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Clima frio atrasa colheita de algod?o
1 de setembro de 2020

O clima frio est? postergando a matura??o das ma??s do algod?o e, por consequ?ncia, atrasando a colheita da pluma no pa?s. De acordo com n?meros da Associa??o Brasileira de algod?o (Abrapa), at? agora apenas 15% da ?rea brasileira de algod?o (estimada pela Conab em 1,391 milh?o de hectares) foi colhida. O percentual costuma ser de 25% nessa ?poca do ano. Mesmo com o atraso na colheita de algod?o, os pre?os continuam caindo, pressionados por uma fraca demanda interna.
Em geral, a largada da colheita ? feita no fim do m?s de maio em algumas regi?es de Mato Grosso. De l?, estende-se a outros Estados, como Mato Grosso do Sul e Goi?s, at? chegar ? Bahia. Neste momento, diz S?rgio de Marco, presidente da Abrapa, as m?quinas j? est?o colhendo a pluma em todos as regi?es produtoras com rendimentos altos, sobretudo na Bahia e em Goi?s.
A exce??o ? o Mato Grosso, que deve ter uma perda de 8% a 10% nesta temporada, segundo ele. Isso porque faltou chuva na segunda quinzena de abril e em boa parte de maio nas ?reas cultivadas com algod?o safrinha, que representa metade do cultivo nesse Estado, maior produtor nacional da pluma. "As ?reas goianas e baianas est?o rendendo algod?o com 240 a 250 arrobas por hectare. Na m?dia de Mato Grosso, esse desempenho ser? menor", diz de Marco.




Por conta dessas adversidades, a produ??o brasileira, antes estimada em 2 milh?es de toneladas pela Abrapa, pode cair para 1,9 milh?o, segundo ele.
Apesar disso, ele n?o v? chances de rea??o para cima dos pre?os, que v?m caindo no mercado interno a ritmo "inesperado". "N?o cont?vamos com queda t?o acentuada", diz de Marco. Isso porque, afirma o presidente da Abrapa, o pico da colheita ainda n?o chegou. "O que ocorre ? que o mercado interno est? retra?do, ? espera de pre?os mais baixos", avalia.
As cota??es dom?sticas v?m caindo com for?a e superam a corre??o ocorrida na bolsa de Nova York. Desde o come?o do ano, a queda acumulada das cota??es na bolsa americana ? de 13,56%, segundo c?lculos do Valor Data. No mercado interno, esse decl?nio ? de 36,72%, segundo dados do Cepea/Esalq calculados pelo Valor Data.
A retra??o come?ou a se acentuar no Brasil a partir do fim de abril deste ano. Segundo o Cepea/Esalq, a pluma saiu de R$ 3,0218 por libra-peso naquele momento e atingiu ontem R$ 1,8469, queda acumulada de 38%. No mesmo intervalo, o recuo das cota??es na bolsa de Nova York atingiu 28,9%.
A retra??o mais expressiva no Brasil ? explicada em parte pelo forte encolhimento do consumo de algod?o pela ind?stria t?xtil que chegou a pagar neste ano R$ 4 a libra-peso, o dobro dos pre?os atuais. Algumas f?bricas concederam at? f?rias coletivas.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produ??o dessa ind?stria caiu 11,61%, segundo dados da Associa??o Brasileira da Ind?stria T?xtil (Abit). Mas o vice-presidente da entidade, Ivan Bezerra Filho, acredita que no acumulado do primeiro semestre a redu??o deve ter sido de 30% na compara??o com igual intervalo de 2010.
Ele diz, no entanto, que ? preciso esperar para ver como ser? o inverno para cravar uma previs?o para todo o ano. Avalia, por?m, que o setor n?o conseguir? manter em 2011 o robusto consumo de 1,065 milh?o de toneladas da fibra previstos inicialmente. "Talvez, em vez de recuar 25% para 800 mil toneladas, esse consumo de algod?o fique apenas 10% ou 15% menor".

Fonte: Canal do Produtor

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