CNC solicita ao governo reavalia??o nos pre?os m?nimos do caf?
1 de setembro de 2020
O Conselho Nacional do Caf? (CNC) pediu novamente ao Minist?rio da Agricultura uma reavalia??o nos pre?os m?nimos do gr?o. Em reuni?o no ?ltimo dia 18, o presidente executivo da entidade, deputado federal Silas Brasileiro, reuniu-se com a ministra K?tia Abreu.
?Em abril de 2014, CNC e CNA realizaram trabalhos com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o pr?prio minist?rio e chegou-se a um custo m?dio de produ??o de R$ 343 por saca para o ar?bica, evidenciando que o pre?o m?nimo de R$ 307 estava defasado. Para 2015, com a valoriza??o do d?lar, al?m da escassez de ?gua para lavouras irrigadas, apresentamos que os custos aumentaram ainda mais, sendo emergencial que o pre?o m?nimo da variedade seja elevado a valores condizentes com os gastos na produ??o?, diz o CNC em comunicado ? imprensa.
Para o caf? conilon, diferente do ocorrido com o ar?bica e ap?s congelamento desde 2009, o pre?o m?nimo da variedade foi reajustado para R$ 180,80 por saca no ano passado, ficando ainda abaixo do custo de produ??o. Al?m disso, a escassez de recursos h?dricos, a valoriza??o do d?lar, que encarece os insumos, e os maiores custos com encargos trabalhistas e sociais t?m pesado sobre a cultura e tornado a atividade mais cara, sendo necess?ria, portanto, nova atualiza??o, afirma o CNC.
O deputado tratou, ainda, das quest?es das linhas de financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcaf?). ?A esse respeito, anotamos a necessidade de an?ncio e libera??o dos recursos de forma ?nica, evitando maiores especula??es no mercado?.
Por fim, Silas Brasileiro se posicionou contr?rio ? entrega de informa??es tecnol?gicas do setor brasileiro para organismos internacionais como foi acordado entre a Embrapa e a World Coffee Research (WCR). ?Nossas vantagens tecnol?gicas foram obtidas em 100 anos de pesquisa e n?o faz sentido entregarmos para pa?ses concorrentes, haja vista que produzimos caf? sob as mais r?gidas leis ambientais e sociais ? que aumentam nossos custos ?, sendo a tecnologia a nossa ?nica vantagem competitiva frente a outras na??es cafeeiras, as quais n?o alcan?am nosso n?vel de produtividade?, diz o texto. ?Al?m disso, n?o vemos como coerente essa troca de conhecimentos, quando temos imensa vantagem sobre os demais produtores. Por que, ent?o, esse fornecimento tecnol?gico gratuito quando nossos concorrentes n?o t?m que arcar com nossos custos ambientais e sociais adicionais aos deles??
Fonte: Campo Vivo
?Em abril de 2014, CNC e CNA realizaram trabalhos com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o pr?prio minist?rio e chegou-se a um custo m?dio de produ??o de R$ 343 por saca para o ar?bica, evidenciando que o pre?o m?nimo de R$ 307 estava defasado. Para 2015, com a valoriza??o do d?lar, al?m da escassez de ?gua para lavouras irrigadas, apresentamos que os custos aumentaram ainda mais, sendo emergencial que o pre?o m?nimo da variedade seja elevado a valores condizentes com os gastos na produ??o?, diz o CNC em comunicado ? imprensa.
Para o caf? conilon, diferente do ocorrido com o ar?bica e ap?s congelamento desde 2009, o pre?o m?nimo da variedade foi reajustado para R$ 180,80 por saca no ano passado, ficando ainda abaixo do custo de produ??o. Al?m disso, a escassez de recursos h?dricos, a valoriza??o do d?lar, que encarece os insumos, e os maiores custos com encargos trabalhistas e sociais t?m pesado sobre a cultura e tornado a atividade mais cara, sendo necess?ria, portanto, nova atualiza??o, afirma o CNC.
O deputado tratou, ainda, das quest?es das linhas de financiamento do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcaf?). ?A esse respeito, anotamos a necessidade de an?ncio e libera??o dos recursos de forma ?nica, evitando maiores especula??es no mercado?.
Por fim, Silas Brasileiro se posicionou contr?rio ? entrega de informa??es tecnol?gicas do setor brasileiro para organismos internacionais como foi acordado entre a Embrapa e a World Coffee Research (WCR). ?Nossas vantagens tecnol?gicas foram obtidas em 100 anos de pesquisa e n?o faz sentido entregarmos para pa?ses concorrentes, haja vista que produzimos caf? sob as mais r?gidas leis ambientais e sociais ? que aumentam nossos custos ?, sendo a tecnologia a nossa ?nica vantagem competitiva frente a outras na??es cafeeiras, as quais n?o alcan?am nosso n?vel de produtividade?, diz o texto. ?Al?m disso, n?o vemos como coerente essa troca de conhecimentos, quando temos imensa vantagem sobre os demais produtores. Por que, ent?o, esse fornecimento tecnol?gico gratuito quando nossos concorrentes n?o t?m que arcar com nossos custos ambientais e sociais adicionais aos deles??
Fonte: Campo Vivo