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Caf?: Tend?ncia de pre?os est?veis no curto e no longo prazo no mercado interno e no mercado externo
1 de setembro de 2020

Os pre?os futuros do caf? ar?bica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) permanecer?o sustentados em n?veis elevados durante 2011/2012. Os pre?os futuros do caf? ar?bica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) podem testar a parte de baixo de um intervalo entre 250 centavos de d?lar por librapeso e 270 centavos de d?lar por librapeso neste segundo semestre de 2011. Entre outros fatores, o clima seco e sem novos riscos de geadas no Brasil tem pressionado os contratos. O avan?o da colheita 2011/2012 no Brasil limita a alta dos pre?os. Al?m disso, o ambiente macroecon?mico tem sido desfavor?vel ? tomada de risco pelos investidores.

A crise na Europa e a incerteza com rela??o ao ritmo de recupera??o da economia dos Estados Unidos tiram o interesse de investidores por ativos de risco, como bolsas e commodities. A demanda da ind?stria para embarques de setembro em diante est? come?ando um pouco mais cedo. Este fator pode oferecer suporte aos pre?os abaixo de 250 centavos de d?lar por libra-peso. O estoque de passagem no Brasil est? estimado em 4,0 milh?es de sacas de 60 Kg em 1? de julho passado. O volume considera o estoque do governo, que est? projetado em 2,037 milh?es de sacas de 60 Kg. O aumento do consumo interno, estimulado pelo crescimento da economia brasileira, e a alta demanda do exterior, deixa uma situa??o de oferta muito apertada, especialmente para o primeiro semestre de 2012. Nos ?ltimos 12 meses as exporta??es brasileiras de caf? foram recordes, de 34,9 milh?es de sacas de 60 Kg.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indica safra de 48,1 milh?es de sacas de 60 Kg (36,8 milh?es de sacas de 60 Kg de ar?bica e 11,3 milh?es de sacas de 60 Kg de robusta). A colheita da safra atual 2011/2012 alcan?a atualmente 40% e ? de muito boa qualidade.
Ap?s os pre?os do caf? atingirem a marca recorde de R$ 555 por saca de 60 Kg em maio deste ano no Brasil, os valores come?am a recuar. As principais raz?es s?o a entrada da nova safra 2011/2012, o desaquecimento da demanda mundial e a atual situa??o macroecon?mica dos principais consumidores do produto. Com uma oferta mundial de caf? bastante restrita no ano passado, os pre?os do produto eram de R$ 280 por saca de 60 Kg em janeiro de 2010 e come?aram a subir j? no final do mesmo ano.

Em janeiro deste ano os valores j? superavam os R$ 435 por saca de 60 Kg, o que representa uma alta de 55%. Essa valoriza??o se deu pela quebra de safra no mundo, aliado aos baixos estoques e uma demanda extremamente aquecida, tanto no Brasil quanto nos principais pa?ses consumidores. Em maio deste ano o setor registrou no Brasil o maior valor nominal de toda a s?rie de pre?os, atingindo R$ 555 por saca de 60 Kg. Na m?dia do m?s de maio o caf? ficou em R$ 530,70 por saca de 60 Kg. O pre?o da saca come?ou a subir desde a safra anterior, a partir de julho, at? atingir os patamares recordes vistos entre abril e maio. A raz?o principal foi a escassez de gr?os no mercado mundial. Muitos pa?ses estavam com problemas de ofertas e os estoques estavam muito baixos. Desde fevereiro os pre?os no Brasil ultrapassaram a casa dos R$ 500 por saca de 60 Kg.

A partir da? os pre?os come?aram a recuar dado o come?o da colheita da safra deste ano. Os pre?os que normalmente recuariam j? no m?s de maio, com a entrada da nova safra, acabaram sustentados pelos problemas de geadas em alguns estados. Entretanto isso n?o sustentou os valores come?aram a recuar. A colheita da safra brasileira e o atual cen?rio macroecon?mico dos principais consumidores do produto ajudaram as cota??es a recuarem no final de junho. De junho para julho, a cota??o m?dia recuou de R$ 518,40 para R$ 447,67 por saca de 60 Kg. Al?m das fortes baixas no mercado internacional, a press?o vem do bom andamento da colheita da safra brasileira 2011/12. A colheita do gr?o tem sido favorecida pelo clima no Brasil. Al?m disso, o tempo bom tem elevado a qualidade do gr?o, permitindo que a maioria dos lotes apresente bebida dura ou melhor.

Fonte: Carlos Cogo Consultoria Agroecon?mica

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