CNA quer melhor remunera??o para o produtor
1 de setembro de 2020
A Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA) quer melhorar o pre?o pago ao produtor de cana-de-a??car e, para isso, est? desenvolvendo um ?ndice de pre?o real em parceria com as federa??es de agricultura e pecu?ria e as entidades do setor. O assunto foi um dos temas da reuni?o da Comiss?o Nacional de Cana-de-A??car da CNA nesta quarta (13), em Bras?lia.
?? interesse da CNA trabalhar junto com as Federa??es e organiza??es para mostrar a grave discrep?ncia nos pre?os pagos ao produtor. A CNA n?o quer substituir nenhum ?ndice que j? existe, mas apenas lan?ar um pre?o justo, transparente e de credibilidade tanto para o produtor quanto para o mercado?, afirmou o presidente da Comiss?o, ?nio Fernandes.
O ?ndice sugerido pela CNA est? sendo elaborado por uma consultoria que presta servi?os para a entidade no levantamento de custos de produ??o da cana. Atualmente, o pre?o pago ao produtor ? baseado no Consecana, conselho formado por produtores e ind?stria, que deveria ter sido revisado em 2017.
?Os pre?os que s?o praticados hoje n?o refletem a realidade e est?o inviabilizando as atividades do produtor?, destacou Gustavo Rattes, vice-presidente da Organiza??o de Plantadores de Cana da Regi?o Centro-Sul do Brasil (Orplana). ?O Consecana ? um sistema justo, mas precisa de revis?o devido ? defasagem dos pre?os.?
Outro item da pauta foi a venda direta do etanol das usinas para os postos. Hoje apenas as distribuidoras podem fazer essa transa??o.
?Existe hoje uma resolu??o da ANP que d? exclusividade para as distribuidoras. A CNA est? discutindo para que a gente consiga a libera??o para fazer a venda direta para os postos. Isso n?o substitui o distribuidor, apenas cria uma nova possibilidade de venda", explicou o assessor t?cnico da Comiss?o de Cana-de-A??car, Rog?rio Avellar.
Para o presidente da Federa??o de Plantadores de Cana-de-A??car do Brasil (Feplana), Alexandre Lima, ao vender diretamente para os postos, o consumidor final ser? o principal beneficiado. "Ser? um custo menor, que o consumidor sentir? no bolso na hora de abastecer e o etanol ficar? mais competitivo em rela??o ? gasolina."
Os membros da Comiss?o tamb?m trataram dos efeitos da greve dos caminhoneiros para o setor sucroenerg?tico. Segundo Avellar, como a cultura da cana-de-a??car precisa de maquin?rio para colheita, carregamento e transporte para as usinas e faltou diesel e outros insumos, o produtor colheu, mas as usinas n?o moeram.
?Como o produtor ? remunerado pela qualidade da mat?ria-prima, com o atraso na colheita, haver? preju?zo tanto pela menor qualidade quanto pela menor oferta de cana na safra. Portanto, o fornecedor acabar? recebendo menos pela sua produ??o e apenas quando o produtor fizer o balan?o da safra, vamos saber o tamanho do preju?zo.?
Foto: Divulga??o/CNA
Fonte: Assessoria de Comunica??o CNA/SENAR
?? interesse da CNA trabalhar junto com as Federa??es e organiza??es para mostrar a grave discrep?ncia nos pre?os pagos ao produtor. A CNA n?o quer substituir nenhum ?ndice que j? existe, mas apenas lan?ar um pre?o justo, transparente e de credibilidade tanto para o produtor quanto para o mercado?, afirmou o presidente da Comiss?o, ?nio Fernandes.
O ?ndice sugerido pela CNA est? sendo elaborado por uma consultoria que presta servi?os para a entidade no levantamento de custos de produ??o da cana. Atualmente, o pre?o pago ao produtor ? baseado no Consecana, conselho formado por produtores e ind?stria, que deveria ter sido revisado em 2017.
?Os pre?os que s?o praticados hoje n?o refletem a realidade e est?o inviabilizando as atividades do produtor?, destacou Gustavo Rattes, vice-presidente da Organiza??o de Plantadores de Cana da Regi?o Centro-Sul do Brasil (Orplana). ?O Consecana ? um sistema justo, mas precisa de revis?o devido ? defasagem dos pre?os.?
Outro item da pauta foi a venda direta do etanol das usinas para os postos. Hoje apenas as distribuidoras podem fazer essa transa??o.
?Existe hoje uma resolu??o da ANP que d? exclusividade para as distribuidoras. A CNA est? discutindo para que a gente consiga a libera??o para fazer a venda direta para os postos. Isso n?o substitui o distribuidor, apenas cria uma nova possibilidade de venda", explicou o assessor t?cnico da Comiss?o de Cana-de-A??car, Rog?rio Avellar.
Para o presidente da Federa??o de Plantadores de Cana-de-A??car do Brasil (Feplana), Alexandre Lima, ao vender diretamente para os postos, o consumidor final ser? o principal beneficiado. "Ser? um custo menor, que o consumidor sentir? no bolso na hora de abastecer e o etanol ficar? mais competitivo em rela??o ? gasolina."
Os membros da Comiss?o tamb?m trataram dos efeitos da greve dos caminhoneiros para o setor sucroenerg?tico. Segundo Avellar, como a cultura da cana-de-a??car precisa de maquin?rio para colheita, carregamento e transporte para as usinas e faltou diesel e outros insumos, o produtor colheu, mas as usinas n?o moeram.
?Como o produtor ? remunerado pela qualidade da mat?ria-prima, com o atraso na colheita, haver? preju?zo tanto pela menor qualidade quanto pela menor oferta de cana na safra. Portanto, o fornecedor acabar? recebendo menos pela sua produ??o e apenas quando o produtor fizer o balan?o da safra, vamos saber o tamanho do preju?zo.?
Foto: Divulga??o/CNA
Fonte: Assessoria de Comunica??o CNA/SENAR