Constru??o de portos ? centro de debate em audi?ncia p?blica
1 de setembro de 2020
A presidente da Confedera??o da Agricultura e Pecu?ria do Brasil (CNA), senadora K?tia Abreu, defendeu nesta ter?a-feira (12/3) a constru??o de novos portos privados para ampliar a concorr?ncia no setor portu?rio, o que ir? baratear os pre?os para a movimenta??o de cargas nos terminais, al?m de aumentar a capacidade operacional portu?ria e atender ao aumento de demanda nos pr?ximos anos. A manifesta??o foi feita em audi?ncia p?blica na Comiss?o Mista que analisa a Medida Provis?ria (MP) 595, que prop?e a abertura dos portos brasileiros ao capital privado e a moderniza??o da gest?o do setor. No debate, a senadora negou que os novos terminais privados, que poder?o operar carga pr?pria e de terceiros, independente da quantidade de carga, reduzir?o a competitividade dos portos p?blicos. ?Os portos p?blicos s?o fundamentais, mas a movimenta??o de cargas ir? dobrar nos pr?ximos sete anos e isso refor?a a urg?ncia na necessidade de mais portos?, ressaltou.
Segundo a senadora, s?o necess?rios investimentos da iniciativa privada, diante da falta de recursos p?blicos para a constru??o de novos portos. ?Precisamos dos portos p?blicos, mas tamb?m precisaremos do dobro de portos que temos hoje em sete anos e os recursos da Uni?o s?o insuficientes. Por isso, ? necess?rio buscar estes recursos no setor privado?, afirmou. Com mais portos, acrescentou, ser?o escolhidos aqueles portos que praticam os menores pre?os com maior movimenta??o de carga. Na avalia??o da presidente da CNA, dois pontos da MP s?o considerados inegoci?veis. O primeiro ? a opera??o de carga em novos terminais, independente de ser carga pr?pria ou de terceiros. Ela defendeu, tamb?m, que os ?rg?os Gestores de M?o de Obra (Ogmos), respons?veis pelo sistema de contrata??o de trabalhadores nos portos p?blicos, n?o sejam transferido aos novos portos privados.
Defendeu, ainda, a necessidade de cria??o do Porto 24 horas, medida que poder? melhorar a efici?ncia dos portos brasileiros. A senadora lembrou que os principais portos do mundo funcionam sem parar e que o Brasil ocupa hoje a 130? posi??o em inefici?ncia portu?ria em um ranking de 142 pa?ses, segundo relat?rio do F?rum Econ?mico Mundial. ?S? com essa medida ganhar?amos uns 20 pontos neste ranking?, ressaltou. Com o Porto 24 horas, n?o apenas os portos, mas os ?rg?os respons?veis pela libera??o de cargas funcionariam emtempo integral.
Participaram do debate o presidente da Federa??o Nacional dos Operadores Portu?rios (Fenop), Mauro Santos Salgado, o diretor-presidente da Associa??o Brasileira dos Terminais Portu?rios (ABTP), Wilen Manteli, o presidente do Instituto de Log?stica e Supply Chaim (ILOS), Paulo Ant?nio Fleury, o presidente da Associa??o de Com?rcio Exterior do Brasil (AEB), Jos? Augusto de Castro, o ex-presidente do Conselho de Autoridade Portu?ria do Porto de Santos, S?rgio Aquino, o conselheiro da Associa??o Brasileira dos Terminais de Cont?ineres de Uso P?blico (Abratec), Richard Klein, e o representante da Federa??o Nacional das Empresas de Navega??o Mar?tima, Fluvial, Lacustre e de Tr?fego Portu?rio (Fenavega), Jos? Rabelo.
Fonte: Agrovalor
Segundo a senadora, s?o necess?rios investimentos da iniciativa privada, diante da falta de recursos p?blicos para a constru??o de novos portos. ?Precisamos dos portos p?blicos, mas tamb?m precisaremos do dobro de portos que temos hoje em sete anos e os recursos da Uni?o s?o insuficientes. Por isso, ? necess?rio buscar estes recursos no setor privado?, afirmou. Com mais portos, acrescentou, ser?o escolhidos aqueles portos que praticam os menores pre?os com maior movimenta??o de carga. Na avalia??o da presidente da CNA, dois pontos da MP s?o considerados inegoci?veis. O primeiro ? a opera??o de carga em novos terminais, independente de ser carga pr?pria ou de terceiros. Ela defendeu, tamb?m, que os ?rg?os Gestores de M?o de Obra (Ogmos), respons?veis pelo sistema de contrata??o de trabalhadores nos portos p?blicos, n?o sejam transferido aos novos portos privados.
Defendeu, ainda, a necessidade de cria??o do Porto 24 horas, medida que poder? melhorar a efici?ncia dos portos brasileiros. A senadora lembrou que os principais portos do mundo funcionam sem parar e que o Brasil ocupa hoje a 130? posi??o em inefici?ncia portu?ria em um ranking de 142 pa?ses, segundo relat?rio do F?rum Econ?mico Mundial. ?S? com essa medida ganhar?amos uns 20 pontos neste ranking?, ressaltou. Com o Porto 24 horas, n?o apenas os portos, mas os ?rg?os respons?veis pela libera??o de cargas funcionariam emtempo integral.
Participaram do debate o presidente da Federa??o Nacional dos Operadores Portu?rios (Fenop), Mauro Santos Salgado, o diretor-presidente da Associa??o Brasileira dos Terminais Portu?rios (ABTP), Wilen Manteli, o presidente do Instituto de Log?stica e Supply Chaim (ILOS), Paulo Ant?nio Fleury, o presidente da Associa??o de Com?rcio Exterior do Brasil (AEB), Jos? Augusto de Castro, o ex-presidente do Conselho de Autoridade Portu?ria do Porto de Santos, S?rgio Aquino, o conselheiro da Associa??o Brasileira dos Terminais de Cont?ineres de Uso P?blico (Abratec), Richard Klein, e o representante da Federa??o Nacional das Empresas de Navega??o Mar?tima, Fluvial, Lacustre e de Tr?fego Portu?rio (Fenavega), Jos? Rabelo.
Fonte: Agrovalor