Cadeia da ranicultura em momento favor?vel para expans?o
1 de setembro de 2020
O comportamento da oferta e da procura da carne de r? ? favor?vel ? expans?o da cadeia da ranicultura brasileira. Esta constata??o, revelada pelo Censo Agropecu?rio 2006, realizado pelo IBGE e divulgado amplamente, est? sendo confirmada pelo projeto ?Avalia??o e transfer?ncia da tecnologia de processamento de carne de dorso de r? no setor agroindustrial da Regi?o Sudeste do Brasil?, desenvolvido pela Embrapa Agroind?stria de Alimentos (Rio de Janeiro, RJ).
O Censo detectou a exist?ncia de 170 estabelecimentos ran?colas no Brasil, produzindo por ano 157.691 kg de carne. A regi?o Sudeste foi a maior produtora com 57% da produ??o total enquanto na regi?o Sul estava localizada a maior quantidade de estabelecimentos ran?colas, com 54% do total.
A produ??o brasileira de carne de r? aparece com uma produtividade m?dia de 11%, entre os anos 2000 e 2006. N?o tanto quanto a produtividade demonstrada na d?cada de 90, quando chegou a crescer a taxa anual m?dia de cerca de 30% ao ano. O pesquisador Dr. Andr? Yves Cribb, l?der do projeto, explica que ?o crescimento vertiginoso daquela d?cada deve-se aos resultados de pesquisas sobre fatores de cria??o racional de r?s desenvolvidas por diversas institui??es de pesquisa e ensino durante cerca de vinte anos e que propiciaram o surgimento de criat?rios espalhados pelo Brasil, principalmente na d?cada de 80?.
H? outras evid?ncias de que a cadeia est? viva. ?A entrada de novos produtores no mercado, inclusive grupos de profissionais capacitados; a introdu??o de inova??es que reduzem o investimento inicial na atividade; iniciativas exportadoras; produtores anunciando na Internet, um passo para o com?rcio eletr?nico, e buscando financiamento?, diz Cribb.
Do lado da demanda existe, espontaneamente, um mercado potencial superior ? oferta. Segundo o pesquisador, ?Relata-se que a rejei??o ao consumo de carne de r? tem diminu?do e tamb?m que o consumo tem aumentado ano a ano?. Em recentes visitas t?cnicas a ran?rios nas regi?es da Baixada Litor?nea e Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, Andr? Cribb tomou conhecimento de criat?rios que entregavam r?s de 15 em 15 dias e que, para o ?ltimo lote entregue, havia tr?s clientes disputando a compra de toda a produ??o. ?Neste caso, fica claro que a demanda foi tr?s vezes maior do que a oferta?, analisa.
H? gargalos e problemas ainda para serem resolvidos e superados. Um dos maiores ? a alimenta??o das r?s criadas, pois n?o h? ra??es espec?ficas adequadas para cada fase da cria??o das r?s o que obriga os criadores a utilizaram ra??es formuladas para peixes.
Fonte: Campo Vivo
O Censo detectou a exist?ncia de 170 estabelecimentos ran?colas no Brasil, produzindo por ano 157.691 kg de carne. A regi?o Sudeste foi a maior produtora com 57% da produ??o total enquanto na regi?o Sul estava localizada a maior quantidade de estabelecimentos ran?colas, com 54% do total.
A produ??o brasileira de carne de r? aparece com uma produtividade m?dia de 11%, entre os anos 2000 e 2006. N?o tanto quanto a produtividade demonstrada na d?cada de 90, quando chegou a crescer a taxa anual m?dia de cerca de 30% ao ano. O pesquisador Dr. Andr? Yves Cribb, l?der do projeto, explica que ?o crescimento vertiginoso daquela d?cada deve-se aos resultados de pesquisas sobre fatores de cria??o racional de r?s desenvolvidas por diversas institui??es de pesquisa e ensino durante cerca de vinte anos e que propiciaram o surgimento de criat?rios espalhados pelo Brasil, principalmente na d?cada de 80?.
H? outras evid?ncias de que a cadeia est? viva. ?A entrada de novos produtores no mercado, inclusive grupos de profissionais capacitados; a introdu??o de inova??es que reduzem o investimento inicial na atividade; iniciativas exportadoras; produtores anunciando na Internet, um passo para o com?rcio eletr?nico, e buscando financiamento?, diz Cribb.
Do lado da demanda existe, espontaneamente, um mercado potencial superior ? oferta. Segundo o pesquisador, ?Relata-se que a rejei??o ao consumo de carne de r? tem diminu?do e tamb?m que o consumo tem aumentado ano a ano?. Em recentes visitas t?cnicas a ran?rios nas regi?es da Baixada Litor?nea e Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, Andr? Cribb tomou conhecimento de criat?rios que entregavam r?s de 15 em 15 dias e que, para o ?ltimo lote entregue, havia tr?s clientes disputando a compra de toda a produ??o. ?Neste caso, fica claro que a demanda foi tr?s vezes maior do que a oferta?, analisa.
H? gargalos e problemas ainda para serem resolvidos e superados. Um dos maiores ? a alimenta??o das r?s criadas, pois n?o h? ra??es espec?ficas adequadas para cada fase da cria??o das r?s o que obriga os criadores a utilizaram ra??es formuladas para peixes.
Fonte: Campo Vivo