Cortes de traseiro puxam valoriza??o da carne sem osso no atacado
1 de setembro de 2020
A carne bovina sem osso no atacado segue com trajet?ria de alta acima da infla??o. Os pre?os dos cortes de traseiro, produtos que sofrem maior interfer?ncia do cen?rio macroecon?mico para o escoamento, descreveram no ?ltimo m?s trajet?ria que n?o condiz com a situa??o de consumo do brasileiro. Esse produto acumulou, em m?dia, alta de 6,0% em trinta dias. O dianteiro, no mesmo per?odo, teve valoriza??o de 1,5%.
Esse movimento vai contra o que tem acontecido desde o come?o de 2015. Entre janeiro e agosto, o traseiro acumula alta de 6,0% e, o dianteiro, de 23,0%. A mudan?a no comportamento dos ?ltimos dias, embora tenha a diminui??o do abate e, consequente, menor oferta de carne, como uma das poss?veis causas, contrasta com a piora da situa??o econ?mica.
O desemprego no segundo trimestre chegou a 8,3%, a maior taxa desde 2012 e o IPCA-15 de agosto foi o maior desde 2004. Ou seja, mesmo com menos carne, quando se analisa a situa??o da economia, a possibilidade maior de alta, ao que parece, ? para os cortes de dianteiro.
Com as fortes altas do ?ltimo m?s, a margem das ind?strias que fazem a desossa superou numericamente o resultado de 2014. Atualmente, a diferen?a entre a receita e o custo da mat?ria prima est? em 22,8%, quase um ponto percentual acima do resultado de um ano atr?s.
Em 2014, setembro foi o ?ltimo m?s de margens sustentadas. A partir da? o resultado caiu forte at? novembro, quando atingiu 11,0%. Considerando que a situa??o do consumo atual ? pior, pode ser que esse cen?rio se repita, mesmo com a readequa??o da capacidade das ind?strias.
Fonte: Revista Globo Rural
Esse movimento vai contra o que tem acontecido desde o come?o de 2015. Entre janeiro e agosto, o traseiro acumula alta de 6,0% e, o dianteiro, de 23,0%. A mudan?a no comportamento dos ?ltimos dias, embora tenha a diminui??o do abate e, consequente, menor oferta de carne, como uma das poss?veis causas, contrasta com a piora da situa??o econ?mica.
O desemprego no segundo trimestre chegou a 8,3%, a maior taxa desde 2012 e o IPCA-15 de agosto foi o maior desde 2004. Ou seja, mesmo com menos carne, quando se analisa a situa??o da economia, a possibilidade maior de alta, ao que parece, ? para os cortes de dianteiro.
Com as fortes altas do ?ltimo m?s, a margem das ind?strias que fazem a desossa superou numericamente o resultado de 2014. Atualmente, a diferen?a entre a receita e o custo da mat?ria prima est? em 22,8%, quase um ponto percentual acima do resultado de um ano atr?s.
Em 2014, setembro foi o ?ltimo m?s de margens sustentadas. A partir da? o resultado caiu forte at? novembro, quando atingiu 11,0%. Considerando que a situa??o do consumo atual ? pior, pode ser que esse cen?rio se repita, mesmo com a readequa??o da capacidade das ind?strias.
Fonte: Revista Globo Rural