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Cautela na ind?stria de l?cteos
1 de setembro de 2020

As incertezas quanto ao desempenho econ?mico do pa?s est?o influenciando o otimismo e a confian?a do empres?rio mineiro em rela??o aos investimentos nas ind?strias de l?cteos. Segundo o Silemg (Sindicato da Ind?stria de Latic?nios do Estado de Minas Gerais), o momento ? de cautela e avalia??o de mercado. Por isso, n?o h? expectativa de novos aportes. A realiza??o da Copa do Mundo, cujos benef?cios ainda n?o se concretizaram, e o per?odo eleitoral s?o fatores adicionais que tamb?m preocupam bastante o segmento.

"A economia est? dando sinais n?o muito positivos, e isso deixa o setor cauteloso em rela??o a novos investimentos. Al?m disso, temos o maior endividamento da popula??o, que pode interferir diretamente no consumo, al?m do per?odo das elei??es. Em rela??o ? Copa do Mundo, esper?vamos um ano mais favor?vel para o setor, principalmente, em rela??o ? demanda por parte dos hot?is e restaurantes. Acredit?vamos em um incremento significativo da demanda, j? que estes setores precisam se preparar para receber os turistas. Por?m, esse poss?vel aumento da demanda ainda n?o se concretizou", disse o diretor executivo do Silemg, Celso Moreira.

Conforme o representante do Silemg, mesmo com os gargalos enfrentados pelo segmento l?cteo e a seca registrada ao longo dos primeiros tr?s meses do ano, a produ??o de leite em Minas Gerais ter? incremento pr?ximo a 4% em 2014, encerrando o per?odo com a gera??o de 9,2 bilh?es de litros.

"O aumento da produ??o se deve aos pre?os mais lucrativos pagos aos produtores desde meados de 2013. A remunera??o tem sido suficiente para que os pecuaristas invistam nas propriedades, correspondendo ao que a ind?stria precisava em rela??o ? produ??o".

Pre?os

A eleva??o dos pre?os pagos aos produtores, cerca de 12% entre janeiro e maio de 2014, tem comprometido a margem de lucro das empresas, que j? est?o repassando o aumento da mat?ria-prima para os consumidores. A expectativa da ind?stria ? que os pre?os pagos aos pecuaristas caiam ao longo dos pr?ximos meses, j? que novos repasses de altas poder?o interferir no consumo.

"Para a cadeia l?ctea se manter saud?vel, seria necess?rio reduzir o pre?o do leite nas fazendas em torno de 5%, com o produtor recebendo entre R$ 0,90 e R$ 1,00 pelo litro do leite, valor que gera lucro. Na outra ponta, os pre?os deveriam ser elevados entre 8% e 10% para que o setor industrial possa trabalhar com uma lucratividade m?nima. ? necess?rio tamb?m que o varejista se sacrifique um pouco mais, absorvendo uma parte destas eleva??es", avaliou Celso Moreira.

Mesmo com o encarecimento dos produtos l?cteos no mercado final, a expectativa do segmento ? que o consumo per capita continue em eleva??o, principalmente em rela??o aos produtos de maior valor agregado.

Consumo

De acordo com os dados do Silemg, o consumo do leite, queijo, iogurte, requeij?o e outros derivados ? crescente. H? dez anos, cada habitante ingeria por volta de 130 litros de leite por ano. Hoje j? s?o 175 litros, muito pr?ximo dos 180 recomendados pela OMS (Organiza??o Mundial de Sa?de).

"A demanda por produtos diferenciados e de maior valor agregado ? crescente e a ind?stria tem investido na diversifica??o das op??es", completou Moreira.

Fonte: Milk Point

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