Com garantia de oferta, tend?ncia ? de queda nos pre?os do milho no mercado interno
1 de setembro de 2020
Brasil deve chegar em 31 de janeiro de 2017 com estoque de passagem de 4,47 milh?es de toneladas do gr?o
Quem optar por manter os estoques de milho projetando ganhos no mercado poder? ver sua estrat?gia frustrada. A avalia??o ? da ?rea t?cnica do Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa), que calcula um estoque de passagem do cereal de 4,47 milh?es de toneladas em 31 de janeiro de 2017. Como h? produto para ofertar, a tend?ncia ? que os pre?os venham a cair.
De acordo com o quadro de oferta e demanda da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produ??o da temporada 2015/2016 ? de 69,14 milh?es de toneladas. As exporta??es devem chegar a 22 milh?es de toneladas, o consumo interno a 54,67 milh?es de toneladas e as importa??es, 1,5 milh?o de toneladas. Ou seja, um estoque de passagem de 4,47 milh?es de toneladas.
As perspectivas para o segundo semestre deste ano refor?am a avalia??o dos t?cnicos do Mapa. Eles apontam seis fatores que dever?o resultar no recuo das cota??es de milho no mercado interno:
1. As importa??es brasileiras, sobretudo do Mercosul, dever?o aumentar, principalmente para a regi?es Sul e Nordeste. De janeiro a junho deste ano, foram importadas 542,5 mil toneladas, contra 173,3 mil toneladas em igual per?odo do ano passado.
2. A redu??o de oferta na primeira safra e a expectativa de queda na segunda exerceu uma press?o de alta na forma??o dos pre?os, provocando uma reten??o de venda pelos produtores.
3. Al?m disso, o crescimento 180% nas exporta??es de janeiro a abril de 2016 (12,24 milh?es de toneladas), em rela??o ao mesmo per?odo do ano passado (4,3 milh?es de toneladas), refor?ou a press?o j? existente.
4. O comportamento atual de pre?os, superiores ? paridade de exporta??o, induz opera??es de recompras de contratos de vendas externas pelas tradings para direcionar ao mercado interno, aumentando a oferta.
5. Ao mesmo tempo, as exporta??es de milho nos meses de maio, junho e julho t?m sido muito inferiores aos volumes do mesmo per?odo do ano passado. At? agora, foram exportadas apenas 250 mil toneladas de milho, sendo que em julho de 2015 foram embarcadas 1,28 milh?o de toneladas.
6. A paridade de importa??o de milho da Argentina e Paraguai tem sido viabilizada para as regi?es Sul e Nordeste. Hoje, o milho argentino chega aos portos brasileiros em torno de R$ 44 no Sul e R$ 52 na Regi?o Nordeste (a saca de 60 quilos).
Fonte: Mapa
Quem optar por manter os estoques de milho projetando ganhos no mercado poder? ver sua estrat?gia frustrada. A avalia??o ? da ?rea t?cnica do Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (Mapa), que calcula um estoque de passagem do cereal de 4,47 milh?es de toneladas em 31 de janeiro de 2017. Como h? produto para ofertar, a tend?ncia ? que os pre?os venham a cair.
De acordo com o quadro de oferta e demanda da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produ??o da temporada 2015/2016 ? de 69,14 milh?es de toneladas. As exporta??es devem chegar a 22 milh?es de toneladas, o consumo interno a 54,67 milh?es de toneladas e as importa??es, 1,5 milh?o de toneladas. Ou seja, um estoque de passagem de 4,47 milh?es de toneladas.
As perspectivas para o segundo semestre deste ano refor?am a avalia??o dos t?cnicos do Mapa. Eles apontam seis fatores que dever?o resultar no recuo das cota??es de milho no mercado interno:
1. As importa??es brasileiras, sobretudo do Mercosul, dever?o aumentar, principalmente para a regi?es Sul e Nordeste. De janeiro a junho deste ano, foram importadas 542,5 mil toneladas, contra 173,3 mil toneladas em igual per?odo do ano passado.
2. A redu??o de oferta na primeira safra e a expectativa de queda na segunda exerceu uma press?o de alta na forma??o dos pre?os, provocando uma reten??o de venda pelos produtores.
3. Al?m disso, o crescimento 180% nas exporta??es de janeiro a abril de 2016 (12,24 milh?es de toneladas), em rela??o ao mesmo per?odo do ano passado (4,3 milh?es de toneladas), refor?ou a press?o j? existente.
4. O comportamento atual de pre?os, superiores ? paridade de exporta??o, induz opera??es de recompras de contratos de vendas externas pelas tradings para direcionar ao mercado interno, aumentando a oferta.
5. Ao mesmo tempo, as exporta??es de milho nos meses de maio, junho e julho t?m sido muito inferiores aos volumes do mesmo per?odo do ano passado. At? agora, foram exportadas apenas 250 mil toneladas de milho, sendo que em julho de 2015 foram embarcadas 1,28 milh?o de toneladas.
6. A paridade de importa??o de milho da Argentina e Paraguai tem sido viabilizada para as regi?es Sul e Nordeste. Hoje, o milho argentino chega aos portos brasileiros em torno de R$ 44 no Sul e R$ 52 na Regi?o Nordeste (a saca de 60 quilos).
Fonte: Mapa