CNA questiona Uni?o Europeia pela aus?ncia de cotas para carne bovina e etanol nas negocia??es com o Mercosul
1 de setembro de 2020
A Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA) questiona a decis?o tomada pela Uni?o Europeia de n?o incluir as cotas para a importa??o de carne bovina e de etanol, na retomada das negocia??es com o Mercosul, ao trocar suas ofertas de acesso a mercado depois de 12 anos sem avan?os nas discuss?es bilaterais. A decis?o, segundo o entendimento da CNA, ?? absolutamente frustrante especialmente porque, inicialmente, a Comiss?o Europeia pretendia liberar a exporta??o de pelo menos 78 mil toneladas anuais de carne bovina sem horm?nios, al?m de 60 milh?es de litros de etanol?.
Dentro desse cen?rio, a CNA defende que a agropecu?ria brasileira ?tenha prioridade e papel de destaque nas negocia??es que envolvem acesso a mercados, com a participa??o decisiva do Brasil e dos parceiros do Mercosul?. A CNA entende, ainda, que a Europa precisa valorizar a import?ncia estrat?gica do relacionamento hist?rico e econ?mico com os pa?ses do Bloco, ?sob pena de tornar invi?vel uma poss?vel negocia??o?.
Para defender a produ??o local, os agricultores europeus t?m ?disseminado informa??es err?neas e questionado padr?es sanit?rios e de rastreabilidade, sem fundamento t?cnico e cient?fico?, destaca documento da CNA sobre as negocia??es do Mercosul com a Uni?o Europeia.
Passo significativo - Mesmo com essas dificuldades, a CNA entende que os dois blocos deram um passo importante e significativo nas rela??es comerciais. Mas, para a Confedera??o, a carne bovina ? um dos principais interesses do Mercosul no acordo em discuss?o. ?A Comiss?o Europeia tem consci?ncia de que, se quiser ser levada a s?rio pelo Mercosul, ter?, mais cedo ou mais tarde, de resolver essa quest?o do acesso ao mercado para a carne bovina sul-americana?, diz ainda a CNA.
As cotas, em todos os setores, n?o apenas na agricultura, representam a base para qualquer negocia??o comercial. Sendo que as defini??es sobre as suas quantidades e sobre as perspectivas de aumento ou redu??o dos seus volumes, argumenta a CNA, s?o tomadas ao longo das rodadas de negocia??es. Para a Confedera??o ?o Mercosul est? oferecendo tudo e est? disposto a ir al?m, mas a Uni?o Europeia precisa demonstrar que tem a mesma inten??o e, sobretudo, respeitar o Mercosul como importante parceiro comercial que ??.
DOCUMENTO DE POSI??O: ACORDO MERCOSUL - UNI?O EUROPEIA
CNA QUESTIONA OFERTA DA UNI?O EUROPEIA SEM COTAS PARA CARNE BOVINA E ETANOL
A Uni?o Europeia e o Mercosul deram um passo importante e significativo nas rela??es comerciais ao trocar suas ofertas de acesso a mercado ap?s 12 anos sem avan?os. Por?m, na vis?o da Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), a decis?o da Comiss?o Europeia de apresentar uma proposta sem incluir as cotas para a importa??o de carne bovina e para o etanol ? absolutamente frustrante.
As cotas, em todos os setores, n?o apenas na agricultura, s?o a base para qualquer negocia??o comercial. As defini??es sobre as suas quantidades e sobre as perspectivas de aumento ou redu??o dos seus volumes s?o tomadas ao longo das rodadas de negocia??es. N?o ? por acaso que, depois da primeira troca de ofertas, os dois lados come?am o verdadeiro trabalho, que ? encontrar equil?brio e benef?cios aos seus setores de interesse. O Mercosul est? oferecendo tudo e est? disposto a ir al?m. A Uni?o Europeia precisa demonstrar que tem a mesma inten??o e, sobretudo, respeitar o Mercosul como importante parceiro comercial que ?.
O bloco europeu n?o excluiu por completo o acesso ao mercado de carnes em nenhuma das negocia??es em que participa atualmente. Recentemente, a UE entregou uma cota de 50 mil toneladas anuais de carne para um ?nico pa?s, o Canad?. Tamb?m negocia espa?o para a entrada de carne bovina oriunda do Jap?o e dos Estados Unidos. O mesmo ocorrer? com Austr?lia e Nova Zel?ndia, cujas conversas para iniciar negocia??es est?o em andamento.
Inicialmente, a Comiss?o Europeia pretendia liberalizar a exporta??o de 78 mil toneladas anuais de carne bovina sem horm?nios, com tarifas reduzidas, al?m de 60 milh?es de litros de etanol. Desse total, metade seria destinada ao uso industrial. Ao voltar atr?s na decis?o, a Uni?o Europeia d? uma demonstra??o de falta de compromisso com o bloco dos pa?ses do Mercosul engajados nessa negocia??o. A carne bovina ? um dos principais interesses do Mercosul no acordo. E a Comiss?o Europeia tem a consci?ncia de que, se quiser ser levada a s?rio pelo Mercosul, ter?, mais cedo ou mais tarde, que resolver essa quest?o do acesso ao mercado para a carne bovina sulamericana.
Para defender a pr?pria produ??o, a agricultura europeia tem disseminado informa??es err?neas e questionado padr?es sanit?rios e de rastreabilidade, sem fundamentos t?cnico e cient?fico. Mais uma demonstra??o de desconhecimento sobre a agropecu?ria sulamericana, sobretudo a brasileira. O lobby do setor agr?cola europeu esquece, por?m, que esse deve ser um acordo compreensivo, com benef?cios m?tuos. N?o apenas para o Mercosul e n?o apenas para o Brasil.
Essa ? uma oportunidade ?nica de acordo comercial entre dois importantes blocos econ?micos. Somos um mercado de 250 milh?es de consumidores, que representa excelentes oportunidades para as empresas europeias. Al?m do mais, a sociedade europeia poder? ter a certeza de que um acordo com o Mercosul resultar? na aquisi??o de produtos de qualidade, produzidos de forma sustent?vel.
A CNA defende que a agropecu?ria brasileira tenha prioridade e papel de destaque nas negocia??es que envolvem acesso a mercados, com a participa??o do Brasil e dos parceiros do Mercosul. A Europa precisa valorizar a import?ncia estrat?gica do relacionamento hist?rico e econ?mico com os pa?ses do bloco, sob pena de tornar invi?vel uma poss?vel negocia??o.
Acreditamos que os negociadores brasileiros ir?o cobrar da Uni?o Europeia maior compromisso com a inser??o dos temas de real interesse dos nossos produtores entre as prioridades do com?rcio exterior do Pa?s. O momento ? decisivo para a inser??o internacional do Brasil no com?rcio e nas cadeias globais de valor e o setor agropecu?rio ? o mais competitivo da economia brasileira. E ? exatamente por isso que seguimos como um grande incentivador da abertura de novos e importantes mercados.
Fonte: CNA
Dentro desse cen?rio, a CNA defende que a agropecu?ria brasileira ?tenha prioridade e papel de destaque nas negocia??es que envolvem acesso a mercados, com a participa??o decisiva do Brasil e dos parceiros do Mercosul?. A CNA entende, ainda, que a Europa precisa valorizar a import?ncia estrat?gica do relacionamento hist?rico e econ?mico com os pa?ses do Bloco, ?sob pena de tornar invi?vel uma poss?vel negocia??o?.
Para defender a produ??o local, os agricultores europeus t?m ?disseminado informa??es err?neas e questionado padr?es sanit?rios e de rastreabilidade, sem fundamento t?cnico e cient?fico?, destaca documento da CNA sobre as negocia??es do Mercosul com a Uni?o Europeia.
Passo significativo - Mesmo com essas dificuldades, a CNA entende que os dois blocos deram um passo importante e significativo nas rela??es comerciais. Mas, para a Confedera??o, a carne bovina ? um dos principais interesses do Mercosul no acordo em discuss?o. ?A Comiss?o Europeia tem consci?ncia de que, se quiser ser levada a s?rio pelo Mercosul, ter?, mais cedo ou mais tarde, de resolver essa quest?o do acesso ao mercado para a carne bovina sul-americana?, diz ainda a CNA.
As cotas, em todos os setores, n?o apenas na agricultura, representam a base para qualquer negocia??o comercial. Sendo que as defini??es sobre as suas quantidades e sobre as perspectivas de aumento ou redu??o dos seus volumes, argumenta a CNA, s?o tomadas ao longo das rodadas de negocia??es. Para a Confedera??o ?o Mercosul est? oferecendo tudo e est? disposto a ir al?m, mas a Uni?o Europeia precisa demonstrar que tem a mesma inten??o e, sobretudo, respeitar o Mercosul como importante parceiro comercial que ??.
DOCUMENTO DE POSI??O: ACORDO MERCOSUL - UNI?O EUROPEIA
CNA QUESTIONA OFERTA DA UNI?O EUROPEIA SEM COTAS PARA CARNE BOVINA E ETANOL
A Uni?o Europeia e o Mercosul deram um passo importante e significativo nas rela??es comerciais ao trocar suas ofertas de acesso a mercado ap?s 12 anos sem avan?os. Por?m, na vis?o da Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), a decis?o da Comiss?o Europeia de apresentar uma proposta sem incluir as cotas para a importa??o de carne bovina e para o etanol ? absolutamente frustrante.
As cotas, em todos os setores, n?o apenas na agricultura, s?o a base para qualquer negocia??o comercial. As defini??es sobre as suas quantidades e sobre as perspectivas de aumento ou redu??o dos seus volumes s?o tomadas ao longo das rodadas de negocia??es. N?o ? por acaso que, depois da primeira troca de ofertas, os dois lados come?am o verdadeiro trabalho, que ? encontrar equil?brio e benef?cios aos seus setores de interesse. O Mercosul est? oferecendo tudo e est? disposto a ir al?m. A Uni?o Europeia precisa demonstrar que tem a mesma inten??o e, sobretudo, respeitar o Mercosul como importante parceiro comercial que ?.
O bloco europeu n?o excluiu por completo o acesso ao mercado de carnes em nenhuma das negocia??es em que participa atualmente. Recentemente, a UE entregou uma cota de 50 mil toneladas anuais de carne para um ?nico pa?s, o Canad?. Tamb?m negocia espa?o para a entrada de carne bovina oriunda do Jap?o e dos Estados Unidos. O mesmo ocorrer? com Austr?lia e Nova Zel?ndia, cujas conversas para iniciar negocia??es est?o em andamento.
Inicialmente, a Comiss?o Europeia pretendia liberalizar a exporta??o de 78 mil toneladas anuais de carne bovina sem horm?nios, com tarifas reduzidas, al?m de 60 milh?es de litros de etanol. Desse total, metade seria destinada ao uso industrial. Ao voltar atr?s na decis?o, a Uni?o Europeia d? uma demonstra??o de falta de compromisso com o bloco dos pa?ses do Mercosul engajados nessa negocia??o. A carne bovina ? um dos principais interesses do Mercosul no acordo. E a Comiss?o Europeia tem a consci?ncia de que, se quiser ser levada a s?rio pelo Mercosul, ter?, mais cedo ou mais tarde, que resolver essa quest?o do acesso ao mercado para a carne bovina sulamericana.
Para defender a pr?pria produ??o, a agricultura europeia tem disseminado informa??es err?neas e questionado padr?es sanit?rios e de rastreabilidade, sem fundamentos t?cnico e cient?fico. Mais uma demonstra??o de desconhecimento sobre a agropecu?ria sulamericana, sobretudo a brasileira. O lobby do setor agr?cola europeu esquece, por?m, que esse deve ser um acordo compreensivo, com benef?cios m?tuos. N?o apenas para o Mercosul e n?o apenas para o Brasil.
Essa ? uma oportunidade ?nica de acordo comercial entre dois importantes blocos econ?micos. Somos um mercado de 250 milh?es de consumidores, que representa excelentes oportunidades para as empresas europeias. Al?m do mais, a sociedade europeia poder? ter a certeza de que um acordo com o Mercosul resultar? na aquisi??o de produtos de qualidade, produzidos de forma sustent?vel.
A CNA defende que a agropecu?ria brasileira tenha prioridade e papel de destaque nas negocia??es que envolvem acesso a mercados, com a participa??o do Brasil e dos parceiros do Mercosul. A Europa precisa valorizar a import?ncia estrat?gica do relacionamento hist?rico e econ?mico com os pa?ses do bloco, sob pena de tornar invi?vel uma poss?vel negocia??o.
Acreditamos que os negociadores brasileiros ir?o cobrar da Uni?o Europeia maior compromisso com a inser??o dos temas de real interesse dos nossos produtores entre as prioridades do com?rcio exterior do Pa?s. O momento ? decisivo para a inser??o internacional do Brasil no com?rcio e nas cadeias globais de valor e o setor agropecu?rio ? o mais competitivo da economia brasileira. E ? exatamente por isso que seguimos como um grande incentivador da abertura de novos e importantes mercados.
Fonte: CNA