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Caf? volta a ser controlado pelo governo, e setor fica apreensivo
1 de setembro de 2020

Ap?s 20 anos de autorregula??o, a ind?stria de caf? volta a ficar sob o controle do governo. A partir de meados de fevereiro, o Minist?rio da Agricultura passa a fiscalizar a qualidade do caf? colocado ? disposi??o do consumidor.

Quem for pego na contram?o das novas regras poder? receber pesadas multas, que v?o at? R$ 5.000, mais 400% do valor do lote produzido, dependendo da infra??o.

O que era para ser uma transi??o tranquila, j? que essa proposta vinha sendo endossada pela pr?pria ind?stria, tomou o rumo de calorosas discuss?es no final da semana passada, em Natal (RN), onde a ind?stria esteve reunida no 18? Encaf? -encontro anual do setor.

O acerto corria bem porque somava interesses tanto do minist?rio como da ind?stria. Ao minist?rio interessa esse acerto com a ind?stria porque, por lei, o ?rg?o tem de classificar todos os produtos destinados ? alimenta??o, o que n?o vinha ocorrendo com o caf?.

J? a ind?stria desenvolve um programa de pureza no setor, mas esbarra em dificuldades para punir infratores.

O minist?rio, agora, poder? assumir esse controle. A proposta do governo dever? retirar do mercado caf?s que s?o de baix?ssima qualidade, mas que ainda v?o para o consumidor. Dos 19,3 milh?es de sacas que o pa?s consome anualmente, 400 mil v?m de palhas, paus, sementes de a?a? e milheto.

Mas, a dois meses de entrar em vigor, a instru??o normativa n? 16, que vai regular o setor, ? vista com apreens?o pela ind?stria, produtores e importadores de caf? processado.

A Abic (Associa??o Brasileira da Ind?stria de Caf?) pediu o adiamento da vig?ncia da instru??o, mas o minist?rio promete mant?-lo.

REGRAS

A apreens?o das ind?strias ocorre porque a instru??o entrar? em vigor sem a montagem de uma estrutura adequada no minist?rio. Para se enquadrar ?s novas regras, as ind?strias dever?o produzir caf? com menos de 1% de impurezas e com 5% de umidade, no m?ximo.

Al?m disso, o caf? ter? de obter pelo menos quatro pontos em uma avalia??o sensorial. A escala varia de zero a dez e essa avalia??o ? feita por meio de degusta??o, em que se apuram o aroma e o sabor da bebida.

O setor aceita os controles de impureza e de umidade, mas quer o adiamento da avalia??o sensorial. Essa ser? feita por um "classificador de produtos vegetais habilitado para degusta??o de caf? torrado e mo?do" -profiss?o ainda n?o regulamentada.

Na lista dos que se enquadram na nova regulamenta??o est?o engenheiros-agr?nomos, qu?micos, t?cnicos agr?colas etc., sem uma defini??o clara do aproveitamento dos t?cnicos que j? atuam no mercado h? muitos anos.
A ind?stria v? problemas, j? que a degusta??o sensorial exige muito treino e ? um sistema subjetivo para determinar a qualidade do produto. Para agilizar a forma??o dos profissionais, o minist?rio far? dois cursos, mas, quando o segundo acabar, a instru??o j? estar? em vigor.

O minist?rio n?o v? problemas nessa an?lise sensorial porque poder?o ser usados profissionais e estrutura que j? servem as pr?prias ind?strias. Motivo: a Abic j? tem um programa de qualidade com grau de exig?ncia ainda maior do que o que ser? implantado pelo governo.

Fonte: Agrolink

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