CNA APRESENTA RESULTADOS DO CAMPO FUTURO EM 2017
1 de setembro de 2020
A Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA) apresentou nesta quinta (9) os resultados de 2017 do Campo Futuro, projeto que ao longo do ano levantou os custos de produ??o de 39 culturas nas principais regi?es produtoras do pa?s.
Lan?ado h? 10 anos pela CNA e pelo Servi?o Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) em parceria com centros de pesquisa e universidades, o Campo Futuro alia a capacita??o do produtor rural com a gera??o de informa??es direcionadas ao gerenciamento de risco de pre?o e custos de produ??o.
Com isso, o produtor tem condi??es de tomar decis?es melhores para administrar sua atividade e garantir uma boa gest?o de seus neg?cios.
Na abertura do evento, o presidente da CNA, Jo?o Martins, destacou alguns resultados obtidos pelo projeto, que serviu como embasamento para pleitear pol?ticas p?blicas para o setor agropecu?rio. ?Foi um divisor de ?guas. O Campo Futuro n?o ? respeitado apenas pelo governo, mas tamb?m pelos produtores rurais?, disse Martins.
O superintendente t?cnico da CNA, Bruno Lucchi, falou sobre a import?ncia do projeto para os produtores com o intuito de aprimorar a atividade agropecu?ria. ?O produtor precisa de informa??es para gerenciar melhor sua propriedade. Isso vai contribuir bastante para o produtor comprar, comercializar, al?m de fornecer coeficientes t?cnicos que servem como um referencial ao produtor?.
O pesquisador respons?vel pela ?rea de pecu?ria do Cepea, Sergio de Zen, enfatizou o n?vel das informa??es fornecidas pelo projeto. ?Qual ? o pa?s do mundo que pode te responder instantaneamente o produto para produzir em cada microrregi?o, levando em considera??o que o Brasil ? um pa?s continental? O Campo futuro te d? essa possibilidade?.
Resultados ? Na primeira parte do Semin?rio Nacional do Campo Futuro, foram apresentados os resultados dos levantamentos das culturas agr?colas. A maioria dos resultados analisados mostra que os produtores tiveram receita suficiente apenas para cobrir o Custo Operacional Efetivo (COE), que engloba as despesas rotineiras da atividade.
Na parte de cereais, fibras e oleaginosas, o pesquisador Fernando Capello, do Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (CEPEA), a margem bruta foi positiva para a soja, milho, milho safrinha e trigo. Contudo, foi insuficiente para cobrir o Custo Operacional Total (COT), que inclui fatores como deprecia??o de patrim?nio e o pr?-labore do produtor, principalmente para milho safrinha, trigo e arroz.
?O pre?o do milho segunda safra caiu bastante por conta do excesso de oferta. Estamos aguardando o final da comercializa??o porque os pre?os est?o reagindo, mas dificilmente teremos margens positivas. De forma geral, houve um al?vio no fluxo de caixa no curto prazo, mas tem que continuar gerenciando e da? a import?ncia do Campo Futuro?, explicou Capello.
Para o pesquisador Luiz Gonzaga de Castro J?nior, do Centro de Intelig?ncia de Mercados da Universidade Federal de Lavras (CIM/UFLA), que apresentou os resultados do caf?, os munic?pios analisados tiveram melhorias na compara??o com anos anteriores, mas nem todos tiveram rentabilidade.
?Na parte do conilon, todos tiveram rentabilidade, mas isso n?o correu com o ar?bica, principalmente nas regi?es tradicionais. Influenciaram o comportamento quest?es de produtividade, pre?os e tecnologias utilizadas?, justificou.
Jo?o Rosa, pesquisador do Programa de Educa??o Continuada em Economia e Gest?o de Empresas (Pecege), respons?vel pelos levantamentos de cana-de-a??car, o produtor gastou mais e produziu menos na ?ltima safra. Mas a alta dos pre?os em torno de 40% ajudou a compensar parcialmente a alta dos custos nos ?ltimos anos.
?Com os pre?os bons, ? importante que o produtor fa?a um caixa porque o pre?o varia por causa da lei da oferta e da demanda e se planeje para as safras de pre?os ruins?.
Tamb?m foram apresentados os resultados dos levantamentos de fruticultura, horticultura e silvicultura.
Assessoria de Comunica??o CNA
Telefone: (61) 2109 1419
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Fonte: CNA Brasil
Lan?ado h? 10 anos pela CNA e pelo Servi?o Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) em parceria com centros de pesquisa e universidades, o Campo Futuro alia a capacita??o do produtor rural com a gera??o de informa??es direcionadas ao gerenciamento de risco de pre?o e custos de produ??o.
Com isso, o produtor tem condi??es de tomar decis?es melhores para administrar sua atividade e garantir uma boa gest?o de seus neg?cios.
Na abertura do evento, o presidente da CNA, Jo?o Martins, destacou alguns resultados obtidos pelo projeto, que serviu como embasamento para pleitear pol?ticas p?blicas para o setor agropecu?rio. ?Foi um divisor de ?guas. O Campo Futuro n?o ? respeitado apenas pelo governo, mas tamb?m pelos produtores rurais?, disse Martins.
O superintendente t?cnico da CNA, Bruno Lucchi, falou sobre a import?ncia do projeto para os produtores com o intuito de aprimorar a atividade agropecu?ria. ?O produtor precisa de informa??es para gerenciar melhor sua propriedade. Isso vai contribuir bastante para o produtor comprar, comercializar, al?m de fornecer coeficientes t?cnicos que servem como um referencial ao produtor?.
O pesquisador respons?vel pela ?rea de pecu?ria do Cepea, Sergio de Zen, enfatizou o n?vel das informa??es fornecidas pelo projeto. ?Qual ? o pa?s do mundo que pode te responder instantaneamente o produto para produzir em cada microrregi?o, levando em considera??o que o Brasil ? um pa?s continental? O Campo futuro te d? essa possibilidade?.
Resultados ? Na primeira parte do Semin?rio Nacional do Campo Futuro, foram apresentados os resultados dos levantamentos das culturas agr?colas. A maioria dos resultados analisados mostra que os produtores tiveram receita suficiente apenas para cobrir o Custo Operacional Efetivo (COE), que engloba as despesas rotineiras da atividade.
Na parte de cereais, fibras e oleaginosas, o pesquisador Fernando Capello, do Centro de Estudos Avan?ados em Economia Aplicada (CEPEA), a margem bruta foi positiva para a soja, milho, milho safrinha e trigo. Contudo, foi insuficiente para cobrir o Custo Operacional Total (COT), que inclui fatores como deprecia??o de patrim?nio e o pr?-labore do produtor, principalmente para milho safrinha, trigo e arroz.
?O pre?o do milho segunda safra caiu bastante por conta do excesso de oferta. Estamos aguardando o final da comercializa??o porque os pre?os est?o reagindo, mas dificilmente teremos margens positivas. De forma geral, houve um al?vio no fluxo de caixa no curto prazo, mas tem que continuar gerenciando e da? a import?ncia do Campo Futuro?, explicou Capello.
Para o pesquisador Luiz Gonzaga de Castro J?nior, do Centro de Intelig?ncia de Mercados da Universidade Federal de Lavras (CIM/UFLA), que apresentou os resultados do caf?, os munic?pios analisados tiveram melhorias na compara??o com anos anteriores, mas nem todos tiveram rentabilidade.
?Na parte do conilon, todos tiveram rentabilidade, mas isso n?o correu com o ar?bica, principalmente nas regi?es tradicionais. Influenciaram o comportamento quest?es de produtividade, pre?os e tecnologias utilizadas?, justificou.
Jo?o Rosa, pesquisador do Programa de Educa??o Continuada em Economia e Gest?o de Empresas (Pecege), respons?vel pelos levantamentos de cana-de-a??car, o produtor gastou mais e produziu menos na ?ltima safra. Mas a alta dos pre?os em torno de 40% ajudou a compensar parcialmente a alta dos custos nos ?ltimos anos.
?Com os pre?os bons, ? importante que o produtor fa?a um caixa porque o pre?o varia por causa da lei da oferta e da demanda e se planeje para as safras de pre?os ruins?.
Tamb?m foram apresentados os resultados dos levantamentos de fruticultura, horticultura e silvicultura.
Assessoria de Comunica??o CNA
Telefone: (61) 2109 1419
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Fonte: CNA Brasil