Ciclo de baixa no pre?o do caf? deve permanecer at? 2021 no ES
1 de setembro de 2020
Desde 2016 o valor m?dio da saca do ar?bica caiu 19,42%, j? a do conilon 29,63%
O in?cio da colheita de caf? est? ? porta, mas para os produtores ela j? chega com m?s not?cias. O ciclo de baixa no pre?o dos gr?os, que come?ou em 2016, deve se estender at? 2021, segundo especialistas.
A demanda mundial frente a produ??o ? um dos principais motivos para que os pre?os permane?am em queda. Desde 2016, o valor m?dio da saca de caf? vem caindo segundo dados do Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq).
De l? para c? o pre?o da saca do ar?bica teve redu??o de 19,42%, j? a do conilon 29,63%. Em novembro de 2016, o conilon chegou a ser comercializada a R$ 521,31, pre?o que n?o se repetiu.
Em m?dia, em, os gr?os de conilon foram comercializados a R$ 423,14 a saca. Neste ano ela est? saindo, em m?dia, a R$ 297,77.
Segundo o gerente corporativo da ?rea de caf? da Cooabriel ? que re?ne 5,6 mil produtores de conilon ?, Edimilson Calegari, o pre?o baixo deve permanecer pelo menos por mais dois anos. ?Essa queda ? resultado da oferta recorde de ar?bica no mercado. Al?m disso, ainda temos em estoques o que foi produzido em 2018. Tamb?m teremos uma safra grande do conilon e, mesmo em ano de bienalidade baixa, a colheita de ar?bica ser? boa?, explica.
O Esp?rito Santo ? o segundo maior produtor do pa?s, sendo o primeiro do conilon. Segundo o IBGE, neste ano, a expectativa de colheita do Estado est? entre 12,48 e 14,73 milh?es de sacas beneficiadas.
J? a safra nacional deve variar entre 50,48 e 54,48 milh?es de sacas beneficiadas. Se atingir o potencial m?ximo de produ??o, a colheita deve ser 11,64% inferior a de 2018 (61,65 milh?es de sacas) e 21,16% superior a de 2017 (44,97 milh?es).
Consumo
Um dos term?metro do pre?o ? o consumo mundial do gr?o. Segundo dados do Conselho dos Exportadores de Caf? do Brasil (Cecafe), em 2018 os brasileiros consumiram 21 milh?es de sacas de caf?, n?mero 4,45% menor que em 2017 (22 milh?es), o pa?s ? o segundo maior consumidor de caf?, perdendo apenas para os Estados Unidos. Para este ano a expectativa ? de o pa?s volte a consumir no mesmo patamar de 2017.
J? o consumo mundial em 2018 foi equivalente a 165,18 milh?es de sacas. Em contrapartida a safra mundial 2018/2019 equivale a 167,6 milh?es de sacas. A produ??o foi 2,42 milh?es de sacas maior do que o consumo internacional.
Segundo o diretor-executivo da Associa??o Brasileira da Ind?stria de Caf? (Abic), Nathan Herszkowicz, a colheita mundial, principalmente do Brasil e do Vietn?, maiores produtores, v?m pressionando os pre?os para baixo.
?A percep??o dos grandes compradores mundiais ? de que existe produ??o suficiente para suprir a demanda mundial. Isso normalmente resulta em queda de pre?os. Por?m, ela est? durando mais tempo do que a cafeicultura gostaria?, comenta.
Fonte: Gazeta Online
O in?cio da colheita de caf? est? ? porta, mas para os produtores ela j? chega com m?s not?cias. O ciclo de baixa no pre?o dos gr?os, que come?ou em 2016, deve se estender at? 2021, segundo especialistas.
A demanda mundial frente a produ??o ? um dos principais motivos para que os pre?os permane?am em queda. Desde 2016, o valor m?dio da saca de caf? vem caindo segundo dados do Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq).
De l? para c? o pre?o da saca do ar?bica teve redu??o de 19,42%, j? a do conilon 29,63%. Em novembro de 2016, o conilon chegou a ser comercializada a R$ 521,31, pre?o que n?o se repetiu.
Em m?dia, em, os gr?os de conilon foram comercializados a R$ 423,14 a saca. Neste ano ela est? saindo, em m?dia, a R$ 297,77.
Segundo o gerente corporativo da ?rea de caf? da Cooabriel ? que re?ne 5,6 mil produtores de conilon ?, Edimilson Calegari, o pre?o baixo deve permanecer pelo menos por mais dois anos. ?Essa queda ? resultado da oferta recorde de ar?bica no mercado. Al?m disso, ainda temos em estoques o que foi produzido em 2018. Tamb?m teremos uma safra grande do conilon e, mesmo em ano de bienalidade baixa, a colheita de ar?bica ser? boa?, explica.
O Esp?rito Santo ? o segundo maior produtor do pa?s, sendo o primeiro do conilon. Segundo o IBGE, neste ano, a expectativa de colheita do Estado est? entre 12,48 e 14,73 milh?es de sacas beneficiadas.
J? a safra nacional deve variar entre 50,48 e 54,48 milh?es de sacas beneficiadas. Se atingir o potencial m?ximo de produ??o, a colheita deve ser 11,64% inferior a de 2018 (61,65 milh?es de sacas) e 21,16% superior a de 2017 (44,97 milh?es).
Consumo
Um dos term?metro do pre?o ? o consumo mundial do gr?o. Segundo dados do Conselho dos Exportadores de Caf? do Brasil (Cecafe), em 2018 os brasileiros consumiram 21 milh?es de sacas de caf?, n?mero 4,45% menor que em 2017 (22 milh?es), o pa?s ? o segundo maior consumidor de caf?, perdendo apenas para os Estados Unidos. Para este ano a expectativa ? de o pa?s volte a consumir no mesmo patamar de 2017.
J? o consumo mundial em 2018 foi equivalente a 165,18 milh?es de sacas. Em contrapartida a safra mundial 2018/2019 equivale a 167,6 milh?es de sacas. A produ??o foi 2,42 milh?es de sacas maior do que o consumo internacional.
Segundo o diretor-executivo da Associa??o Brasileira da Ind?stria de Caf? (Abic), Nathan Herszkowicz, a colheita mundial, principalmente do Brasil e do Vietn?, maiores produtores, v?m pressionando os pre?os para baixo.
?A percep??o dos grandes compradores mundiais ? de que existe produ??o suficiente para suprir a demanda mundial. Isso normalmente resulta em queda de pre?os. Por?m, ela est? durando mais tempo do que a cafeicultura gostaria?, comenta.
Fonte: Gazeta Online