Cacau capixaba com certifica??o de origem
1 de setembro de 2020
Cacau capixaba com certifica??o de origem
Conquista da Indica??o Geogr?fica pode ser um divisor de ?guas para a cultura na regi?o com valoriza??o do produto regional no mercado
O munic?pio de Linhares, no Norte do Esp?rito Santo, com cerca de 150 mil habitantes, ? famoso por ser o maior produtor estadual de cacau. A produ??o desse fruto, que d? origem ao chocolate, produziu tamb?m muitas riquezas e poder. As grandes fazendas de cacau linharenses foram respons?veis pelo crescimento econ?mico e pol?tico da regi?o.
Com o incentivo governamental da ?poca, as lavouras se expandiram e se tornaram refer?ncia econ?mica, social e pol?tica para Linhares. A pujan?a era tanta que o setor n?o se preocupou com poss?veis percal?os no caminho. E no ano de 2001, a doen?a da vassoura de bruxa chegou em solo linharense, causando preju?zos para os produtores. A produ??o local que era de cerca de 14 mil toneladas, hoje ? de aproximadamente 4 mil. A for?a da atividade de tempos passados tornou-se em decad?ncia. "T?nhamos uma receita com o cacau na ordem de R$60 milh?es em 2001 e cinco mil empregos gerados. No ano passado, a receita foi de cerca de R$ 19 milh?es com menos de dois mil empregos", diz Maur?cio Buffon, presidente da Associa??o dos Cacauicultores de Linhares (Acal).
Mas o trabalho do setor produtivo e de entidades est? tornando a recupera??o da cultura mais r?pida do que prevista. A mais recente conquista foi a Indica??o Geogr?fica (IG) do Cacau de Linhares. Os propriet?rios que recebem esse registro, concedido pelo INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), precisam ter, em seus produtos ou ?reas de produ??o, a qualidade e as caracter?sticas que a tornam exclusivas.
A Coordenadora de Incentivo ? Indica??o Geogr?fica de Produtos Agropecu?rios da Superintend?ncia do Minist?rio da Agricultura no Esp?rito Santo, Sara Hope, diz que a certifica??o se deve ao fato de haverem nomes geogr?ficos not?rios e utilizados como refer?ncia para determinados produtos, como "Linhares" para o cacau, "Goiabeiras" para panelas de barro, "Cachoeiro do Itapemirim" para m?rmore, "Montanhas do Esp?rito Santo" para caf?. "A partir do momento que um produto consegue a indica??o geogr?fica ? poss?vel, obter resultados positivos na organiza??o dos produtores e da produ??o, na qualidade do produto, a rastreabilidade e o controle, a preserva??o da tradi??o, a agrega??o de valor, abertura de mercado, amplia??o de renda e emprego em n?vel regional, entre outros fatores. Esses potenciais resultados positivos ocorrem em fun??o da diferencia??o qualitativa do produto no mercado com utiliza??o do signo de origem", destaca Hope.
Essa ? a esperan?a do setor cacaueiro do munic?pio de Linhares, respons?vel por cerca de 90% da produ??o capixaba da fruta. A partir do registro do nome geogr?fico para o produto em quest?o, apenas os produtores estabelecidos na regi?o delimitada e que cumprem as normas coletivas, ambos definidos na ocasi?o do registro, ter?o direito ao uso do nome geogr?fico para comercializa??o do produto. Isso dar? um diferencial no cacau da regi?o no mercado, tornando-se refer?ncia para compradores internacionais. "Essa diferencia??o ? reconhecida pelos consumidores que valorizam a qualidade do produto vinculada a sua origem, fortalecendo a demanda, al?m de promover a regi?o de produ??o como um todo", acrescenta Sara Hope.
O processo de registro ? concedido para a regi?o e n?o para o produto diretamente. Assim, os produtores ter?o o direito exclusivo de vincular o nome da regi?o para o produto not?rio ap?s o registro. Esse ponto ser? o pr?ximo passo a ser trabalhado pelo setor, conscientizar os produtores sobre a condu??o da propriedade para seguir os crit?rios de produ??o definidos na certifica??o adquirida. Para Agostinho de Vasconcellos Netto, engenheiro agr?nomo da ind?stria de chocolate Floresta Rio Doce, localizada em Linhares, somente a IG n?o vai fazer com que o produto fique mais valorizado. "Para que isto ocorra, ter? que haver conscientiza??o dos produtores para que produzam o cacau dentro dos par?metros pr?-estabelecidos na aprova??o da IG, para que entendem a import?ncia do trabalho em associa??o e, com isto, tenham volume para comercializa??o e saibam utilizar a certifica??o conquistada nesta comercializa??o", afirma.
O presidente da Acal, Maur?cio Buffon, vem trabalhando na articula??o de parcerias que possibilitem a recupera??o da produ??o e a perman?ncia das lavouras cacaueiras. Para ele, a certifica??o de Indica??o Geogr?fica ? um selo de qualidade do cacau de Linhares e, com isso, ter? um pre?o diferenciado. "As ind?strias passar?o a comprar preferencialmente de quem possui esse selo", acredita Buffon. No entanto, o presidente da Acal avalia que o setor produtivo ainda n?o absorveu as poss?veis mudan?as com a conquista do selo. "Nesse momento, o produtor precisa voltar a produzir e depois estar? avaliando a utiliza??o do selo", diz.
A retomada da produ??o de uma regi?o infestada pela doen?a da vassoura-de-bruxa passa pela renova??o dos cacauais. A necessidade de substitui??o das plantas infectadas por clones produtivos e tolerantes a praga ? evidente, por?m falta capital para o produtor investir nesse processo de renova??o. E ? a? que entra o trabalho de institui??o financeira no Plano de recupera??o das lavouras capixabas. "Basicamente, trabalhamos em duas vertentes nesse processo: de desenvolvimento e de neg?cios. Na primeira, temos participado de todas as inst?ncias de organiza??o da cadeia produtiva. Participamos das discuss?es para rever processos de tecnologia, de usos de variedade clonais e de capacita??es de produtores", diz Kleber Oliveira, agente de desenvolvimento do Banco do Nordeste do Brasil. J? na ?rea negocial, a institui??o tr?s linhas de cr?dito para trabalhar com a cultura do cacau nesse momento. Duas delas direcionadas para agricultores n?o familiares: o FNE Inova??o, para inova??o tecnol?gica do pacote lan?ado pela Comiss?o Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac); e o FNE Verde, direcionado para sistema agroflorestais, com juros subsidiados e com prazo longo que pode chegar a 20 anos de prazo total e car?ncia de sete ou oito anos. "Na agricultura familiar, temos o Pronaf Floresta para recupera??o de ?reas de reserva e sistema agroflorestais com as mesmas carater?sticas de prazos e juros", afirma Oliveira.
O assessor t?cnico da Ceplac no Esp?rito Santo, Paulo Siqueira, afirma que a sa?da da lavoura ? a renova??o e a produ??o de qualidade poder? conquistar novos mercados agora com a certifica??o. "A oportunidade de produzir um cacau fino aumentou muito por ter alguns clones com caracter?sticas especiais. E ter o reconhecimento internacional de que o cacau de Linhares ? produzido em condi??es socioambientais poder? remunerar o cacauicultor acima do pre?o de mercado", destaca Siqueira. Adotando t?cnicas modernas de produ??o h? v?rios anos em sua propriedade, o produtor Emir Filho acredita que, com dedica??o e perseveran?a, ? poss?vel alcan?ar bons resultados na cultura do cacau, mesmo convivendo com ataque severo da vassoura-de-bruxa, doen?a que afeta gravemente a atividade. "Comecei o trabalho de renova??o da lavoura em 1999, utilizando novos materiais gen?ticos. Aliado a isso, a colheita seletiva dos frutos maduros, a quebra e o transporte da fruta para o cocho no mesmo dia e a fermenta??o e secagem correta contribuem para a produ??o de um cacau com qualidade", afirma Emir.
Atualmente, a Fazenda S?o Luiz conta com 60 mil p?s de cacau renovados, mais resistentes a doen?a e com bons ?ndices de produtividade. A meta do produtor ? chegar a 100 mil p?s. "Vamos atingir essa meta alcan?ando a produ??o equivalente do passado, quando t?nhamos 180 mil p?s produzindo", diz Emir. A demanda internacional por chocolates especiais, segundo o gerente regional da Ceplac, j? existe. "Uma vez que se trata de um pequeno nicho de comercializa??o e por ter um p?blico espec?fico e especial no mundo, o produto fica mais valorizado no mercado", finaliza Siqueira.
E mesmo considerando que o trabalho est? apenas come?ando, o setor j? comemora alguns resultados. Em novembro, uma delega??o do Esp?rito Santo participou do Sal?o do Chocolate de Paris 2012, ap?s a amostra de cacau do produtor Emir ter sido selecionado entre as quatro melhores do Brasil. Reunindo expositores de diversas partes do mundo, o evento proporcionou op??es aos milhares de consumidores que visitam o espa?o. O estande do Cacau do Brasil teve visita??o intensa nos cinco dias do evento, em especial o cacau do Esp?rito Santo. O grupo teve contato com chocolateiros europeus e estreitou la?os comerciais para o futuro. "Mostramos a qualidade do nosso cacau e vimos que podemos alcan?ar ?timos mercados", diz Emir Filho.
A Indica??o Geogr?fica do Cacau de Linhares tamb?m criou interesse dos visitantes. ?O Estado entra no mercado internacional com essa certifica??o de origem. Temos um conceito de produ??o de cacau baseada em pr?ticas de produ??o adequadas e respeitando crit?rios socioambientais?, afirmou o Secret?rio da Agricultura do Esp?rito Santo, Enio Bergoli, presente no Sal?o.
Ao experimentar o chocolate produzido com cacau de Linhares, a francesa Assolate Mina destacou o paladar do produto. ?Tem um gosto apurado que fica na boca?, afirmou Mina. E ? isso que pretende o setor cacaueiro do Esp?rito Santo.
Fonte: Campo Vivo
Conquista da Indica??o Geogr?fica pode ser um divisor de ?guas para a cultura na regi?o com valoriza??o do produto regional no mercado
O munic?pio de Linhares, no Norte do Esp?rito Santo, com cerca de 150 mil habitantes, ? famoso por ser o maior produtor estadual de cacau. A produ??o desse fruto, que d? origem ao chocolate, produziu tamb?m muitas riquezas e poder. As grandes fazendas de cacau linharenses foram respons?veis pelo crescimento econ?mico e pol?tico da regi?o.
Com o incentivo governamental da ?poca, as lavouras se expandiram e se tornaram refer?ncia econ?mica, social e pol?tica para Linhares. A pujan?a era tanta que o setor n?o se preocupou com poss?veis percal?os no caminho. E no ano de 2001, a doen?a da vassoura de bruxa chegou em solo linharense, causando preju?zos para os produtores. A produ??o local que era de cerca de 14 mil toneladas, hoje ? de aproximadamente 4 mil. A for?a da atividade de tempos passados tornou-se em decad?ncia. "T?nhamos uma receita com o cacau na ordem de R$60 milh?es em 2001 e cinco mil empregos gerados. No ano passado, a receita foi de cerca de R$ 19 milh?es com menos de dois mil empregos", diz Maur?cio Buffon, presidente da Associa??o dos Cacauicultores de Linhares (Acal).
Mas o trabalho do setor produtivo e de entidades est? tornando a recupera??o da cultura mais r?pida do que prevista. A mais recente conquista foi a Indica??o Geogr?fica (IG) do Cacau de Linhares. Os propriet?rios que recebem esse registro, concedido pelo INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), precisam ter, em seus produtos ou ?reas de produ??o, a qualidade e as caracter?sticas que a tornam exclusivas.
A Coordenadora de Incentivo ? Indica??o Geogr?fica de Produtos Agropecu?rios da Superintend?ncia do Minist?rio da Agricultura no Esp?rito Santo, Sara Hope, diz que a certifica??o se deve ao fato de haverem nomes geogr?ficos not?rios e utilizados como refer?ncia para determinados produtos, como "Linhares" para o cacau, "Goiabeiras" para panelas de barro, "Cachoeiro do Itapemirim" para m?rmore, "Montanhas do Esp?rito Santo" para caf?. "A partir do momento que um produto consegue a indica??o geogr?fica ? poss?vel, obter resultados positivos na organiza??o dos produtores e da produ??o, na qualidade do produto, a rastreabilidade e o controle, a preserva??o da tradi??o, a agrega??o de valor, abertura de mercado, amplia??o de renda e emprego em n?vel regional, entre outros fatores. Esses potenciais resultados positivos ocorrem em fun??o da diferencia??o qualitativa do produto no mercado com utiliza??o do signo de origem", destaca Hope.
Essa ? a esperan?a do setor cacaueiro do munic?pio de Linhares, respons?vel por cerca de 90% da produ??o capixaba da fruta. A partir do registro do nome geogr?fico para o produto em quest?o, apenas os produtores estabelecidos na regi?o delimitada e que cumprem as normas coletivas, ambos definidos na ocasi?o do registro, ter?o direito ao uso do nome geogr?fico para comercializa??o do produto. Isso dar? um diferencial no cacau da regi?o no mercado, tornando-se refer?ncia para compradores internacionais. "Essa diferencia??o ? reconhecida pelos consumidores que valorizam a qualidade do produto vinculada a sua origem, fortalecendo a demanda, al?m de promover a regi?o de produ??o como um todo", acrescenta Sara Hope.
O processo de registro ? concedido para a regi?o e n?o para o produto diretamente. Assim, os produtores ter?o o direito exclusivo de vincular o nome da regi?o para o produto not?rio ap?s o registro. Esse ponto ser? o pr?ximo passo a ser trabalhado pelo setor, conscientizar os produtores sobre a condu??o da propriedade para seguir os crit?rios de produ??o definidos na certifica??o adquirida. Para Agostinho de Vasconcellos Netto, engenheiro agr?nomo da ind?stria de chocolate Floresta Rio Doce, localizada em Linhares, somente a IG n?o vai fazer com que o produto fique mais valorizado. "Para que isto ocorra, ter? que haver conscientiza??o dos produtores para que produzam o cacau dentro dos par?metros pr?-estabelecidos na aprova??o da IG, para que entendem a import?ncia do trabalho em associa??o e, com isto, tenham volume para comercializa??o e saibam utilizar a certifica??o conquistada nesta comercializa??o", afirma.
O presidente da Acal, Maur?cio Buffon, vem trabalhando na articula??o de parcerias que possibilitem a recupera??o da produ??o e a perman?ncia das lavouras cacaueiras. Para ele, a certifica??o de Indica??o Geogr?fica ? um selo de qualidade do cacau de Linhares e, com isso, ter? um pre?o diferenciado. "As ind?strias passar?o a comprar preferencialmente de quem possui esse selo", acredita Buffon. No entanto, o presidente da Acal avalia que o setor produtivo ainda n?o absorveu as poss?veis mudan?as com a conquista do selo. "Nesse momento, o produtor precisa voltar a produzir e depois estar? avaliando a utiliza??o do selo", diz.
A retomada da produ??o de uma regi?o infestada pela doen?a da vassoura-de-bruxa passa pela renova??o dos cacauais. A necessidade de substitui??o das plantas infectadas por clones produtivos e tolerantes a praga ? evidente, por?m falta capital para o produtor investir nesse processo de renova??o. E ? a? que entra o trabalho de institui??o financeira no Plano de recupera??o das lavouras capixabas. "Basicamente, trabalhamos em duas vertentes nesse processo: de desenvolvimento e de neg?cios. Na primeira, temos participado de todas as inst?ncias de organiza??o da cadeia produtiva. Participamos das discuss?es para rever processos de tecnologia, de usos de variedade clonais e de capacita??es de produtores", diz Kleber Oliveira, agente de desenvolvimento do Banco do Nordeste do Brasil. J? na ?rea negocial, a institui??o tr?s linhas de cr?dito para trabalhar com a cultura do cacau nesse momento. Duas delas direcionadas para agricultores n?o familiares: o FNE Inova??o, para inova??o tecnol?gica do pacote lan?ado pela Comiss?o Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac); e o FNE Verde, direcionado para sistema agroflorestais, com juros subsidiados e com prazo longo que pode chegar a 20 anos de prazo total e car?ncia de sete ou oito anos. "Na agricultura familiar, temos o Pronaf Floresta para recupera??o de ?reas de reserva e sistema agroflorestais com as mesmas carater?sticas de prazos e juros", afirma Oliveira.
O assessor t?cnico da Ceplac no Esp?rito Santo, Paulo Siqueira, afirma que a sa?da da lavoura ? a renova??o e a produ??o de qualidade poder? conquistar novos mercados agora com a certifica??o. "A oportunidade de produzir um cacau fino aumentou muito por ter alguns clones com caracter?sticas especiais. E ter o reconhecimento internacional de que o cacau de Linhares ? produzido em condi??es socioambientais poder? remunerar o cacauicultor acima do pre?o de mercado", destaca Siqueira. Adotando t?cnicas modernas de produ??o h? v?rios anos em sua propriedade, o produtor Emir Filho acredita que, com dedica??o e perseveran?a, ? poss?vel alcan?ar bons resultados na cultura do cacau, mesmo convivendo com ataque severo da vassoura-de-bruxa, doen?a que afeta gravemente a atividade. "Comecei o trabalho de renova??o da lavoura em 1999, utilizando novos materiais gen?ticos. Aliado a isso, a colheita seletiva dos frutos maduros, a quebra e o transporte da fruta para o cocho no mesmo dia e a fermenta??o e secagem correta contribuem para a produ??o de um cacau com qualidade", afirma Emir.
Atualmente, a Fazenda S?o Luiz conta com 60 mil p?s de cacau renovados, mais resistentes a doen?a e com bons ?ndices de produtividade. A meta do produtor ? chegar a 100 mil p?s. "Vamos atingir essa meta alcan?ando a produ??o equivalente do passado, quando t?nhamos 180 mil p?s produzindo", diz Emir. A demanda internacional por chocolates especiais, segundo o gerente regional da Ceplac, j? existe. "Uma vez que se trata de um pequeno nicho de comercializa??o e por ter um p?blico espec?fico e especial no mundo, o produto fica mais valorizado no mercado", finaliza Siqueira.
E mesmo considerando que o trabalho est? apenas come?ando, o setor j? comemora alguns resultados. Em novembro, uma delega??o do Esp?rito Santo participou do Sal?o do Chocolate de Paris 2012, ap?s a amostra de cacau do produtor Emir ter sido selecionado entre as quatro melhores do Brasil. Reunindo expositores de diversas partes do mundo, o evento proporcionou op??es aos milhares de consumidores que visitam o espa?o. O estande do Cacau do Brasil teve visita??o intensa nos cinco dias do evento, em especial o cacau do Esp?rito Santo. O grupo teve contato com chocolateiros europeus e estreitou la?os comerciais para o futuro. "Mostramos a qualidade do nosso cacau e vimos que podemos alcan?ar ?timos mercados", diz Emir Filho.
A Indica??o Geogr?fica do Cacau de Linhares tamb?m criou interesse dos visitantes. ?O Estado entra no mercado internacional com essa certifica??o de origem. Temos um conceito de produ??o de cacau baseada em pr?ticas de produ??o adequadas e respeitando crit?rios socioambientais?, afirmou o Secret?rio da Agricultura do Esp?rito Santo, Enio Bergoli, presente no Sal?o.
Ao experimentar o chocolate produzido com cacau de Linhares, a francesa Assolate Mina destacou o paladar do produto. ?Tem um gosto apurado que fica na boca?, afirmou Mina. E ? isso que pretende o setor cacaueiro do Esp?rito Santo.
Fonte: Campo Vivo