Com US$ 6 bi em exporta??es, caf? tem participa??o crescente na balan?a comercial brasileira
1 de setembro de 2020
O Brasil ? o maior produtor de caf? do mundo e as esp?cies
ar?bica e conilon s?o as mais cultivadas
Bras?lia (14/04/2016) ? Cerca de 300 mil fam?lias est?o envolvidas na cultura de caf? no Brasil que, a cada ano, cooperam para a constante evolu??o dos indicadores econ?micos e agron?micos desta atividade agr?cola. O pa?s se consagra como o maior produtor do mundo e com ampla capacidade de honrar contratos internos e externos de comercializa??o do gr?o. Nesta quinta-feira (14/04), se comemora o Dia Mundial do Caf? e a Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), as federa??es da agricultura e pecu?ria e sindicatos de produtores rurais parabenizam a todos os cafeicultores pela qualidade e tradi??o dadas ao produto brasileiro.
Em 2015, de acordo com o Conselho dos Exportadores de Caf? do Brasil (Cecaf?), a exporta??o do produto obteve um desempenho 1,3% superior em compara??o a 2014 e apresentou saldo positivo na balan?a comercial brasileira de US$ 6,051 bilh?es. Ainda no ano passado, o pa?s produziu 43,2 milh?es de sacas (60 Kg), mesmo em condi??es clim?ticas adversas. O estado de Minas Gerais responde por mais de 50% do caf? produzido no pa?s, contribuindo com 22,7 milh?es de sacas. Em segundo lugar, o estado do Esp?rito Santo, com 11,4 milh?es, segue-se S?o Paulo, com 4 milh?es, Bahia, 2,3 milh?es, e Paran?, com 1,2 milh?es de sacas.
O caf? ? subdividido em duas esp?cies distintas de import?ncia comercial no mundo: ar?bica e conilon. O Brasil produz e exporta as duas esp?cies do gr?o, sendo que a produ??o do conilon prevalece nos estados do Esp?rito Santo, Rond?nia e Bahia, e a produ??o do ar?bica em Minas Gerais, S?o Paulo e Paran?.
O Brasil exporta para 67% dos pa?ses reconhecidos pela Organiza??o das Na??es Unidas (ONU). No ano passado, os principais compradores foram os Estados Unidos, com 7,8 milh?es de sacas (21% de participa??o), Alemanha com 6,5 milh?es (18%), It?lia com 3 milh?es (8%), Jap?o com 2,4 milh?es (6%) e B?lgica com 2,2 milh?es de sacas (6%). Estes pa?ses representam em juntos 60% do volume total embarcado.
Defesa do cafeicultor - A Comiss?o Nacional do Caf? da Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA) trabalha para defender os interesses do cafeicultor brasileiro, especialmente diante os ?rg?os p?blicos, em todas as esferas do poder, incluindo o governo federal. As a??es conduzidas s?o de car?ter multidisciplinar, principalmente a elabora??o e implementa??o de pol?ticas p?blicas, de acordo com as prioridades do setor produtivo.
Para o presidente da Comiss?o, Breno Pereira de Mesquita, as exporta??es impactam na melhoria do caf? brasileiro. ?Em 2015, o Brasil exportou praticamente 37 milh?es de sacas, volume recorde de toda a hist?ria do Pa?s. A conquista do mercado internacional aumenta a competitividade do caf? brasileiro e incentiva o cafeicultor a investir em melhorias na lavoura, na qualidade do seu caf? e na busca por novos mercados e compradores. Se conseguirmos evoluir a cada dia, teremos maior qualidade de vida no campo?, afirma Mesquita.
Conhe?a abaixo hist?rias de produtores de caf? dos estados de Minas Gerais, Esp?rito Santo, Paran? e Bahia. Os textos foram produzidos em colabora??o com as Assessorias de Comunica??o das Federa??es da Agricultura e Pecu?ria dos respectivos estados.
MINAS GERAIS
Planta??o de caf? de Simone Sampaio
H? sete anos, a nutricionista Simone Sampaio decidiu buscar novos rumos em sua vida. Escolheu a cafeicultura, seguindo os passos de seu pai. Logo na primeira pequena safra colhida em Araponga (MG), ainda em 2012, enviou para an?lise uma amostra de seu caf? ar?bica, variedades catua? e catigu?. O resultado foi muito bom. Naquele mesmo ano, j? veio o primeiro pr?mio e a decis?o em investir fortemente em um produto diferenciado, com certifica??o, sustentabilidade e alta qualidade.
Junto com o marido Jo?o, engenheiro de alimentos e mestre em biotecnologia, buscou ainda mais capacita??o, nos cursos do SENAR Minas e no programa de gest?o Caf?+Forte, desenvolvido pela FAEMG. Refinaram processos, do cultivo ? secagem e armazenamento, classificando os microlotes com base na qualidade alcan?ada. ?Cresci vendo meu pai trabalhar seu caf? commodity, ano ap?s ano, sem qualquer inova??o. Vimos a oportunidade e apostamos na agrega??o de valor em nossa produ??o. Encontramos um mercado muito interessante e compensador?, diz Simone.
Dos iniciais cinco mil p?s que plantaram, hoje s?o 55 mil, produzindo anualmente cerca de 500 sacas. A maior parte destina-se ? exporta??o, negociada em leil?es internacionais e em negocia??es diretas com coffee hunters (ca?adores de caf?s de qualidade), de diversos pa?ses. As premia??es s? foram se multiplicando. Somente na ?ltima safra - a quarta colhida -, foram oito relevantes pr?mios de qualidade.
Para a premiada produtora, o segredo do sucesso ? misto de dedica??o, capacita??o cont?nua e coragem para inovar sempre: ?N?o usamos agrot?xicos, fazemos fertirriga??o com a ?gua utilizada no processamento do caf?. Sempre buscamos novas tecnologias, novas mudas e variedades para aprimorar ainda mais?, destaca.
ESP?RITO SANTO
Em Brejetuba, no Esp?rito Santo, quantidade e qualidade caminham de m?os dadas. O munic?pio ? o maior produtor de caf? ar?bica do estado, com uma produ??o de 400 mil sacas por ano, e tamb?m est? entre os cinco maiores produtores dessa variedade no Brasil. O mercado internacional j? descobriu a qualidade do gr?o brejetubense.
Na Fazenda Santa Clara, no munic?pio, o produtor Edmar Zuccon, colhe 10 mil sacas da variedade ar?bica. O padr?o de excel?ncia do manejo atende ?s exig?ncias do mercado internacional de caf?s finos (gourmet) e j? alcan?a a Alemanha e os Estados Unidos. Para ele, ?exportar ? muito favor?vel. ? um nicho de mercado diferenciado e pela dispensa de atravessadores, aumento a m?dia de venda que produzo e agrego mais valor. O desafio ? a qualidade, mas como produzo caf? lavado (Fully Washed), isto est? garantido?, afirma.
Exemplo de safras especiais, o caf? de Edmar faz sucesso tamb?m no Esp?rito Santo, onde j? venceu quatro concursos e caminha para participar de em n?vel nacional, este ano.
PARAN?
Marcelo Valdevino da Luz
O produtor Marcelo Valdevino da Luz costuma dizer que trabalha com caf? desde que nasceu. No munic?pio de Carl?polis, no Norte Pioneiro do Paran?, ele cultiva uma ?rea de 50 hectares com caf? ar?bica. Com uma produtividade m?dia de 40 sacas por hectare, ele comercializa sua produ??o por meio de um corretor de gr?os que faz a ponte com o mercado. Por enquanto, exportar a produ??o ? um sonho distante, mas n?o inalcan??vel. ?Estamos a cada ano tentando melhorar a produ??o, trabalhando a lavoura e procurando mecanizar?, afirma.
BAHIA
Produtor Adhemar Tadeu Micchio
Gr?cia, Estados unidos, Alemanha, Argentina, Espanha e L?bano. Em 2016 muitos desses pa?ses estar?o no Brasil dando o seu melhor em busca do ouro ol?mpico, mas o que merece destaque no dia de hoje ? o que h? anos sai de terras brasileiras e tem feito sucesso nesses e outros pa?ses ao redor do mundo: o caf? da fam?lia Micchio.
Tudo come?ou nos anos 50, quando Ant?nio Micchio come?ou a produzir caf? no Esp?rito Santo. Em 1983 buscando ampliar os neg?cios da fam?lia foi com o seu filho Adhemar Micchio e o neto Adhemar Tadeu Micchio para a Bahia, onde em 1998 come?aram a produzir o caf? em terras baianas. O local escolhido foi a Fazenda Bom Jardim, que conta com 1.200 hectares de terra, localizada no mun?cipio de Itabela, a 700 quil?metros de Salvador. Do total das terras, 200 hectares s?o destinados ao cultivo do caf?. Hoje, Adhemar Tadeu d? sequ?ncia ? produ??o da fam?lia Micchio e fala com entusiasmo da rela??o com o caf?. ?Tenho orgulho de ser a terceira gera??o de uma fam?lia t?o interligada ? produ??o de caf?. Eu planto diretamente h? 18 anos, e o caf? sempre esteve, e certamente sempre estar?, presente na minha hist?ria de vida?.
Comercializado em quase todo o mercado nacional, o caf? produzido em Itabela atravessou as fronteiras nacionais e desde 1984 chega a diversos mercados ao redor do mundo, com destaque para a Alemanha e os Estados Unidos, maiores importadores do caf? da fam?lia Micchio. Adhemar aponta a aten??o dada aos processos de produ??o como um dos diferenciais do seu produto. ?Sempre apostamos na alta tecnologia, buscando atingir n?veis elevados de produ??o e qualidade. Todas as ?reas
s?o irrigadas por gotejamento com as mais modernas t?cnicas de fertirriga??o. Temos uma equipe muito bem treinada e sempre investimos na qualifica??o e atualiza??o do nosso pessoal?, revelou.
Ele revelou tamb?m que a crise econ?mica que atinge o pa?s e a seca que atormenta a regi?o Sul da Bahia trazem preju?zos e devem atingir pelo menos 50% da produ??o de caf? connilon, mas a produ??o do caf? ar?bica n?o ser? atingida. Comercializando um milh?o e duzentas sacas por ano, sendo oitocentas mil no mercado interno e quatrocentas mil em exporta??o, Adhemar comemora a escolha feita pelo seu av? no passado e espera que a tradi??o n?o pare por aqui. ?O caf? est? no DNA da fam?lia e espero que as futuras gera??es retransmitam essa voca??o por muitos anos?.
Fonte: Canal do Produtor
ar?bica e conilon s?o as mais cultivadas
Bras?lia (14/04/2016) ? Cerca de 300 mil fam?lias est?o envolvidas na cultura de caf? no Brasil que, a cada ano, cooperam para a constante evolu??o dos indicadores econ?micos e agron?micos desta atividade agr?cola. O pa?s se consagra como o maior produtor do mundo e com ampla capacidade de honrar contratos internos e externos de comercializa??o do gr?o. Nesta quinta-feira (14/04), se comemora o Dia Mundial do Caf? e a Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), as federa??es da agricultura e pecu?ria e sindicatos de produtores rurais parabenizam a todos os cafeicultores pela qualidade e tradi??o dadas ao produto brasileiro.
Em 2015, de acordo com o Conselho dos Exportadores de Caf? do Brasil (Cecaf?), a exporta??o do produto obteve um desempenho 1,3% superior em compara??o a 2014 e apresentou saldo positivo na balan?a comercial brasileira de US$ 6,051 bilh?es. Ainda no ano passado, o pa?s produziu 43,2 milh?es de sacas (60 Kg), mesmo em condi??es clim?ticas adversas. O estado de Minas Gerais responde por mais de 50% do caf? produzido no pa?s, contribuindo com 22,7 milh?es de sacas. Em segundo lugar, o estado do Esp?rito Santo, com 11,4 milh?es, segue-se S?o Paulo, com 4 milh?es, Bahia, 2,3 milh?es, e Paran?, com 1,2 milh?es de sacas.
O caf? ? subdividido em duas esp?cies distintas de import?ncia comercial no mundo: ar?bica e conilon. O Brasil produz e exporta as duas esp?cies do gr?o, sendo que a produ??o do conilon prevalece nos estados do Esp?rito Santo, Rond?nia e Bahia, e a produ??o do ar?bica em Minas Gerais, S?o Paulo e Paran?.
O Brasil exporta para 67% dos pa?ses reconhecidos pela Organiza??o das Na??es Unidas (ONU). No ano passado, os principais compradores foram os Estados Unidos, com 7,8 milh?es de sacas (21% de participa??o), Alemanha com 6,5 milh?es (18%), It?lia com 3 milh?es (8%), Jap?o com 2,4 milh?es (6%) e B?lgica com 2,2 milh?es de sacas (6%). Estes pa?ses representam em juntos 60% do volume total embarcado.
Defesa do cafeicultor - A Comiss?o Nacional do Caf? da Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA) trabalha para defender os interesses do cafeicultor brasileiro, especialmente diante os ?rg?os p?blicos, em todas as esferas do poder, incluindo o governo federal. As a??es conduzidas s?o de car?ter multidisciplinar, principalmente a elabora??o e implementa??o de pol?ticas p?blicas, de acordo com as prioridades do setor produtivo.
Para o presidente da Comiss?o, Breno Pereira de Mesquita, as exporta??es impactam na melhoria do caf? brasileiro. ?Em 2015, o Brasil exportou praticamente 37 milh?es de sacas, volume recorde de toda a hist?ria do Pa?s. A conquista do mercado internacional aumenta a competitividade do caf? brasileiro e incentiva o cafeicultor a investir em melhorias na lavoura, na qualidade do seu caf? e na busca por novos mercados e compradores. Se conseguirmos evoluir a cada dia, teremos maior qualidade de vida no campo?, afirma Mesquita.
Conhe?a abaixo hist?rias de produtores de caf? dos estados de Minas Gerais, Esp?rito Santo, Paran? e Bahia. Os textos foram produzidos em colabora??o com as Assessorias de Comunica??o das Federa??es da Agricultura e Pecu?ria dos respectivos estados.
MINAS GERAIS
Planta??o de caf? de Simone Sampaio
H? sete anos, a nutricionista Simone Sampaio decidiu buscar novos rumos em sua vida. Escolheu a cafeicultura, seguindo os passos de seu pai. Logo na primeira pequena safra colhida em Araponga (MG), ainda em 2012, enviou para an?lise uma amostra de seu caf? ar?bica, variedades catua? e catigu?. O resultado foi muito bom. Naquele mesmo ano, j? veio o primeiro pr?mio e a decis?o em investir fortemente em um produto diferenciado, com certifica??o, sustentabilidade e alta qualidade.
Junto com o marido Jo?o, engenheiro de alimentos e mestre em biotecnologia, buscou ainda mais capacita??o, nos cursos do SENAR Minas e no programa de gest?o Caf?+Forte, desenvolvido pela FAEMG. Refinaram processos, do cultivo ? secagem e armazenamento, classificando os microlotes com base na qualidade alcan?ada. ?Cresci vendo meu pai trabalhar seu caf? commodity, ano ap?s ano, sem qualquer inova??o. Vimos a oportunidade e apostamos na agrega??o de valor em nossa produ??o. Encontramos um mercado muito interessante e compensador?, diz Simone.
Dos iniciais cinco mil p?s que plantaram, hoje s?o 55 mil, produzindo anualmente cerca de 500 sacas. A maior parte destina-se ? exporta??o, negociada em leil?es internacionais e em negocia??es diretas com coffee hunters (ca?adores de caf?s de qualidade), de diversos pa?ses. As premia??es s? foram se multiplicando. Somente na ?ltima safra - a quarta colhida -, foram oito relevantes pr?mios de qualidade.
Para a premiada produtora, o segredo do sucesso ? misto de dedica??o, capacita??o cont?nua e coragem para inovar sempre: ?N?o usamos agrot?xicos, fazemos fertirriga??o com a ?gua utilizada no processamento do caf?. Sempre buscamos novas tecnologias, novas mudas e variedades para aprimorar ainda mais?, destaca.
ESP?RITO SANTO
Em Brejetuba, no Esp?rito Santo, quantidade e qualidade caminham de m?os dadas. O munic?pio ? o maior produtor de caf? ar?bica do estado, com uma produ??o de 400 mil sacas por ano, e tamb?m est? entre os cinco maiores produtores dessa variedade no Brasil. O mercado internacional j? descobriu a qualidade do gr?o brejetubense.
Na Fazenda Santa Clara, no munic?pio, o produtor Edmar Zuccon, colhe 10 mil sacas da variedade ar?bica. O padr?o de excel?ncia do manejo atende ?s exig?ncias do mercado internacional de caf?s finos (gourmet) e j? alcan?a a Alemanha e os Estados Unidos. Para ele, ?exportar ? muito favor?vel. ? um nicho de mercado diferenciado e pela dispensa de atravessadores, aumento a m?dia de venda que produzo e agrego mais valor. O desafio ? a qualidade, mas como produzo caf? lavado (Fully Washed), isto est? garantido?, afirma.
Exemplo de safras especiais, o caf? de Edmar faz sucesso tamb?m no Esp?rito Santo, onde j? venceu quatro concursos e caminha para participar de em n?vel nacional, este ano.
PARAN?
Marcelo Valdevino da Luz
O produtor Marcelo Valdevino da Luz costuma dizer que trabalha com caf? desde que nasceu. No munic?pio de Carl?polis, no Norte Pioneiro do Paran?, ele cultiva uma ?rea de 50 hectares com caf? ar?bica. Com uma produtividade m?dia de 40 sacas por hectare, ele comercializa sua produ??o por meio de um corretor de gr?os que faz a ponte com o mercado. Por enquanto, exportar a produ??o ? um sonho distante, mas n?o inalcan??vel. ?Estamos a cada ano tentando melhorar a produ??o, trabalhando a lavoura e procurando mecanizar?, afirma.
BAHIA
Produtor Adhemar Tadeu Micchio
Gr?cia, Estados unidos, Alemanha, Argentina, Espanha e L?bano. Em 2016 muitos desses pa?ses estar?o no Brasil dando o seu melhor em busca do ouro ol?mpico, mas o que merece destaque no dia de hoje ? o que h? anos sai de terras brasileiras e tem feito sucesso nesses e outros pa?ses ao redor do mundo: o caf? da fam?lia Micchio.
Tudo come?ou nos anos 50, quando Ant?nio Micchio come?ou a produzir caf? no Esp?rito Santo. Em 1983 buscando ampliar os neg?cios da fam?lia foi com o seu filho Adhemar Micchio e o neto Adhemar Tadeu Micchio para a Bahia, onde em 1998 come?aram a produzir o caf? em terras baianas. O local escolhido foi a Fazenda Bom Jardim, que conta com 1.200 hectares de terra, localizada no mun?cipio de Itabela, a 700 quil?metros de Salvador. Do total das terras, 200 hectares s?o destinados ao cultivo do caf?. Hoje, Adhemar Tadeu d? sequ?ncia ? produ??o da fam?lia Micchio e fala com entusiasmo da rela??o com o caf?. ?Tenho orgulho de ser a terceira gera??o de uma fam?lia t?o interligada ? produ??o de caf?. Eu planto diretamente h? 18 anos, e o caf? sempre esteve, e certamente sempre estar?, presente na minha hist?ria de vida?.
Comercializado em quase todo o mercado nacional, o caf? produzido em Itabela atravessou as fronteiras nacionais e desde 1984 chega a diversos mercados ao redor do mundo, com destaque para a Alemanha e os Estados Unidos, maiores importadores do caf? da fam?lia Micchio. Adhemar aponta a aten??o dada aos processos de produ??o como um dos diferenciais do seu produto. ?Sempre apostamos na alta tecnologia, buscando atingir n?veis elevados de produ??o e qualidade. Todas as ?reas
s?o irrigadas por gotejamento com as mais modernas t?cnicas de fertirriga??o. Temos uma equipe muito bem treinada e sempre investimos na qualifica??o e atualiza??o do nosso pessoal?, revelou.
Ele revelou tamb?m que a crise econ?mica que atinge o pa?s e a seca que atormenta a regi?o Sul da Bahia trazem preju?zos e devem atingir pelo menos 50% da produ??o de caf? connilon, mas a produ??o do caf? ar?bica n?o ser? atingida. Comercializando um milh?o e duzentas sacas por ano, sendo oitocentas mil no mercado interno e quatrocentas mil em exporta??o, Adhemar comemora a escolha feita pelo seu av? no passado e espera que a tradi??o n?o pare por aqui. ?O caf? est? no DNA da fam?lia e espero que as futuras gera??es retransmitam essa voca??o por muitos anos?.
Fonte: Canal do Produtor