CNA aprova pacote emergencial para socorrer crise no setor cafeeiro
1 de setembro de 2020
As medidas de apoio ao setor cafeeiro, anunciadas hoje pelo governo, atendem ?s reivindica??es do produtor de forma emergencial, em raz?o da crise decorrente da queda acentuada nos pre?os da saca do gr?o, inferiores aos custos de produ??o. ?Foi um pacote positivo que ter? reflexo no mercado. O pr?ximo passo, agora, ? dialogar com o governo para solucionar, de forma definitiva, outros gargalos que afetam a atividade?, disse o presidente da Comiss?o Nacional do Caf? da Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), Breno Mesquita.
Mesquita esteve em Varginha (MG), nesta quarta-feira (7/8), para acompanhar o an?ncio do pacote de medidas, feito pela presidente Dilma Rousseff. Uma delas foi a aprova??o do lan?amento de contratos de op??o de venda de tr?s milh?es de sacas, com pre?o de refer?ncia de R$ 346/saca, com vencimento em mar?o de 2014. ?O valor foi menor do que aquele que pedimos, de R$ 360/saca. Mas fomos atendidos na quantidade de sacas que far?o parte dos contratos de op??o?, observou Breno Mesquita.
Segundo ele, com os contratos de op??o, o cafeicultor ter? duas alternativas para comercializar a safra. Se na ?poca do vencimento do contrato, o valor de mercado da saca estiver abaixo do pre?o de refer?ncia, ele poder? vender o gr?o para o governo, recebendo do governo o valor anunciado hoje. Caso contr?rio, o produtor fica livre para comercializar o produto como quiser. A medida visa a dar sustenta??o aos pre?os do gr?o, vendido nos ?ltimos meses abaixo do pre?o m?nimo (R$ 307/saca) e dos custos de produ??o.
Os detalhes sobre as regras dos leil?es de compra devem ser divulgados nos pr?ximos dias. Al?m dos contratos de op??o, haver? mais recursos para financiar a atividade. Neste contexto, o Conselho Deliberativo de Pol?tica Cafeeira (CDPC) aprovou hoje, em reuni?o extraordin?ria, a destina??o de R$ 3,1 bilh?es para as seguintes etapas de produ??o: estocagem (R$ 1,1 bilh?o); custeio (R$ 650 milh?es); aquisi??o de caf? (R$ 500 milh?es); contratos de futuros e op??es (R$ 50 milh?es); recupera??o de cafezais danificados (R$ 20 milh?es) e capital de giro (R$ 800 milh?es).
Os R$ 3,1 bilh?es autorizados para as v?rias etapas da produ??o vir?o do Fundo de Defesa Economia Cafeeira (Funcaf?). Outra medida adicional vir? do Banco do Brasil, que vai disponibilizar R$ 1,6 bilh?o para financiar a estocagem e a aquisi??o do gr?o pelo pre?o m?nimo, al?m do capital de giro para compra do produto por ind?strias de torrefa??o e moagem.
Apesar do pacote satisfat?rio, Breno Mesquita alertou para outros gargalos que t?m prejudicado a produ??o e precisam de uma solu??o definitiva. Entre os principais, ele citou a necessidade de uma pol?tica para dar mais competitividade ? cafeicultura de montanha. Falou, ainda, sobre a quest?o da regulamenta??o do caf? torrado e mo?do, as geadas ocorridas no Paran? e o endividamento dos cafeicultores, que ele classificou como ?cr?nico?.
Fonte: Campo Vivo
Mesquita esteve em Varginha (MG), nesta quarta-feira (7/8), para acompanhar o an?ncio do pacote de medidas, feito pela presidente Dilma Rousseff. Uma delas foi a aprova??o do lan?amento de contratos de op??o de venda de tr?s milh?es de sacas, com pre?o de refer?ncia de R$ 346/saca, com vencimento em mar?o de 2014. ?O valor foi menor do que aquele que pedimos, de R$ 360/saca. Mas fomos atendidos na quantidade de sacas que far?o parte dos contratos de op??o?, observou Breno Mesquita.
Segundo ele, com os contratos de op??o, o cafeicultor ter? duas alternativas para comercializar a safra. Se na ?poca do vencimento do contrato, o valor de mercado da saca estiver abaixo do pre?o de refer?ncia, ele poder? vender o gr?o para o governo, recebendo do governo o valor anunciado hoje. Caso contr?rio, o produtor fica livre para comercializar o produto como quiser. A medida visa a dar sustenta??o aos pre?os do gr?o, vendido nos ?ltimos meses abaixo do pre?o m?nimo (R$ 307/saca) e dos custos de produ??o.
Os detalhes sobre as regras dos leil?es de compra devem ser divulgados nos pr?ximos dias. Al?m dos contratos de op??o, haver? mais recursos para financiar a atividade. Neste contexto, o Conselho Deliberativo de Pol?tica Cafeeira (CDPC) aprovou hoje, em reuni?o extraordin?ria, a destina??o de R$ 3,1 bilh?es para as seguintes etapas de produ??o: estocagem (R$ 1,1 bilh?o); custeio (R$ 650 milh?es); aquisi??o de caf? (R$ 500 milh?es); contratos de futuros e op??es (R$ 50 milh?es); recupera??o de cafezais danificados (R$ 20 milh?es) e capital de giro (R$ 800 milh?es).
Os R$ 3,1 bilh?es autorizados para as v?rias etapas da produ??o vir?o do Fundo de Defesa Economia Cafeeira (Funcaf?). Outra medida adicional vir? do Banco do Brasil, que vai disponibilizar R$ 1,6 bilh?o para financiar a estocagem e a aquisi??o do gr?o pelo pre?o m?nimo, al?m do capital de giro para compra do produto por ind?strias de torrefa??o e moagem.
Apesar do pacote satisfat?rio, Breno Mesquita alertou para outros gargalos que t?m prejudicado a produ??o e precisam de uma solu??o definitiva. Entre os principais, ele citou a necessidade de uma pol?tica para dar mais competitividade ? cafeicultura de montanha. Falou, ainda, sobre a quest?o da regulamenta??o do caf? torrado e mo?do, as geadas ocorridas no Paran? e o endividamento dos cafeicultores, que ele classificou como ?cr?nico?.
Fonte: Campo Vivo