Brasil re?ne pa?ses produtores de cacau para tratar de certifica??o
1 de setembro de 2020
Os dez maiores produtores de cacau do mundo est?o reunidos em um workshop em Bras?lia. Eles discutem, desde ontem (12), a certifica??o internacional da lavoura do fruto. O estabelecimento de um padr?o de qualidade ? demanda dos pa?ses fabricantes de chocolate, como a Su??a, B?lgica, Fran?a, Alemanha, Holanda e os Estados Unidos.
A expectativa do mercado internacional ? que at? o fim da safra 2010/2011 haja regras quanto ? qualidade do produto (normas de seguran?a alimentar), ao controle de impacto ambiental e ?s garantias de mercado justo, evitando, por exemplo, a explora??o de for?a de trabalho infantil. Durante a reuni?o ser? iniciada pelos produtores a elabora??o de proposta de normas de certifica??o.
Para o chefe do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec), ligado ao Minist?rio da Agricultura, Adonias de Casto Virgens Filho, a certifica??o pode ser ben?fica para o setor e premiar produtores que consigam fornecer cacau de melhor qualidade. ?Na medida em que os produtores se especializam, eles podem servir melhor ao mercado segmentado, que paga um pre?o adicional?.
Apesar da perspectiva, Adonias Filho alerta para o risco de que os pa?ses importadores de cacau usem a certifica??o como barreira n?o tarif?ria. ?O Brasil discute que se o processo de certifica??o onera o produtor, ? preciso que o mercado valorize a qualidade. N?o podemos admitir que a certifica??o seja utilizada para estabelecer um pre?o padr?o e punir os produtos que ainda n?o atingiram essas normas?.
?Para os pa?ses produtores, se a certifica??o puder implicar eleva??o de pre?os, seria extremamente interessante?, defende o economista Ricardo Tafani, da Comiss?o Executiva da Lavoura Cacaueira (Ceplac), tamb?m do Minist?rio da Agricultura.
O estabelecimento de regras interessa ao Brasil, que quer disputar o mercado de cacau fino. Atualmente, o pa?s ? o sexto produtor mundial. Desde a infesta??o da praga da vassoura-de-bruxa (fungo) no fim dos anos 80, o pa?s precisa importar cacau e aproveita a capacidade do chamado parque moageiro para processar o fruto e exportar o produto beneficiado em forma de licor, manteiga, torta e p? de cacau, utilizados na fabrica??o de chocolate.
Conforme o Minist?rio da Agricultura, h? 60 mil agricultores no pa?s dedicados ao cacau (com lavouras na Bahia, no Esp?rito Santo, Amazonas, Par?, em Rond?nia e Mato Grosso). O setor gera 300 mil empregos diretos e mais de 1 milh?o de empregos indiretos. Com a eleva??o da renda na ?ltima d?cada, aumentou o consumo de chocolate no Brasil. Passou de 0,2 quilo (kg)/per capita por ano (2002) para 1,3 kg/per capita (2010).
Amanh? (14) em Bras?lia, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, abre a 74? Assembleia Geral e a reuni?o do Conselho de Ministros da Alian?a dos Pa?ses Produtores de Cacau (Copal, a sigla em ingl?s) que dar? continuidade ?s discuss?es do workshop.
Fonte: Canal do Produtor
A expectativa do mercado internacional ? que at? o fim da safra 2010/2011 haja regras quanto ? qualidade do produto (normas de seguran?a alimentar), ao controle de impacto ambiental e ?s garantias de mercado justo, evitando, por exemplo, a explora??o de for?a de trabalho infantil. Durante a reuni?o ser? iniciada pelos produtores a elabora??o de proposta de normas de certifica??o.
Para o chefe do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec), ligado ao Minist?rio da Agricultura, Adonias de Casto Virgens Filho, a certifica??o pode ser ben?fica para o setor e premiar produtores que consigam fornecer cacau de melhor qualidade. ?Na medida em que os produtores se especializam, eles podem servir melhor ao mercado segmentado, que paga um pre?o adicional?.
Apesar da perspectiva, Adonias Filho alerta para o risco de que os pa?ses importadores de cacau usem a certifica??o como barreira n?o tarif?ria. ?O Brasil discute que se o processo de certifica??o onera o produtor, ? preciso que o mercado valorize a qualidade. N?o podemos admitir que a certifica??o seja utilizada para estabelecer um pre?o padr?o e punir os produtos que ainda n?o atingiram essas normas?.
?Para os pa?ses produtores, se a certifica??o puder implicar eleva??o de pre?os, seria extremamente interessante?, defende o economista Ricardo Tafani, da Comiss?o Executiva da Lavoura Cacaueira (Ceplac), tamb?m do Minist?rio da Agricultura.
O estabelecimento de regras interessa ao Brasil, que quer disputar o mercado de cacau fino. Atualmente, o pa?s ? o sexto produtor mundial. Desde a infesta??o da praga da vassoura-de-bruxa (fungo) no fim dos anos 80, o pa?s precisa importar cacau e aproveita a capacidade do chamado parque moageiro para processar o fruto e exportar o produto beneficiado em forma de licor, manteiga, torta e p? de cacau, utilizados na fabrica??o de chocolate.
Conforme o Minist?rio da Agricultura, h? 60 mil agricultores no pa?s dedicados ao cacau (com lavouras na Bahia, no Esp?rito Santo, Amazonas, Par?, em Rond?nia e Mato Grosso). O setor gera 300 mil empregos diretos e mais de 1 milh?o de empregos indiretos. Com a eleva??o da renda na ?ltima d?cada, aumentou o consumo de chocolate no Brasil. Passou de 0,2 quilo (kg)/per capita por ano (2002) para 1,3 kg/per capita (2010).
Amanh? (14) em Bras?lia, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, abre a 74? Assembleia Geral e a reuni?o do Conselho de Ministros da Alian?a dos Pa?ses Produtores de Cacau (Copal, a sigla em ingl?s) que dar? continuidade ?s discuss?es do workshop.
Fonte: Canal do Produtor