Cana ? a fonte renov?vel que mais crescer? na matriz energ?tica
1 de setembro de 2020
A cana-de-a??car ? uma das fontes de energia que mais crescer? no Brasil na pr?xima d?cada, segundo previsto pelo governo no Plano Decenal de Expans?o de Energia (PDE) 2021. Nesta quarta-feira (31-10) ? encerrado o prazo para contribui??es da sociedade ? consulta p?blica sobre o PDE. O documento, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energ?tica (EPE), prev? que os derivados da cana-de-a??car v?o crescer 8,1% ao ano na pr?xima d?cada, ficando atr?s apenas do g?s natural, com 9,1%.
Com esse crescimento, a cana aumentar? sua participa??o na matriz el?trica brasileira de 16,4% em 2011 para 21,2% em 2021. As proje??es mostram que os derivados da cultura representar?o quase metade da energia renov?vel total utilizada no pa?s daqui a dez anos. As fontes renov?veis, que hoje representam 43,1% do consumo, crescer?o para 45% em 2021. O etanol e a biomassa de cana crescer?o mais r?pido do que a m?dia das fontes renov?veis na pr?xima d?cada: em m?dia 8,1% ao ano, contra 5,1% anuais, respectivamente.
Os principais derivados da cana considerados na conta s?o o etanol e a eletricidade gerada a partir da queima do baga?o de cana-de-a??car. Mas o PDE considera que, at? 2021, o Brasil j? poder? ter produ??es ?modestas? de biocombust?veis avan?ados, como o diesel de cana, o etanol celul?sico e o bioquerosene de avia??o.
?Um dos desafios para aumentar a competitividade dos biocombust?veis ? investir em pesquisa e desenvolvimento, porque ainda n?o h? uma estrat?gia vencedora?, disse nesta quarta-feira (31) Daniela Corr?a, especialista em regula??o da Superintend?ncia de Biocombust?veis e Qualidade de Produtos da Ag?ncia Nacional do Petr?leo, G?s Natural e Biocombust?veis (ANP).
Desafios do etanol
Os n?meros do pr?prio PDE mostram que o desafio n?o ? f?cil. Apesar de apontar boas perspectivas para o etanol, devido ao aumento da frota flex, o PDE 2021 reconhece as dificuldades do setor sucroenerg?tico em ampliar a produ??o de etanol no curto prazo. Por isso, o documento traz proje??es de produ??o mais baixas que o PDE 2020, definido em 2011.
No ano passado, o plano calculava que o Brasil produziria 73,3 bilh?es de litros de etanol em 2020, enquanto o PDE 2021 reduziu essa proje??o para 68,3 bilh?es de litros em 2021. As proje??es de exporta??o tamb?m foram significativamente reduzidas, de 6,8 bilh?es de litros ao fim do per?odo do PDE 2020 para 3,3 bilh?es de litros no PDE 2021.
Segundo Daniela, da ANP, quebras de safra causadas por problemas clim?ticos t?m afetado a produ??o de cana-de-a??car, al?m de outros fatores. ?As proje??es da EPE apontam que s? em 2016 a produtividade da cana recuperar? os n?veis de 2008?, afirmou a especialista, ap?s palestrar no 7? Congresso Internacional de Bioenergia, em S?o Paulo.
Desde 2008, a crise financeira e o clima t?m atrapalhado o crescimento da produ??o. Segundo os empres?rios do setor, os custos subiram muito nos ?ltimos anos, mas os pre?os do etanol n?o acompanharam essa alta porque a gasolina permanece com pre?o congelado pelo governo.
Fonte = Campo Vivo
Com esse crescimento, a cana aumentar? sua participa??o na matriz el?trica brasileira de 16,4% em 2011 para 21,2% em 2021. As proje??es mostram que os derivados da cultura representar?o quase metade da energia renov?vel total utilizada no pa?s daqui a dez anos. As fontes renov?veis, que hoje representam 43,1% do consumo, crescer?o para 45% em 2021. O etanol e a biomassa de cana crescer?o mais r?pido do que a m?dia das fontes renov?veis na pr?xima d?cada: em m?dia 8,1% ao ano, contra 5,1% anuais, respectivamente.
Os principais derivados da cana considerados na conta s?o o etanol e a eletricidade gerada a partir da queima do baga?o de cana-de-a??car. Mas o PDE considera que, at? 2021, o Brasil j? poder? ter produ??es ?modestas? de biocombust?veis avan?ados, como o diesel de cana, o etanol celul?sico e o bioquerosene de avia??o.
?Um dos desafios para aumentar a competitividade dos biocombust?veis ? investir em pesquisa e desenvolvimento, porque ainda n?o h? uma estrat?gia vencedora?, disse nesta quarta-feira (31) Daniela Corr?a, especialista em regula??o da Superintend?ncia de Biocombust?veis e Qualidade de Produtos da Ag?ncia Nacional do Petr?leo, G?s Natural e Biocombust?veis (ANP).
Desafios do etanol
Os n?meros do pr?prio PDE mostram que o desafio n?o ? f?cil. Apesar de apontar boas perspectivas para o etanol, devido ao aumento da frota flex, o PDE 2021 reconhece as dificuldades do setor sucroenerg?tico em ampliar a produ??o de etanol no curto prazo. Por isso, o documento traz proje??es de produ??o mais baixas que o PDE 2020, definido em 2011.
No ano passado, o plano calculava que o Brasil produziria 73,3 bilh?es de litros de etanol em 2020, enquanto o PDE 2021 reduziu essa proje??o para 68,3 bilh?es de litros em 2021. As proje??es de exporta??o tamb?m foram significativamente reduzidas, de 6,8 bilh?es de litros ao fim do per?odo do PDE 2020 para 3,3 bilh?es de litros no PDE 2021.
Segundo Daniela, da ANP, quebras de safra causadas por problemas clim?ticos t?m afetado a produ??o de cana-de-a??car, al?m de outros fatores. ?As proje??es da EPE apontam que s? em 2016 a produtividade da cana recuperar? os n?veis de 2008?, afirmou a especialista, ap?s palestrar no 7? Congresso Internacional de Bioenergia, em S?o Paulo.
Desde 2008, a crise financeira e o clima t?m atrapalhado o crescimento da produ??o. Segundo os empres?rios do setor, os custos subiram muito nos ?ltimos anos, mas os pre?os do etanol n?o acompanharam essa alta porque a gasolina permanece com pre?o congelado pelo governo.
Fonte = Campo Vivo