser estabelecida em reuni?es regionais com toda a cadeia local, assim como a homologa??o dos estados de Rond?nia, Tocantins e Distrito Federal como ?reas habilitadas para a exporta??o de carne bovina in natura para Uni?o Europeia, al?m de outras a??es.
Segundo o presidente da Comiss?o Nacional de Bovinocultura de Corte, Antonio Pitangui de Salvo, ?o Brasil cada vez mais se estabelece como fornecedor de alimento para o mundo e a pecu?ria de corte tamb?m assume import?ncia socioecon?mica cada vez maior. O pa?s est? localizado em uma ?rea tropical favor?vel para a produ??o de alimentos, durante todo o ano, oferecendo oportunidade para o aumento da produ??o nacional em sistemas cada vez mais intensivos e integrados evitando assim a abertura de novas ?reas de pastagem?, afirma. Todo esse avan?o ? demonstrado nas exporta??es nacionais de carne bovina que cresceram 737% em 14 anos, passando de US$ 779 milh?es, em 2000, para US$ 6,4 bilh?es, no ano de 2014. O Brasil ? l?der mundial em vendas externas do produto, com 21% do total.
?A pecu?ria, hoje, ? uma das atividades de menor risco dentro do agroneg?cio. Primeiro porque ? menos dependente do clima do que as lavouras e, segundo, porque com a nova era da exporta??o, deixamos de ser ref?ns do mercado interno. Temos ?timos clientes l? fora, inclusive para s?mens e embri?es, frutos de melhoramentos gen?ticos. As perspectivas s?o as melhores poss?veis: um bezerro que, h? tr?s anos, custava R$ 500, hoje custa R$ 1.500?.
Paulo Em?lio, pecuarista em Minas Gerais e presidente da
Comiss?o T?cnica de Pecu?ria de Corte da FAEMG.
"A pecu?ria ? raiz heroica da ocupa??o das terras brasileiras. Cumpriu seu papel hist?rico no passado, cumpre seu papel hoje, integrando de forma ?nica ganhos de produtividade e sustentabilidade. O pecuarista brasileiro permanece her?i. Merece o respeito, a admira??o e o reconhecimento do Brasil e do mundo."
Maur?cio Veloso, pecuarista em Goi?s.
PROTOCOLOS DE RASTREABILIDADE - De ades?o volunt?ria, o protocolo de rastreabilidade ? o primeiro passo para suprir um grande anseio dos produtores de gado no que diz respeito ? remunera??o diferenciada pela qualidade da carca?a. O objetivo ? remunerar o produtor rural por meio de bonifica??o paga pela associa??o de ra?a ou pela pr?pria ind?stria ao verificar determinadas caracter?sticas de carca?a que ir?o resultar em cortes com qualidade diferenciada para o mercado nacional ou mesmo que ter?o como destino mercados internacionais.
Para participar de um protocolo de rastreabilidade de ades?o volunt?ria o produtor rural dever? realizar seu cadastro no sistema de rastreabilidade da CNA (http://rastreabilidade.cnabrasil.org.br/) e selecionar o protocolo que desejar, de acordo com a possibilidade de atendimento dos requisitos estabelecidos. Ao aderir a um protocolo, o produtor rural ser? orientado a enviar seus animais para serem abatidos em planta frigor?fica participante do programa e que possui um t?cnico especializado na avalia??o das carca?as para classifica??o/desclassifica??o de acordo com os requisitos do protocolo. Ap?s ter seus animais abatidos, o produtor rural receber?, al?m do valor da cota??o do animal, a bonifica??o pelas carca?as classificadas no protocolo de rastreabilidade que ele aderiu.
Com participa??o das Federa??es da Agricultura e Pecu?ria dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais e Goi?s.
Fonte: Canal do Produtor