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Brasil pode ter problemas com caf? em 2018, alertam exportadores
1 de setembro de 2020

Redu??o da oferta do gr?o entre 2016 e 2017, por causa de seca e baixa produtividade, dever? comprometer estoques para o pr?ximo ano

A tr?s meses do in?cio da colheita de 2017, os exportadores brasileiros de caf? j? emitem um alerta para o pr?ximo ano. Com a redu??o da oferta do produto em 2016, resultado de uma seca que diminuiu a produ??o nos cafezais, e a bienalidade negativa esperada para este ano (quando o campo naturalmente colhe menos), o pa?s poder? ter problemas na entressafra de 2018, disse o presidente do Conselho de Exportadores de Caf? (Cecaf?), Nelson Carvalhaes. Ele e outros dirigentes da entidade apresentaram ? imprensa, nesta quarta-feira (11/1), o balan?o das exporta??es no ano passado e lan?aram as primeiras expectativas para 2017 e 2018. De acordo com Carvalhaes, o primeiro e segundo trimestres do ano que vem ser?o dif?ceis, ?porque j? estamos trabalhando com estoques muito baixos e sem d?vida ficar?o muito reduzidos para a entressafra?, disse o executivo.

O Cecaf? n?o faz estimativas para as reservas de caf? do Brasil, mas acredita que neste ano, com uma produ??o sazonalmente menor, o pa?s tende a continuar ?queimando? parte dos estoques para abastecer o mercado, o que deve manter os pre?os do gr?o em alta. Em dezembro de 2015, os estoques p?blicos de caf? do Brasil eram 1,6 milh?o sacas. O volume caiu 1 milh?o de sacas, para 600 mil sacas. Os dados s?o da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Exporta??es de lado

Em rela??o ?s vendas para outros pa?ses, os exportadores esperam que a performance brasileira em 2017 seja muito semelhante a do ano passado, quando o pa?s despachou para o mercado internacional 34 milh?es de sacas de caf?, 8% menos que o recorde de 37 milh?es de sacas embarcadas em 2015. A queda no volume reflete a baixa disponibilidade do caf? robusta/conilon, de qualidade superior. A venda desse tipo caiu 86% entre janeiro e dezembro de 2016, de 4,2 milh?o de sacas em 2015 para 580 mil sacas. J? as exporta??es do tipo ar?bica cresceram 1,2% no mesmo per?odo, saindo de 29,2 milh?es de sacas em 2015 para 29,5 milh?es de sacas.

A alta no pre?o do gr?o, resultado da safra reduzida, amenizou a queda da receita com as exporta??es, que no ano passadou foi de US$ 5,4 bilh?es, ante US$ 6,1 bilh?es registrados em 2015. A valoriza??o do gr?o no mercado brasileiro foi um fator que pesou sobre as vendas externas, disse o presidente do Cecaf?. "O pre?o interno subiu muito e n?o fomos mais competitivos l? fora", afirmou Carvalhaes.

As estat?sticas levantadas pelos exportadores mostram que, entre os principais clientes brasileiros, somente R?ssia, Jap?o e Canad? aumentaram suas compras no ano passado -- 18%, 2,5% e 0,7%, respectivamente. Os Estados Unidos, ainda principal destino do gr?o, reduziram em 17% as importa??es de caf? do Brasil.

Fonte: Revista Globo Rural

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