Consumo de caf? teve leve alta em 2015
1 de setembro de 2020
Diferentemente de outros setores de consumo, o de caf? conseguiu registrar ao menos um ligeiro avan?o no pa?s no ano que passou a despeito da crise
Diferentemente de outros setores de consumo, o de caf? conseguiu registrar ao menos um ligeiro avan?o no pa?s no ano que passou a despeito da crise. A demanda pelo produto no Brasil nos 12 meses entre novembro de 2014 e outubro de 2015 subiu 0,86%, para 20,508 milh?es de sacas, conforme o relat?rio Indicadores do Consumo de Caf? no Brasil da Associa??o Brasileira da Ind?stria de Caf? (Abic). O consumo per capita de caf? tamb?m teve ligeira alta, segundo o indicador da Abic, e saiu de 4,89 quilos de produto torrado e mo?do em 2014 para 4,90 quilos no ano passado.
Diante do desempenho do setor, em plena crise, a expectativa da Abic ? de novo crescimento moderado este ano, para at? 21 milh?es de sacas. "Acreditamos que o consumo deve se manter ou ter ligeira alta", disse Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da entidade. Para ele, o desempenho "confirma que o caf? ? produto de ampla aceita??o, de custo baixo e que, por isso, resiste ? crise".
Nem a alta dos pre?os do caf? torrado e mo?do no varejo foi suficiente para derrubar a demanda. O relat?rio com os indicadores da Abic cita pesquisas na cidade de S?o Paulo, de janeiro a dezembro de 2015, mostrando que os pre?os dos caf?s "tradicionais" no varejo subiram 16,1%, para R$ 16,17 o quilo, enquanto os dos caf?s "gourmet" tiveram alta de 0,3%, para R$ 48,66 o quilo, em m?dia.
De acordo com a Abic, a alta dos pre?os reflete a valoriza??o da mat?ria-prima no mercado, principalmente do caf? conilon, por conta de problemas clim?ticos, e tamb?m do c?mbio que estimula as exporta??es. Citando dados do Informe Estat?stico do Minist?rio da Agricultura, a Abic informou que o pre?o do conilon subiu 26,8%, para R$ 361,00 por saca em 2015.
Herszkowicz observou que a ind?stria chegou ao fim de 2015 com seus custos muito pressionados e que a expectativa ? que os reajustes nos combust?veis, energia el?trica, g?s, c?mbio e m?o de obra continuem a pressionar os custos neste in?cio de 2016.
A receita da ind?stria de caf? torrado e mo?do tamb?m aumentou, conforme as proje??es da Abic. As vendas no ano passado s?o estimadas em R$ 7,4 bilh?es acima dos R$ 7 bilh?es de 2014. O n?mero se refere a mais de 1,2 mil empresas existentes no pa?s.
O relat?rio da Abic tamb?m destacou o avan?o do consumo das chamadas monodoses, seja na forma de caf?s expressos, sach?s ou c?psulas. Segundo pesquisa da Euromonitor, feita sob encomenda para a Abic, as vendas das c?psulas de caf? em 2015 alcan?aram R$ 1,4 bilh?o e a estimativa ? de que atinjam R$ 2,96 bilh?es em 2019.
Al?m disso, a pesquisa mostrou que mais de 80% dos lares brasileiros consultado consomem caf?. Mas a crise no pa?s tamb?m gerou, por exemplo, migra??o para marcas mais baratas em alguns segmentos da sociedade. Citando dados de pesquisa referentes a 2014, a Abic informou que o caf? em p? representou 81% do volume total consumido no pa?s e as c?psulas, 0,6%, "com a possibilidade de dobrar at? 2019".
Fonte: Revista Cafeicultura
Diferentemente de outros setores de consumo, o de caf? conseguiu registrar ao menos um ligeiro avan?o no pa?s no ano que passou a despeito da crise. A demanda pelo produto no Brasil nos 12 meses entre novembro de 2014 e outubro de 2015 subiu 0,86%, para 20,508 milh?es de sacas, conforme o relat?rio Indicadores do Consumo de Caf? no Brasil da Associa??o Brasileira da Ind?stria de Caf? (Abic). O consumo per capita de caf? tamb?m teve ligeira alta, segundo o indicador da Abic, e saiu de 4,89 quilos de produto torrado e mo?do em 2014 para 4,90 quilos no ano passado.
Diante do desempenho do setor, em plena crise, a expectativa da Abic ? de novo crescimento moderado este ano, para at? 21 milh?es de sacas. "Acreditamos que o consumo deve se manter ou ter ligeira alta", disse Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da entidade. Para ele, o desempenho "confirma que o caf? ? produto de ampla aceita??o, de custo baixo e que, por isso, resiste ? crise".
Nem a alta dos pre?os do caf? torrado e mo?do no varejo foi suficiente para derrubar a demanda. O relat?rio com os indicadores da Abic cita pesquisas na cidade de S?o Paulo, de janeiro a dezembro de 2015, mostrando que os pre?os dos caf?s "tradicionais" no varejo subiram 16,1%, para R$ 16,17 o quilo, enquanto os dos caf?s "gourmet" tiveram alta de 0,3%, para R$ 48,66 o quilo, em m?dia.
De acordo com a Abic, a alta dos pre?os reflete a valoriza??o da mat?ria-prima no mercado, principalmente do caf? conilon, por conta de problemas clim?ticos, e tamb?m do c?mbio que estimula as exporta??es. Citando dados do Informe Estat?stico do Minist?rio da Agricultura, a Abic informou que o pre?o do conilon subiu 26,8%, para R$ 361,00 por saca em 2015.
Herszkowicz observou que a ind?stria chegou ao fim de 2015 com seus custos muito pressionados e que a expectativa ? que os reajustes nos combust?veis, energia el?trica, g?s, c?mbio e m?o de obra continuem a pressionar os custos neste in?cio de 2016.
A receita da ind?stria de caf? torrado e mo?do tamb?m aumentou, conforme as proje??es da Abic. As vendas no ano passado s?o estimadas em R$ 7,4 bilh?es acima dos R$ 7 bilh?es de 2014. O n?mero se refere a mais de 1,2 mil empresas existentes no pa?s.
O relat?rio da Abic tamb?m destacou o avan?o do consumo das chamadas monodoses, seja na forma de caf?s expressos, sach?s ou c?psulas. Segundo pesquisa da Euromonitor, feita sob encomenda para a Abic, as vendas das c?psulas de caf? em 2015 alcan?aram R$ 1,4 bilh?o e a estimativa ? de que atinjam R$ 2,96 bilh?es em 2019.
Al?m disso, a pesquisa mostrou que mais de 80% dos lares brasileiros consultado consomem caf?. Mas a crise no pa?s tamb?m gerou, por exemplo, migra??o para marcas mais baratas em alguns segmentos da sociedade. Citando dados de pesquisa referentes a 2014, a Abic informou que o caf? em p? representou 81% do volume total consumido no pa?s e as c?psulas, 0,6%, "com a possibilidade de dobrar at? 2019".
Fonte: Revista Cafeicultura