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Brasil pode ter risco insignificante para Vaca Louca
1 de setembro de 2020

Sanidade. Parecer foi decidido durante reuni?o da OIE no in?cio de fevereiro. O Brasil nunca registrou casos da doen?a

A Comiss?o Cient?fica para Enfermidades dos Animais da Organiza??o Mundial de Sa?de Animal (OIE) concluiu que o Brasil re?ne condi??es para mudar a sua classifica??o para Encefalopatia Espongiforme Bovina - EEB (conhecida vulgarmente como doen?a da Vaca Louca) do atual risco controlado para insignificante. O parecer favor?vel foi decidido durante reuni?o da Comiss?o Cient?fica da OIE realizada entre os dias 13 e 17 de fevereiro, na sede da entidade, em Paris.

A confirma??o definitiva da altera??o do status sanit?rio brasileiro ainda depende de um per?odo de consulta perante os 178 pa?ses-membros da OIE. Durante 60 dias, os delegados da entidade poder?o solicitar informa??es complementares ou fazer questionamentos ? OIE. Caso n?o existam obje??es fundamentadas, a Comiss?o Cient?fica apresentar? a recomenda??o para a mudan?a durante a Assembl?ia Mundial de Delegados da organiza??o, marcada para o pr?ximo m?s de maio.

O pedido do Brasil ? encaminhado no dia 28 de outubro de 2011 ? foi avaliado pelo grupo ad hoc EEB da entidade, que recomendou o reconhecimento do pa?s como tendo risco insignificante da doen?a em conformidade com o C?digo Sanit?rio dos Animais Terrestres.

Segundo o Departamento de Sa?de Animal (DSA) do Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa), com a mudan?a o Brasil passar? a fazer parte de um grupo seleto de 15 pa?ses dentre todos os integrantes da OIE. A altera??o favorecer? a retomada do mercado de tripas para a Uni?o Europeia, a exporta??o de animais vivos e de carne in natura com osso para pa?ses que hoje vetam a entrada de produtos brasileiros com o argumento de o pa?s estar classificado como risco controlado. De acordo com o diretor do DSA, Guilherme Marques, mesmo para mercados de interesse para os quais a classifica??o de risco insignificante n?o ? determinante, a mudan?a ter? um ?impacto moral? e contribuir? nas negocia??es, al?m de tornar os produtos mais competitivos, pois haver? redu??o de custos atribu?dos ?s certifica??es adicionais requisitadas pelos mercados consumidores.

O Brasil nunca registrou casos de Vaca Louca, pois, al?m de ter a maior parte do seu rebanho criado ? pasto, aplica ainda medidas recomendadas internacionalmente de vigil?ncia e de mitiga??o de risco, onde se ressalta a coleta de aproximadamente 23 mil amostras para o teste da Vaca Louca ao longo de 2004 e 2010, intervalo m?nimo solicitado pela OIE. Nos ?ltimos sete anos tamb?m n?o houve nenhuma importa??o de bovinos vivos ou de farinha de ruminantes de pa?ses considerados de risco para a doen?a. ?N?o basta dizer que n?o tem a doen?a, h? que demonstrar, pois a aus?ncia de evid?ncia n?o significa evid?ncia da aus?ncia?, ressalta Marques.

Fonte: Agrovalor

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