CNA defende uni?o de produtores e exportadores para garantir crescimento do setor de frutas
1 de setembro de 2020
De olho em mercados t?o importantes quanto o brasileiro, a Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA) decidiu intensificar as a??es voltadas para a promo??o de produtos agropecu?rios no exterior.
O tema foi debatido nesta ter?a-feira, em Bras?lia, durante reuni?o de exportadores de frutas frescas. Representantes de 30 empresas exportadoras, respons?veis por 90% dos embarques de frutas frescas do Brasil, participaram do encontro, realizado na sede da CNA.
Apoiar o fortalecimento da cadeia de frutas, assim como a de outros setores da agropecu?ria, ? determina??o da presidente da CNA, senadora K?tia Abreu, afirmou o presidente do Instituto CNA, Mois?s Gomes, durante a reuni?o.
Ele lembrou que a confedera??o tem solicitado ao governo federal a inclus?o de representante do setor agropecu?rio no conselho da Ag?ncia Brasileira de Promo??o de Exporta??es e Investimentos (Apex). O pedido foi encaminhado ao ministro do Desenvolvimento, Ind?stria e Com?rcio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel.
Para refor?ar as a??es, a rec?m-criada Superintend?ncia de Rela??es Internacionais da CNA faz um importante trabalho na identifica??o dos entraves e na formula??o de propostas de aberturas de novos mercados, inclusive para o setor de frutas, contou o presidente do ICNA.
Segundo Mois?s Gomes, a senadora K?tia Abreu tem se empenhado pessoalmente em diversas miss?es internacionais, voltadas para a abertura de novos mercados, e est? otimista com o resultado das iniciativas.
Citou dados da ?sia, que ampliou em 508% as importa??es de frutas desde 2000. A China est? investindo na produ??o de algumas frutas, em especial de c?tricos. Ainda assim, importa mais de 40% do suco de laranja consumido no mercado interno, sendo o Brasil respons?vel por mais de 70% desse volume. Por isso, a CNA considera o pa?s asi?tico um mercado potencial para nossas frutas frescas e outros sucos, como os de ma?? e p?ssego.
Diante das oportunidades de neg?cios ? n?o s? para frutas, mas tamb?m para outros produtos agropecu?rios -, a CNA vai realizar nos dias 12 e 13 de novembro, em Pequim, um semin?rio para apresentar a empres?rios o potencial comercial entre os dois pa?ses. Os representantes do setor de frutas foram convidados para integrar a miss?o da CNA.
Europeus - Durante a reuni?o, a superintendente de Rela??es Internacionais da CNA, Tatiana Palermo, lembrou que o com?rcio de frutas com a Uni?o Europeia responde por 65% das exporta??es totais. Alertou, no entanto, para a import?ncia de concluir o acordo de livre com?rcio com o bloco europeu, negocia??o iniciada h? 15 anos.
Explicou que, a partir de janeiro de 2014, o Brasil perder? as prefer?ncias concedidas unilateralmente pelos europeus no ?mbito do Sistema Geral de Prefer?ncias (SGP). No ano que vem, pa?ses como Chile, M?xico, Col?mbia, Peru e Costa Rica, fornecedores tradicionais para a Uni?o Europeia, continuar?o vendendo frutas para o bloco, sem tarifa.
As exporta??es do Brasil, em contrapartida, ser?o tributadas em at? 21,1%, no caso das uvas, dependendo da ?poca do ano. O t?rmino do SGP vai colocar as nossas frutas em desvantagem em rela??o aos principais concorrentes do pa?s, como o Chile, que exporta uvas com tarifa zero e j? det?m mais de 30% das importa??es europeias desse produto.
Registro ? Outros entraves para o crescimento da fruticultura no pa?s foram debatidos na reuni?o de hoje. O presidente da Comiss?o Nacional de Fruticultura da CNA, Carlos Prado, citou a necessidade de agilizar o registro de defensivos para o setor. ?No Brasil, n?s n?o temos condi??o de produzir frutas de forma competitiva enquanto n?o for regularizar a situa??o dos defensivos?, afirmou.
Fonte: Canal do Produtor
O tema foi debatido nesta ter?a-feira, em Bras?lia, durante reuni?o de exportadores de frutas frescas. Representantes de 30 empresas exportadoras, respons?veis por 90% dos embarques de frutas frescas do Brasil, participaram do encontro, realizado na sede da CNA.
Apoiar o fortalecimento da cadeia de frutas, assim como a de outros setores da agropecu?ria, ? determina??o da presidente da CNA, senadora K?tia Abreu, afirmou o presidente do Instituto CNA, Mois?s Gomes, durante a reuni?o.
Ele lembrou que a confedera??o tem solicitado ao governo federal a inclus?o de representante do setor agropecu?rio no conselho da Ag?ncia Brasileira de Promo??o de Exporta??es e Investimentos (Apex). O pedido foi encaminhado ao ministro do Desenvolvimento, Ind?stria e Com?rcio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel.
Para refor?ar as a??es, a rec?m-criada Superintend?ncia de Rela??es Internacionais da CNA faz um importante trabalho na identifica??o dos entraves e na formula??o de propostas de aberturas de novos mercados, inclusive para o setor de frutas, contou o presidente do ICNA.
Segundo Mois?s Gomes, a senadora K?tia Abreu tem se empenhado pessoalmente em diversas miss?es internacionais, voltadas para a abertura de novos mercados, e est? otimista com o resultado das iniciativas.
Citou dados da ?sia, que ampliou em 508% as importa??es de frutas desde 2000. A China est? investindo na produ??o de algumas frutas, em especial de c?tricos. Ainda assim, importa mais de 40% do suco de laranja consumido no mercado interno, sendo o Brasil respons?vel por mais de 70% desse volume. Por isso, a CNA considera o pa?s asi?tico um mercado potencial para nossas frutas frescas e outros sucos, como os de ma?? e p?ssego.
Diante das oportunidades de neg?cios ? n?o s? para frutas, mas tamb?m para outros produtos agropecu?rios -, a CNA vai realizar nos dias 12 e 13 de novembro, em Pequim, um semin?rio para apresentar a empres?rios o potencial comercial entre os dois pa?ses. Os representantes do setor de frutas foram convidados para integrar a miss?o da CNA.
Europeus - Durante a reuni?o, a superintendente de Rela??es Internacionais da CNA, Tatiana Palermo, lembrou que o com?rcio de frutas com a Uni?o Europeia responde por 65% das exporta??es totais. Alertou, no entanto, para a import?ncia de concluir o acordo de livre com?rcio com o bloco europeu, negocia??o iniciada h? 15 anos.
Explicou que, a partir de janeiro de 2014, o Brasil perder? as prefer?ncias concedidas unilateralmente pelos europeus no ?mbito do Sistema Geral de Prefer?ncias (SGP). No ano que vem, pa?ses como Chile, M?xico, Col?mbia, Peru e Costa Rica, fornecedores tradicionais para a Uni?o Europeia, continuar?o vendendo frutas para o bloco, sem tarifa.
As exporta??es do Brasil, em contrapartida, ser?o tributadas em at? 21,1%, no caso das uvas, dependendo da ?poca do ano. O t?rmino do SGP vai colocar as nossas frutas em desvantagem em rela??o aos principais concorrentes do pa?s, como o Chile, que exporta uvas com tarifa zero e j? det?m mais de 30% das importa??es europeias desse produto.
Registro ? Outros entraves para o crescimento da fruticultura no pa?s foram debatidos na reuni?o de hoje. O presidente da Comiss?o Nacional de Fruticultura da CNA, Carlos Prado, citou a necessidade de agilizar o registro de defensivos para o setor. ?No Brasil, n?s n?o temos condi??o de produzir frutas de forma competitiva enquanto n?o for regularizar a situa??o dos defensivos?, afirmou.
Fonte: Canal do Produtor