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Consumo de caf?s especiais resiste ? crise e avan?a 15%
Mesmo com produtos mais caros, o segmento de caf?s especiais n?o sentiu os reflexos da crise financeira mundial e viu seu desempenho melhorar. As torrefadoras investiram na aquisi??o de gr?os especiais e o segmento deve encerrar 2009 com um aumento aproximado de 15% das vendas, mantendo a tend?ncia de crescimento m?dio observada nos ?ltimos anos.

Esse mesmo ritmo deve ser repetido em 2010, de acordo com estimativas das ind?strias, que colocam nas g?ndolas a partir da pr?xima semana a sele??o especial dos melhores caf?s de S?o Paulo, comprados de produtores que venceram o concurso de qualidade do Estado.

O melhor caf? de S?o Paulo neste ano foi o cereja descascado colhido em Amparo, na fazenda de Ricardo Bacellar Wuerkert, e negociado com as ind?strias por R$ 1.507 a saca. Foi necess?rio um cons?rcio entre tr?s empresas para adquirir o lote no leil?o realizado em outubro, na Associa??o Comercial de Santos. J? na categoria natural, o vencedor foi Fabio Collletti Barbosa, presidente da Federa??o Brasileira de Bancos (Febraban) e do banco Santander, dono da Fazenda Santa In?s, em Esp?rito Santo do Pinhal. Seu lote foi negociado a R$ 600,11 por saca.

Os cinco primeiros colocados em cada uma das categorias conseguiram produzir 9.600 quilos de caf? torrado, que ser?o comercializados no varejo paulista. A expectativa ? de que as ind?strias que adquiriram esses lotes obtenham um faturamento entre R$ 336 mil e R$ 384 mil com a venda no varejo. "A ideia do concurso ? que os consumidores tenham a percep??o de que os melhores caf?s est?o ? disposi??o deles no varejo", afirmou Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Associa??o Brasileira das Ind?strias de Caf? (Abic) e presidente da C?mara Setorial do Caf?.

Segundo ele, o quilo dos caf?s vencedores ser? negociado entre R$ 35,00 e R$ 40,00, mas distribu?do em embalagens de 250 gramas. Esse produto deve ser vendido em embalagens de 250 gramas a um valor entre R$ 8,50 e R$ 10,00 por pacote. "Trata-se da imagem do caf? de S?o Paulo, que ? o terceiro maior produtor do Brasil. O cafeicultor, no entanto, enfrenta dificuldades relacionadas ? rentabilidade com a atividade, decorrentes principalmente do c?mbio", disse o secret?rio de Agricultura do Estado de S?o Paulo, Jo?o Sampaio.

Com menos renda e mais incomodado com o endividamento, o cafeicultor paulista deve reduzir sua produ??o em 2010. Neste ano, foram colhidas 4,2 milh?es de sacas, segundo Sampaio, volume que n?o deve ser atingido no pr?ximo ano, mesmo sendo o ciclo de alta da cultura.

"Em 2009 tivemos um problema da queda na oferta de gr?os de qualidade e os caf?s especiais tiveram uma valoriza??o superior aos gr?os convencionais. Para a pr?xima safra esperamos uma disponibilidade maior, mas n?o o suficiente para pressionar os valores", diz Herszkowicz.

Como alternativa de produ??o para S?o Paulo, o Instituto Agron?mico de Campinas (IAC) est? desenvolvendo variedades de caf? robusta adaptadas ao territ?rio paulista. "Este tipo de caf? tem uma boa produtividade e um custo mais baixo. Acreditamos que em um ou dois anos o IAC coloque as variedades ? disposi??o dos produtores do Estado", afirma Sampaio.


Fonte: Valor Econ?mico

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