Chuvas regulares at? mar?o ajudam agricultura do pa?s
1 de setembro de 2020
O bloqueio atmosf?rico que impedia a forma??o de chuvas mais frequentes e prolongadas durante o ver?o no Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil j? n?o existe mais, e essas regi?es com lavouras e reservat?rios assolados pela seca ao longo de 2014 e em janeiro dever?o ser beneficiadas por precipita??es normais em fevereiro e mar?o.
Na avalia??o do meteorologista Marco Ant?nio dos Santos, da Somar, essas chuvas v?o beneficiar a agricultura, estancando, mas n?o revertendo, perdas nas safras atingidas pelas altas temperaturas e baixa umidade.
No entanto, no caso dos reservat?rios, as precipita??es apenas ser?o suficientes para elevar um pouco o n?vel, sem afastar riscos de racionamento, de ?gua ou energia hidrel?trica.
"Daqui por diante (sem os bloqueios de massas de ar quente), as frentes frias v?o conseguir avan?ar com mais facilidade provocando chuvas mais regulares", afirmou Santos, nesta quinta-feira.
Segundo ele, as ?reas de caf?, cana-de-a??car e gr?os, importantes culturas de um dos maiores produtores globais de alimentos, ser?o beneficiadas por chuvas "bem regulares" no m?s de fevereiro.
"E assim vai, e provavelmente o m?s de mar?o tamb?m ser? assim, com chuvas dentro da m?dia... No m?nimo, chuvas dentro da m?dia, algumas localidades podem ter mais."
Para o agrometeorologista, o c?u somente est? aberto atualmente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paran? e extremo sul de Mato Grosso do Sul, que em geral receberam mais chuvas no per?odo seco das regi?es Sudeste, central e Nordeste do pa?s.
"Essas regi?es ao sul podem ter um per?odo um pouquinho mais seco agora, mas n?o teremos aus?ncia de chuvas...", disse ele, explicando que antes toda umidade da Amaz?nia estava direcionada para o Sul, e, agora, com o fim do bloqueio atmosf?rico, essa umidade passou para a regi?o central, como normalmente acontece no ver?o.
Produtores de soja, milho, cana e caf? j? relataram perdas nas ?reas mais afetadas pelo tempo seco do final do ano passado e in?cio de janeiro. E as chuvas agora poder?o recuperar somente algumas poucas lavouras.
"As perdas contabilizadas at? agora j? n?o voltam mais, se teve perda na soja, no milho, na cana, elas n?o se recuperam mais... Tivemos quase 2014 inteiro e agora janeiro com chuvas abaixo da m?dia", observou Santos.
RESERVAT?RIOS
Com o retorno da regularidade de chuvas t?picas de ver?o, a tend?ncia ? que o n?vel dos reservat?rios de ?gua tenha somente uma ligeira recupera??o ou que n?o caia mais.
Segundo ele, os volumes previstos n?o ser?o suficientes para elevar os mananciais ao ponto de o pa?s chegar no per?odo de tempo mais seco, a partir de abril, com alguma folga.
"Para melhorar o sistema, precisaria chover pelo menos 20 dias direto, uma chuva como a que temos visto hoje, precisaria ocorrer direto", disse ele.
Como isso n?o deve ocorrer, "o m?ximo que pode acontecer s?o pequenas eleva??es do n?vel (dos reservat?rios). O sistema Cantareira (que abastece a regi?o metropolitana de S?o Paulo e outras cidades do interior) pode sair do seus 5 por cento, e ir para... vamos supor 10. Ainda ? uma situa??o extremamente de risco."
A mesma l?gica vale para os reservat?rios de hidrel?tricas do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
Fonte: Campo Vivo
Na avalia??o do meteorologista Marco Ant?nio dos Santos, da Somar, essas chuvas v?o beneficiar a agricultura, estancando, mas n?o revertendo, perdas nas safras atingidas pelas altas temperaturas e baixa umidade.
No entanto, no caso dos reservat?rios, as precipita??es apenas ser?o suficientes para elevar um pouco o n?vel, sem afastar riscos de racionamento, de ?gua ou energia hidrel?trica.
"Daqui por diante (sem os bloqueios de massas de ar quente), as frentes frias v?o conseguir avan?ar com mais facilidade provocando chuvas mais regulares", afirmou Santos, nesta quinta-feira.
Segundo ele, as ?reas de caf?, cana-de-a??car e gr?os, importantes culturas de um dos maiores produtores globais de alimentos, ser?o beneficiadas por chuvas "bem regulares" no m?s de fevereiro.
"E assim vai, e provavelmente o m?s de mar?o tamb?m ser? assim, com chuvas dentro da m?dia... No m?nimo, chuvas dentro da m?dia, algumas localidades podem ter mais."
Para o agrometeorologista, o c?u somente est? aberto atualmente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paran? e extremo sul de Mato Grosso do Sul, que em geral receberam mais chuvas no per?odo seco das regi?es Sudeste, central e Nordeste do pa?s.
"Essas regi?es ao sul podem ter um per?odo um pouquinho mais seco agora, mas n?o teremos aus?ncia de chuvas...", disse ele, explicando que antes toda umidade da Amaz?nia estava direcionada para o Sul, e, agora, com o fim do bloqueio atmosf?rico, essa umidade passou para a regi?o central, como normalmente acontece no ver?o.
Produtores de soja, milho, cana e caf? j? relataram perdas nas ?reas mais afetadas pelo tempo seco do final do ano passado e in?cio de janeiro. E as chuvas agora poder?o recuperar somente algumas poucas lavouras.
"As perdas contabilizadas at? agora j? n?o voltam mais, se teve perda na soja, no milho, na cana, elas n?o se recuperam mais... Tivemos quase 2014 inteiro e agora janeiro com chuvas abaixo da m?dia", observou Santos.
RESERVAT?RIOS
Com o retorno da regularidade de chuvas t?picas de ver?o, a tend?ncia ? que o n?vel dos reservat?rios de ?gua tenha somente uma ligeira recupera??o ou que n?o caia mais.
Segundo ele, os volumes previstos n?o ser?o suficientes para elevar os mananciais ao ponto de o pa?s chegar no per?odo de tempo mais seco, a partir de abril, com alguma folga.
"Para melhorar o sistema, precisaria chover pelo menos 20 dias direto, uma chuva como a que temos visto hoje, precisaria ocorrer direto", disse ele.
Como isso n?o deve ocorrer, "o m?ximo que pode acontecer s?o pequenas eleva??es do n?vel (dos reservat?rios). O sistema Cantareira (que abastece a regi?o metropolitana de S?o Paulo e outras cidades do interior) pode sair do seus 5 por cento, e ir para... vamos supor 10. Ainda ? uma situa??o extremamente de risco."
A mesma l?gica vale para os reservat?rios de hidrel?tricas do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
Fonte: Campo Vivo