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Consumo de caf? no Brasil chega a 19,72 mi de sacas em 2011
1 de setembro de 2020

O mercado interno de caf? continuou crescendo em 2011, conforme revela o estudo ?Indicadores da Ind?stria de Caf? no Brasil ? Desempenho da Produ??o e Consumo Interno ? 2011?, realizado pela ?rea de Pesquisa e Informa??es da ABIC ? Associa??o Brasileira da Ind?stria de Caf?. No per?odo compreendido entre Novembro/2010 a Outubro/2011, a entidade registrou o consumo de 19,72 milh?es de sacas, o que representou um acr?scimo de 3,11% em rela??o ao per?odo anterior (Novembro/2009 a Outubro/2010), que havia sido de 19,13 milh?es de sacas. Foram industrializadas 590 mil sacas a mais neste per?odo de 12 meses.

De acordo com o Am?rico Sato, presidente da ABIC, as empresas associadas que participam deste levantamento, informando os volumes produzidos mensalmente, mostraram uma evolu??o mais significativa do que o restante do mercado: de 6,32% em rela??o a 2010. ?Este resultado, que mostra que as empresas associadas da ABIC cresceram mais do que o valor total do mercado, indica que elas est?o oferecendo produtos mais diferenciados, de melhor qualidade, e muitas trazem os s?mbolos de certifica??o ABIC, como o Selo de Pureza ou o Selo de Qualidade PQC ? Programa de Qualidade do Caf?, o que parece atrair mais os consumidores, fazendo com que o seu desempenho seja melhor?.

J? as empresas n?o-associadas ? ABIC, segundo Marcio Reis Maia, diretor da ?rea de Pesquisas e Informa??es, tiveram pior desempenho. ?As estimativas colhidas no mercado mostram que essas empresas, que n?o possuem as certifica??es da ABIC, n?o cresceram seus volumes, ao contr?rio, diminu?ram em cerca de 0,5% no total, o que levamos em considera??o neste estudo sobre o consumo interno?.

Mais caf?, novos preparos

?Os brasileiros est?o consumindo mais x?caras de caf? por dia e diversificando as formas da bebida durante o dia, adicionando ao caf? filtrado consumido nos lares, tamb?m os caf?s expressos, cappuccinos e outras combina??es com leite?, diz Am?rico Sato. ? o que mostra o levantamento da ABIC: o consumo per capita foi de 6,10 kg de caf? em gr?o cru ou 4,88 kg de caf? torrado, quase 82 litros para cada brasileiro por ano, registrando uma evolu??o de 1,45% em rela??o ao per?odo anterior.

Esse consumo de 4,88 kg/ano tamb?m supera o recorde de 1965, que foi de 4,72 kg/hab./ano, tornando-se o maior j? registrado no Brasil. Continua sendo igualmente maior que o consumo da It?lia, da Fran?a e dos Estados Unidos. Os campe?es, entretanto, ainda s?o os pa?ses n?rdicos ? Finl?ndia, Noruega e Dinamarca ? com um volume pr?ximo dos 13 kg por habitante/ano.

Em 2011, pesquisa do IBGE (POF), tamb?m indicou que o caf? ? o alimento mais consumido diariamente por 78% da popula??o acima de 10 anos, com o consumo per capita igual ao apurado pela ABIC, e maior na regi?o Nordeste, seguido do Sudeste (255 ml/dia ou 93 litros/habitante/ano).

Concorr?ncia

O crescimento de 3,11%, apesar de positivo, foi menor do que o esperado pela ABIC em suas previs?es iniciais, que era a taxa m?dia em torno de 4% a 5% ao ano. ?As raz?es desta redu??o devem ser mais pesquisadas, mas podem estar relacionadas com o crescimento do consumo de produtos concorrentes no caf? da manha no lar?, avalia M?rcio Reis Maia. Enquanto a penetra??o do caf? no consumo dom?stico permaneceu elevada (95%), mas est?vel, os outros produtos ou categorias novas cresceram acima de 20%, como foi o caso do suco pronto (24%) e as bebidas ? base de soja (29%), segundo pesquisas complementares da Kantar Worldpanel.

Com isso, os consumidores diminu?ram seus gastos de 87%, em 2005, para 80%, em 2010, na compra dos produtos b?sicos do caf? da manha (p?o, margarina, biscoito, caf? com leite), enquanto nas novas categorias (suco pronto, bebida soja, cereal matinal) esses gastos cresceram de 13% para 20% no mesmo per?odo (fonte: Kantar Worldpanel). ?Essas categorias de maior valor agregado desafiam a ind?stria de caf? para a inova??o e para a retomada de ?ndices de crescimento maiores, o que pode ocorrer com a oferta de caf?s de melhor qualidade, diferenciados e certificados?, afirma Am?rico Sato.

Pesquisas complementares, por sua vez, mostraram aumento do consumo de caf? extra-forte: de 15% em 2007, para 19,6% em 2010. ?Nesse tipo de caf? o rendimento ? maior, isto ?, usa-se menos p? para preparar o caf? filtrado. Isto pode tamb?m ser uma das razoes para o crescimento menor em volume de caf? em 2011?, pondera M?rcio Reis Maia.

?A melhora da qualidade ? o motor do consumo?, frisa Sato, lembrando que essa ? a bandeira da ABIC desde 1989, quando a entidade lan?ou o Programa do Selo de Pureza anunciando que pretendia reverter a queda no consumo de caf? que havia ? ?poca, por meio da oferta de melhor qualidade ao consumidor. ?O Selo de Pureza foi o primeiro programa setorial de certifica??o de qualidade em alimentos no Brasil. Atualmente ele certifica 1.082 marcas de caf? e j? realizou mais de 52.000 an?lises laboratoriais nesses 22 anos de exist?ncia e desde seu lan?amento o consumo vem crescendo?. Em 2004, a ABIC criou o PQC - Programa de Qualidade do Caf?, que hoje ? o maior e mais abrangente sistema de qualidade e certifica??o para caf? torrado e mo?do, em todo o mundo. O PQC certifica e monitora 434 marcas de caf?, sendo que 100 s?o de caf?s Gourmet, de alta qualidade.

Meta 2012

Para 2012, a ABIC projeta um crescimento de 3,5% em volume, o que elevaria o consumo para 20,41 milh?es de sacas. ?A perda de produ??o de caf?s ar?bicas em pa?ses importantes como Col?mbia e Guatemala, com redu??o de estoques mundiais e no Brasil, junto com consumo mundial crescente, ir? pressionar os pre?os da mat?ria-prima, especialmente no primeiro trimestre do ano?, diz Am?rico Sato. Em 2011, os pre?os do caf? nas prateleiras de supermercados de S?o Paulo, iniciaram Janeiro com o valor m?dio de R$ 11,12/kg e encerraram Dezembro com R$ 13,26/kg, numa evolu??o de 19,2%, depois de ficarem est?veis por quatro anos. Neste mesmo per?odo, o caf? em gr?o cru subiu mais de 70%, nos tipos mais usuais para a ind?stria. Para Sato, ?o caf?, entretanto, continua sendo um produto muito acess?vel aos consumidores, mesmo nas categorias de mais qualidade e maior valor agregado, como os caf?s Superiores e Gourmet?.

Na avalia??o da ABIC, as vendas do setor em 2011 podem ter atingido R$ 7,0 bilh?es e a entidade espera que cheguem a R$ 7,7 bilh?es em 2012. ?Este ano, vamos continuar a estimular o aumento do consumo geral e a oferta de caf?s diferenciados, ampliando a ades?o das empresas aos diversos programas de qualidade e certifica??o da entidade?.

A meta da ABIC para o consumo interno atingir 21 milh?es de sacas, proposta em 2004, dever? ser atingida somente em 2013. ?Com a economia brasileira sendo impulsionada em 2012 e as previs?es que se fazem para o crescimento do PIB, do consumo das classes C, D e E, mais a previs?o de que as classes A e B poder?o crescer 50% ate 2015, ? natural que o consumo do caf? siga crescendo?.

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