Brasil precisa qualificar m?o de obra no campo para ganhar mercado
1 de setembro de 2020
A lideran?a do Brasil no fornecimento global de alimentos nas pr?ximas d?cadas passa necessariamente por uma qualifica??o imediata da m?o de obra rural. A avalia??o ? de especialistas que participaram nesta semana da 14? edi??o do Congresso Brasileiro do Agroneg?cio (Abag), em S?o Paulo. O problema, segundo eles, ? central e envolve tanto o ganho de produtividade, como a redu??o do desperd?cio e dos custos de produ??o. ?Os funcion?rios das fazendas precisam lidar cada vez mais com mais tecnologias, desafiando tamb?m a gest?o dos neg?cios. Para usar a oportunidade que surgir? precisamos desenvolver capital humano para essa agricultura de 365 dias por ano. A log?stica ? um problema mais f?cil de enfrentar do que o da m?o de obra?, define o s?cio-diretor da Agroconsult, Andr? Pessoa. ?Os maquin?rios de hoje s?o tocados com GPS, computador de bordo, ? muito mais complexo e o operador muitas vezes n?o tem qualifica??o para a atividade, mas n?o ? culpa dele?, acrescenta o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues.
O tema reacende no momento em que a Organiza??o das Na??es Unidas para Alimenta??o e Agricultura (FAO) elevou sua proje??o para a popula??o mundial em 2050, para 9,7 bilh?es. O Brasil, segundo a entidade, poder? subir ao topo no ranking das exporta??es globais de alimentos, devido ao seu potencial. Apesar do crescimento cont?nuo das safras nos ?ltimos anos, na opini?o dos debatedores, o pa?s n?o tem estrat?gia para assumir essa posi??o. ?A ?ltima vez que tivemos uma estrat?gia foi durante o governo Geisel. A lei do cr?dito ? de 1965; A do seguro ? de 2003. Mas estou otimista. Temos hoje uma ministra que entende do assunto e ? amiga da presidente?, disse Rodrigues sobre K?tia Abreu, que comanda a pasta da Agricultura desde janeiro. ?Demoramos de sete a dez anos na aprova??o de patentes para uma nova tecnologia?, destaca Renato Buranello, s?cio do Demarest Advogados.
O deputado federal Marcos Montes, presidente da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), teme que a atual turbul?ncia pol?tica e econ?mica pela qual o pa?s vem passando fa?am o agroneg?cio perder for?a. ?O meu medo ?, por quest?es burocr?ticas e ideol?gicas, que voltemos no tempo?, resume. ?No ano passado, a crise j? existia. Os custos subiram mais este ano e ainda assim vamos plantar novamente a maior ?rea e vamos fazer, de novo, uma safra recorde?, rebateu Rodrigues, tirando aplausos dos presentes no evento. ?Acabando com os ransos ideol?gicos, podemos ter um ambiente prop?cio ao setor. Temos uma oportunidade extraordin?ria pela frente. Entretanto, teremos de passar por uma destrui??o quase total do pa?s?, disse Pessoa.
Fonte: Revista Globo Rural
O tema reacende no momento em que a Organiza??o das Na??es Unidas para Alimenta??o e Agricultura (FAO) elevou sua proje??o para a popula??o mundial em 2050, para 9,7 bilh?es. O Brasil, segundo a entidade, poder? subir ao topo no ranking das exporta??es globais de alimentos, devido ao seu potencial. Apesar do crescimento cont?nuo das safras nos ?ltimos anos, na opini?o dos debatedores, o pa?s n?o tem estrat?gia para assumir essa posi??o. ?A ?ltima vez que tivemos uma estrat?gia foi durante o governo Geisel. A lei do cr?dito ? de 1965; A do seguro ? de 2003. Mas estou otimista. Temos hoje uma ministra que entende do assunto e ? amiga da presidente?, disse Rodrigues sobre K?tia Abreu, que comanda a pasta da Agricultura desde janeiro. ?Demoramos de sete a dez anos na aprova??o de patentes para uma nova tecnologia?, destaca Renato Buranello, s?cio do Demarest Advogados.
O deputado federal Marcos Montes, presidente da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), teme que a atual turbul?ncia pol?tica e econ?mica pela qual o pa?s vem passando fa?am o agroneg?cio perder for?a. ?O meu medo ?, por quest?es burocr?ticas e ideol?gicas, que voltemos no tempo?, resume. ?No ano passado, a crise j? existia. Os custos subiram mais este ano e ainda assim vamos plantar novamente a maior ?rea e vamos fazer, de novo, uma safra recorde?, rebateu Rodrigues, tirando aplausos dos presentes no evento. ?Acabando com os ransos ideol?gicos, podemos ter um ambiente prop?cio ao setor. Temos uma oportunidade extraordin?ria pela frente. Entretanto, teremos de passar por uma destrui??o quase total do pa?s?, disse Pessoa.
Fonte: Revista Globo Rural