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Comiss?o Nacional do Caf? da CNA planeja a??es para melhoria da cafeicultura brasileira em 2016
1 de setembro de 2020

?Nosso objetivo para o pr?ximo ano ? aumentar a competitividade do caf? brasileiro e incentivar o cafeicultor a investir em melhorias na produ??o e, consequentemente, a qualidade de vida no campo?, disse o presidente da Comiss?o Nacional do Caf? da Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), Breno Mesquita, durante a reuni?o do colegiado na ?ltima semana. Os representantes fizeram o balan?o do desempenho da cafeicultura em 2015, destacaram as principais a??es e conquistas e, por fim, planejaram as atividades e metas para 2016.

Dentre as prioridades destacadas na agenda est? a corre??o da Pol?tica de Garantia de Pre?os M?nimos (PGPM) do caf? ar?bica e conilon. A Comiss?o planeja elaborar um estudo t?cnico para agilizar o reajuste do pre?o, principalmente do ar?bica, que desde 2013 est? cotado em R$ 307,00. ?? preciso levar em considera??o a realidade de cada produtor e a diversidade dos caf?s produzidos. A proposta ? fazer a corre??o do pre?o m?nimo por sistema de produ??o?, afirmou Breno Mesquita.

Outra pauta prevista ? o acompanhamento permanente dos registros definitivos de defensivos agr?colas para combater a broca do caf?, considerada uma das principais pragas da cafeicultura brasileira. O ataque do gr?o, pela broca, no per?odo de matura??o prejudica a qualidade e produtividade da lavoura. De acordo com o assessor t?cnico da Comiss?o, Fernando Rati, os cafeicultores brasileiros enfrentam dificuldades no controle da praga, pois h? poucos defensivos dispon?veis no mercado, e os que s?o vendidos apresentam pouca efici?ncia ou elevam consideravelmente o custo de produ??o por hectare. ?N?s acreditamos que a concorr?ncia de novos produtos registrados poder? tornar o pre?o mais acess?vel e aumentar as possibilidades e alternativas de compra para o produtor?, explicou o assessor.

Balan?o ? A cafeicultura brasileira, na safra 2014/2015, foi marcada pelos impactos do clima. A estiagem atingiu as regi?es Sul de Minas, Cerrado Mineiro, S?o Paulo e Esp?rito Santo. Segundo Fernando, a chuva at?pica tamb?m atrapalhou a colheita no Paran?, Minas Gerais e S?o Paulo. ?O excesso de chuva provoca a queda dos gr?os. Quando o caf? entra em contato com o ch?o, ocorre fermenta??o indesejada, logo, atrapalha a qualidade da bebida. As precipita??es constantes tamb?m atrasaram o processo de colheita, resultando na fermenta??o do caf? no pr?prio p? em v?rias propriedades rurais?, destacou.

No in?cio deste ano, a Funda??o Procaf? fez um levantamento para safra 2014/15, com base na produ??o de cada estado. A estimativa foi de 40,3 milh?es a 43,2 milh?es de sacas de 60 kg, que foram confirmadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A produ??o, de acordo com o relat?rio de setembro/2015 da estatal, somou 42,15 milh?es de sacas, uma redu??o de 7% em rela??o ao resultado de 2014 que fechou em 45,34 milh?es de sacas.

A??es e Conquistas ? A Comiss?o Nacional do Caf? trabalha a cada ano para defender os interesses dos cafeicultores brasileiros e promover o desenvolvimento do setor. Uma importante a??o, que resultou em conquista, em 2015, foi a declara??o de estado de emerg?ncia fitossanit?ria para a broca do caf? em S?o Paulo e Esp?rito Santo, al?m da prorroga??o da emerg?ncia para Minas Gerais. Em julho de 2013, o Endosulfan, produto mais eficiente utilizado no combate a praga, foi banido pela Ag?ncia Nacional de Vigil?ncia Sanit?ria (Anvisa) por deixar res?duos t?xicos no gr?o. Com a proibi??o desse ativo, os produtores ficaram ref?ns dos ataques da broca, principalmente nos estados citados.

A declara??o de emerg?ncia fitossanit?ria em S?o Paulo e Esp?rito Santo foi uma sa?da para proteger as lavouras dos efeitos negativos de perda de produtividade e qualidade do produto. Juntos, esses estados representam aproximadamente 88% do total de caf? produzido no Brasil.

A suspens?o tempor?ria da Instru??o Normativa (IN) n? 06/2015 do Minist?rio da Agricultura, Pecu?ria e Abastecimento (MAPA), que aprovava os requisitos fitossanit?rios para importa??o de caf? verde proveniente do Peru, tamb?m foi uma conquista da CNA em parceria com o Conselho Nacional do Caf? (CNC). A Comiss?o Nacional do Caf? elaborou uma nota t?cnica detalhando os principais impactos da abertura do mercado brasileiro ao caf? peruano. ?O problema maior de importar caf? verde produzido no Peru ? a possibilidade de entrada de doen?as que n?o t?m no Brasil. ? um risco fitossanit?rio para a cafeicultura?, afirmou o presidente da Comiss?o da CNA.

Fonte: Canal do Produtor

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