CNA defende maior acesso a mercados internacionais por meio de acordos bilaterais de com?rcio
1 de setembro de 2020
Durante encontro com o ministro das Rela??es Exteriores, Jo?o Martins entregou documento contendo as prioridades da agenda externa do agroneg?cio
Bras?lia/DF
"? preciso promover maior acesso a mercados internacionais dos produtos da agropecu?ria por meio da celebra??o de novos acordos comerciais, com redu??o de barreiras n?o tarif?rias e reformula??o do Mercosul", afirmou o presidente da Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), Jo?o Martins, em audi?ncia com o ministro das Rela??es Exteriores, Jos? Serra, nesta quarta-feira, (03). Durante o encontro, o presidente da CNA entregou ao ministro documento, denominado "Prioridades da Agenda Internacional", contendo as demandas do setor agropecu?rio para o com?rcio externo do pa?s.
O Brasil, segundo Jo?o Martins, "n?o precisa e nem deve ficar preso ?s normas do Mercosul", devendo buscar meios para formalizar acordos bilaterais de com?rcio. No documento entregue ao ministro Jos? Serra, a CNA relembra que o setor agropecu?rio responde por 22% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e por pelo menos 33% dos empregos gerados no pa?s.
Mesmo assim, argumentou o presidente da CNA, embora o segmento lidere atualmente a economia brasileira, "vivemos num processo de constante moderniza??o e enfrentamos cada vez mais novos concorrentes no mercado internacional". Por isso, disse ele, a necessidade de uma atua??o conjunta entre o setor privado e o governo para destravar pontos ainda pendentes como, por exemplo, a quest?o das licen?as ambientais e dos agroqu?micos.
Na opini?o do presidente da CNA, o Brasil precisa "recuperar sua autonomia negociadora para responder com mais agilidade aos desafios do mercado internacional e ?s necessidades do setor privado para manter sua competitividade". O documento entregue ao ministro Jos? Serra destaca a for?a da agropecu?ria brasileira que, em 2015, exportou o equivalente a US$ 88,2 bilh?es, importou outros US$ 13,0 bilh?es, alcan?ando um super?vit de US$ 75,2 bilh?es. Esse saldo, conforme Jo?o Martins, compensou o d?ficit de US$ 55,4 bilh?es dos demais setores da economia, no decorrer do ano passado.
Outro tema tratado durante o encontro foi a amplia??o das formas de apoio ? Ag?ncia Brasileira de Promo??o de Exporta??es e Investimentos (Apex-Brasil). Para o vice-presidente diretor da CNA e presidente da Federa??o da Agricultura e Pecu?ria do Estado do Rio Grande do Sul, Carlos Rivaci Sperotto, tamb?m presente ao encontro, ? importante dar prioridade aos setores agropecu?rios apoiados pelos setoriais da Apex-Brasil. Os n?meros da CNA indicam que, atualmente, os setores de alimentos, bebidas e agroneg?cio somam juntos apenas 25% dos projetos setoriais, "? importante adotar medidas que ampliem esse universo", disse Sperotto.
Al?m do presidente da CNA e do vice-presidente diretor Carlos Sperotto, participaram da audi?ncia o Superintendente T?cnico, Bruno Lucchi, a Superintendente de Rela??es Internacionais, Aline Bet?nia de Oliveira, e o Secret?rio-Executivo do Servi?o Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara.
Fonte: CNA
Bras?lia/DF
"? preciso promover maior acesso a mercados internacionais dos produtos da agropecu?ria por meio da celebra??o de novos acordos comerciais, com redu??o de barreiras n?o tarif?rias e reformula??o do Mercosul", afirmou o presidente da Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), Jo?o Martins, em audi?ncia com o ministro das Rela??es Exteriores, Jos? Serra, nesta quarta-feira, (03). Durante o encontro, o presidente da CNA entregou ao ministro documento, denominado "Prioridades da Agenda Internacional", contendo as demandas do setor agropecu?rio para o com?rcio externo do pa?s.
O Brasil, segundo Jo?o Martins, "n?o precisa e nem deve ficar preso ?s normas do Mercosul", devendo buscar meios para formalizar acordos bilaterais de com?rcio. No documento entregue ao ministro Jos? Serra, a CNA relembra que o setor agropecu?rio responde por 22% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e por pelo menos 33% dos empregos gerados no pa?s.
Mesmo assim, argumentou o presidente da CNA, embora o segmento lidere atualmente a economia brasileira, "vivemos num processo de constante moderniza??o e enfrentamos cada vez mais novos concorrentes no mercado internacional". Por isso, disse ele, a necessidade de uma atua??o conjunta entre o setor privado e o governo para destravar pontos ainda pendentes como, por exemplo, a quest?o das licen?as ambientais e dos agroqu?micos.
Na opini?o do presidente da CNA, o Brasil precisa "recuperar sua autonomia negociadora para responder com mais agilidade aos desafios do mercado internacional e ?s necessidades do setor privado para manter sua competitividade". O documento entregue ao ministro Jos? Serra destaca a for?a da agropecu?ria brasileira que, em 2015, exportou o equivalente a US$ 88,2 bilh?es, importou outros US$ 13,0 bilh?es, alcan?ando um super?vit de US$ 75,2 bilh?es. Esse saldo, conforme Jo?o Martins, compensou o d?ficit de US$ 55,4 bilh?es dos demais setores da economia, no decorrer do ano passado.
Outro tema tratado durante o encontro foi a amplia??o das formas de apoio ? Ag?ncia Brasileira de Promo??o de Exporta??es e Investimentos (Apex-Brasil). Para o vice-presidente diretor da CNA e presidente da Federa??o da Agricultura e Pecu?ria do Estado do Rio Grande do Sul, Carlos Rivaci Sperotto, tamb?m presente ao encontro, ? importante dar prioridade aos setores agropecu?rios apoiados pelos setoriais da Apex-Brasil. Os n?meros da CNA indicam que, atualmente, os setores de alimentos, bebidas e agroneg?cio somam juntos apenas 25% dos projetos setoriais, "? importante adotar medidas que ampliem esse universo", disse Sperotto.
Al?m do presidente da CNA e do vice-presidente diretor Carlos Sperotto, participaram da audi?ncia o Superintendente T?cnico, Bruno Lucchi, a Superintendente de Rela??es Internacionais, Aline Bet?nia de Oliveira, e o Secret?rio-Executivo do Servi?o Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara.
Fonte: CNA