Cafeicultura ter? or?amento recorde de R$ 2,7 BI, segundo presidente do CNC
1 de setembro de 2020
Para aproveitar o bom pre?o internacional (com a saca vendida em torno de US$ 300), o baixo estoque mundial (em torno de 35 milh?es de sacas para um consumo de 135 milh?es de sacas em 2011) e o acesso a novos nichos de mercado de caf?s especiais, o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcaf?) ter? o maior or?amento da sua hist?ria, de cerca de R$ 2,7 bilh?es, sendo R$ 2,25 bilh?es para estocagem do produto. A boa not?cia foi dada pelo presidente executivo do Conselho Nacional do Caf? (CNC), deputado federal Silas Brasileiro (PMDB/MG), durante a abertura do 13? Simp?sio Nacional do Agroneg?cio Caf? (13? Agrocaf?), em Salvador.
Brasileiro explicou que a preocupa??o do CNC ? fazer com que, depois de uma d?cada de pre?os que n?o pagavam o custo de produ??o do caf?, se garanta renda para os produtores. "O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho (PMDB/RS), tem dado todo o apoio ao segmento e na pr?xima semana teremos uma reuni?o com a Federa??o Brasileira de Bancos (Febraban), em busca de mais recursos ", afirmou.
Ele fez quest?o de ressaltar que os "dois anos de euforia" n?o compensam as perdas do segmento. "Por isso, n?o podemos ter uma expans?o da lavoura sem planejamento. Isso ? o mais importante: cuidar das lavouras que n?s j? temos", assinalou ao se dirigir aos cafeicultores.
Bahia ? Presidente da Associa??o dos Produtores de Caf? da Bahia (Assocaf?), Jo?o Lopes Ara?jo destacou que, apesar do Estado ocupar o quarto lugar na produ??o nacional e vir se destacando na produ??o de caf?s especiais, s?o muitos os problemas enfrentados pelos 23 mil cafeicultores do Estado.
A burocracia da legisla??o fundi?ria e ambiental; a seca na Chapada Diamantina (regi?o produtora de caf?s especiais); a valoriza??o do Real, que dificulta as exporta??es; o custo da m?o de obra e a luta por certifica??o dos caf?s especiais e por denomina??o de origem (caminhos considerados sem volta) foram algumas das dificuldades elencadas por ele
"Por isso, ao final do 13? Agrocaf? vamos elaborar uma proposta para a agricultura cafeeira nos pr?ximos dez anos", antecipou.
Conv?nios - Ainda na oportunidade foram assinados um conv?nio de coopera??o t?cnica entre o Minist?rio do Desenvolvimento Agr?rio (MDA), a Assocaf? e a Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri) no valor de R$ 6 milh?es e outro, firmado entre esses mesmos entes e a Federa??o da Agricultura e Pecu?ria do Estado da Bahia (FAEB), para a constru??o de uma Esta??o Experimental de Caf? Conilon no munic?pio de Itabela, no Extremo Sul do Estado, regi?o considerada a nova fronteira agr?cola do caf? na Bahia.
"Para contribuir na estrutura??o da cadeia, vamos ter uma linha de custeio de fertilizantes e calc?rio para tr?s mil pequenos cafeicultores tendo como contrapartida a poda da lavoura. No p?s-colheita, vamos oferecer tamb?m m?quinas para despolpamento do caf?, secadores e terreiros suspensos, o que permite dobrar o pre?o da saca e, por fim, vamos estimular a organiza??o de cooperativas para torrefa??o do caf? e recebimento do selo da agricultura familiar, o que permite a venda de parte da produ??o para o Programa de Aquisi??o de Alimentos (PAA/Conab) e o Programa Nacional de Alimenta??o Escolar (PNAE/MEC)", explicou o secret?rio estadual da Agricultura, Eduardo Salles.
Fonte: Campo Vivo
Brasileiro explicou que a preocupa??o do CNC ? fazer com que, depois de uma d?cada de pre?os que n?o pagavam o custo de produ??o do caf?, se garanta renda para os produtores. "O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho (PMDB/RS), tem dado todo o apoio ao segmento e na pr?xima semana teremos uma reuni?o com a Federa??o Brasileira de Bancos (Febraban), em busca de mais recursos ", afirmou.
Ele fez quest?o de ressaltar que os "dois anos de euforia" n?o compensam as perdas do segmento. "Por isso, n?o podemos ter uma expans?o da lavoura sem planejamento. Isso ? o mais importante: cuidar das lavouras que n?s j? temos", assinalou ao se dirigir aos cafeicultores.
Bahia ? Presidente da Associa??o dos Produtores de Caf? da Bahia (Assocaf?), Jo?o Lopes Ara?jo destacou que, apesar do Estado ocupar o quarto lugar na produ??o nacional e vir se destacando na produ??o de caf?s especiais, s?o muitos os problemas enfrentados pelos 23 mil cafeicultores do Estado.
A burocracia da legisla??o fundi?ria e ambiental; a seca na Chapada Diamantina (regi?o produtora de caf?s especiais); a valoriza??o do Real, que dificulta as exporta??es; o custo da m?o de obra e a luta por certifica??o dos caf?s especiais e por denomina??o de origem (caminhos considerados sem volta) foram algumas das dificuldades elencadas por ele
"Por isso, ao final do 13? Agrocaf? vamos elaborar uma proposta para a agricultura cafeeira nos pr?ximos dez anos", antecipou.
Conv?nios - Ainda na oportunidade foram assinados um conv?nio de coopera??o t?cnica entre o Minist?rio do Desenvolvimento Agr?rio (MDA), a Assocaf? e a Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri) no valor de R$ 6 milh?es e outro, firmado entre esses mesmos entes e a Federa??o da Agricultura e Pecu?ria do Estado da Bahia (FAEB), para a constru??o de uma Esta??o Experimental de Caf? Conilon no munic?pio de Itabela, no Extremo Sul do Estado, regi?o considerada a nova fronteira agr?cola do caf? na Bahia.
"Para contribuir na estrutura??o da cadeia, vamos ter uma linha de custeio de fertilizantes e calc?rio para tr?s mil pequenos cafeicultores tendo como contrapartida a poda da lavoura. No p?s-colheita, vamos oferecer tamb?m m?quinas para despolpamento do caf?, secadores e terreiros suspensos, o que permite dobrar o pre?o da saca e, por fim, vamos estimular a organiza??o de cooperativas para torrefa??o do caf? e recebimento do selo da agricultura familiar, o que permite a venda de parte da produ??o para o Programa de Aquisi??o de Alimentos (PAA/Conab) e o Programa Nacional de Alimenta??o Escolar (PNAE/MEC)", explicou o secret?rio estadual da Agricultura, Eduardo Salles.
Fonte: Campo Vivo