Brasil tem negocia??es adiantadas de acordos comerciais com Canad?, Cingapura e Coreia do Sul, diz ministra
1 de setembro de 2020
Tereza Cristina, da Agricultura, afirmou que ? preciso ju?zo para abrir novos mercados para produtos agropecu?rios.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse nesta ter?a-feira (27) que o Brasil est? pr?ximo de fechar acordos comerciais com Canad?, Cingapura e Coreia do Sul, e que eles ser?o "muito interessantes" para a agropecu?ria.
?N?s temos o acordo com o Canad?, que est? bem adiantado. Temos o acordo de Cingapura, que tamb?m pode ser que consigamos fechar esse ano. Temos um acordo com a Coreia do Sul, que tamb?m vai bem adiantado?, disse Tereza, em S?o Paulo, sem entrar em detalhes sobre a dimens?o dos pactos e quais produtos ser?o beneficiados.
A ministra, que discursou em um evento do setor de su?nos e aves, comemorou o acordo comercial entre Mercosul e Associa??o Europeia de Livre Com?rcio (Efta, na sigla em ingl?s), apesar de "toda essa pol?mica que n?s estamos vivendo".
O pacto que envolve Noruega, Isl?ndia, Su??a e Liechtenstein foi anunciado na semana passada, enquanto o Brasil recebia cr?ticas de outros pa?ses europeus por conta das queimadas na regi?o amaz?nica.
?O Brasil ? uma grande pot?ncia de produ??o de alimentos, mas ? tamb?m uma grande pot?ncia do meio ambiente. N?o ? porque poucos criam esses problemas, essas mazelas que hoje n?s vemos que n?s vamos esmorecer", disse a ministra, que n?o respondeu a perguntas sobre a poss?vel recusa do governo aos US$ 20 milh?es oferecidos pelo G7 para a ajudar na Amaz?nia.
Tereza afirmou ainda que o Minist?rio da Agricultura tem "carta branca" do presidente Jair Bolsonaro para buscar novos mercados e pediu uni?o do setor.
No final do discurso, a ministra disse que o Brasil "precisa de ju?zo" para conquistar novos mercados, sem especificar de quem seria esse ju?zo.
"Ju?zo, sim, para alcan?ar muito mais pa?ses no mundo com nosso produto de qualidade, com seguran?a e colocando alimento, que ? uma das voca??es que o Brasil tem. N?s temos compet?ncia, n?s temos gente, n?s temos gen?tica, o Brasil tem tudo", completou a ministra.
Acordo UE-Mercosul
No mesmo evento em S?o Paulo, o secret?rio de com?rcio exterior do Minist?rio da Economia, Marcos Troyjo, disse que o texto jur?dico do acordo entre Uni?o Europeia e Mercosul, anunciado em junho, dever? ficar pronto entre ?6, 7 meses?.
Entenda o que est? em jogo para o agroneg?cio brasileiro
Ap?s a entrega desse texto, os parlamentos dos pa?ses da Uni?o Europeia e Mercosul ir?o decidir se aprovam ou n?o o pacto (veja pr?ximos passos). O acordo tamb?m foi citado nas cr?ticas ao governo brasileiro por causa da situa??o da Amaz?nia. Fran?a e Irlanda amea?aram n?o assin?-lo. E Alemanha, Reino Unido e Espanha defenderam o combinado.
Segundo Troyjo, os cap?tulos econ?micos, que, entre outras coisas, tratam das exporta??es do agroneg?cio, v?o precisar ser aprovados apenas pelo Parlamento Europeu, sem a necessidade de passar pela an?lise de cada pa?s do bloco.
O secret?rio disse que o acordo s? poder? ser aprovado, rejeitado ou arquivado pelos pa?ses, e que n?o h? possibilidade de altera??o.
Sobre a resist?ncia da Fran?a, Troyjo relativizou a quest?o, afirmando que nem todos os setores do pa?s s?o contra o acordo. "A Fran?a ? uma sociedade muito complexa", disse.
Ele disse que o pa?s europeu est? entre os tr?s maiores investidores estrangeiros do Brasil desde 2000, acrescentando que os franceses t?m um setor industrial forte convivendo com a press?o de "agricultores ineficientes".
Fonte: G1
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse nesta ter?a-feira (27) que o Brasil est? pr?ximo de fechar acordos comerciais com Canad?, Cingapura e Coreia do Sul, e que eles ser?o "muito interessantes" para a agropecu?ria.
?N?s temos o acordo com o Canad?, que est? bem adiantado. Temos o acordo de Cingapura, que tamb?m pode ser que consigamos fechar esse ano. Temos um acordo com a Coreia do Sul, que tamb?m vai bem adiantado?, disse Tereza, em S?o Paulo, sem entrar em detalhes sobre a dimens?o dos pactos e quais produtos ser?o beneficiados.
A ministra, que discursou em um evento do setor de su?nos e aves, comemorou o acordo comercial entre Mercosul e Associa??o Europeia de Livre Com?rcio (Efta, na sigla em ingl?s), apesar de "toda essa pol?mica que n?s estamos vivendo".
O pacto que envolve Noruega, Isl?ndia, Su??a e Liechtenstein foi anunciado na semana passada, enquanto o Brasil recebia cr?ticas de outros pa?ses europeus por conta das queimadas na regi?o amaz?nica.
?O Brasil ? uma grande pot?ncia de produ??o de alimentos, mas ? tamb?m uma grande pot?ncia do meio ambiente. N?o ? porque poucos criam esses problemas, essas mazelas que hoje n?s vemos que n?s vamos esmorecer", disse a ministra, que n?o respondeu a perguntas sobre a poss?vel recusa do governo aos US$ 20 milh?es oferecidos pelo G7 para a ajudar na Amaz?nia.
Tereza afirmou ainda que o Minist?rio da Agricultura tem "carta branca" do presidente Jair Bolsonaro para buscar novos mercados e pediu uni?o do setor.
No final do discurso, a ministra disse que o Brasil "precisa de ju?zo" para conquistar novos mercados, sem especificar de quem seria esse ju?zo.
"Ju?zo, sim, para alcan?ar muito mais pa?ses no mundo com nosso produto de qualidade, com seguran?a e colocando alimento, que ? uma das voca??es que o Brasil tem. N?s temos compet?ncia, n?s temos gente, n?s temos gen?tica, o Brasil tem tudo", completou a ministra.
Acordo UE-Mercosul
No mesmo evento em S?o Paulo, o secret?rio de com?rcio exterior do Minist?rio da Economia, Marcos Troyjo, disse que o texto jur?dico do acordo entre Uni?o Europeia e Mercosul, anunciado em junho, dever? ficar pronto entre ?6, 7 meses?.
Entenda o que est? em jogo para o agroneg?cio brasileiro
Ap?s a entrega desse texto, os parlamentos dos pa?ses da Uni?o Europeia e Mercosul ir?o decidir se aprovam ou n?o o pacto (veja pr?ximos passos). O acordo tamb?m foi citado nas cr?ticas ao governo brasileiro por causa da situa??o da Amaz?nia. Fran?a e Irlanda amea?aram n?o assin?-lo. E Alemanha, Reino Unido e Espanha defenderam o combinado.
Segundo Troyjo, os cap?tulos econ?micos, que, entre outras coisas, tratam das exporta??es do agroneg?cio, v?o precisar ser aprovados apenas pelo Parlamento Europeu, sem a necessidade de passar pela an?lise de cada pa?s do bloco.
O secret?rio disse que o acordo s? poder? ser aprovado, rejeitado ou arquivado pelos pa?ses, e que n?o h? possibilidade de altera??o.
Sobre a resist?ncia da Fran?a, Troyjo relativizou a quest?o, afirmando que nem todos os setores do pa?s s?o contra o acordo. "A Fran?a ? uma sociedade muito complexa", disse.
Ele disse que o pa?s europeu est? entre os tr?s maiores investidores estrangeiros do Brasil desde 2000, acrescentando que os franceses t?m um setor industrial forte convivendo com a press?o de "agricultores ineficientes".
Fonte: G1