Cr?ditos a exporta??o e agroneg?cio s?o oportunidades na crise, afirma BB
1 de setembro de 2020
O Banco do Brasil planeja expandir o financiamento ? exporta??o e ao agroneg?cio no curto prazo, aproveitando o aumento da demanda por essas linhas de cr?dito, afirmou ontem o presidente da institui??o financeira, Alexandre Corr?a Abreu.Impulsionadas principalmente pelo c?mbio favor?vel - o d?lar fechou ontem a R$ 3,51 -, essas duas modalidades de empr?stimos foram classificadas pelo executivo como oportunidades no ?mbito da crise econ?mica.
Existem, em meios a situa??es complexas como essas, oportunidades, sejam de neg?cios, sejam em atua??es que ajudem o Pa?s a passar mais r?pido pelo processo [de recupera??o do crescimento] , avaliou Abreu.
A carteira de cr?dito ao agroneg?cio do banco, uma das ?reas em que a institui??o financeira possui maior experi?ncia, cresceu 7,5% no segundo trimestre, na varia??o interanual, para R$ 167,2 bilh?es, puxada pelos empr?stimos a agricultores familiares, que avan?aram 9,8% para R$ 119,6 bilh?es.
Segundo Abreu, a expans?o dos financiamentos ao setor deve ser ainda maior no segundo semestre, quando ser? lan?ado o Plano Safra.
Com o c?mbio, a equa??o [para o agroneg?cio] est? funcionando muito bem e n?s temos t?cnica, capacidade e funcion?rios com experi?ncia para trabalhar forte com o setor, cujo risco ? menor e cuja import?ncia para o Pa?s ? grande , afirmou.
Outra frente visada pelo banco, a carteira de com?rcio exterior, registrou avan?o de 15,5% na varia??o anual, para R$ 18,6 bilh?es. A alta veio ancorada principalmente nas linhas de Adiantamento sobre Contrato de C?mbio (ACC) e Cambiais Entregues (ACE), duas linhas voltadas ? exporta??o, que cresceram 22,4%, para R$ 15,2 bilh?es - segundo o banco, o BB det?m 27,6% do mercado nessas modalidades de empr?stimos.
Com o c?mbio mais favor?vel, muitas empresas que n?o exportavam voltaram a exportar , explicou Abreu. De acordo com ele, cerca de 500 empresas que haviam deixado de exportar voltaram a procurar cr?dito para com?rcio exterior na institui??o financeira.
O executivo apontou ainda que, com a rede de ag?ncias internacionais do BB, o banco pode fazer a ponte entre o exportador brasileiro e o importador estrangeiro.
Segundo Abreu, entretanto, n?o faz parte da estrat?gia do banco aumentar participa??o de mercado, a n?o ser que isso venha naturalmente.
No m?dio e longo prazo, o presidente do BB afirmou que o foco ser?o os projetos de infraestrutura. Esse setor vai crescer bastante, vemos espa?o para alavancar bastante os neg?cios nessa ?rea , disse.
Os cr?ditos para investimentos cresceram 11,3% no trimestre, encerrando junho com um estoque de R$ 66,9 bilh?es. Na an?lise de resultados, o banco apontou a infraestrutura de transporte como um dos principais setores financiados.
Resultados
O Banco do Brasil registrou um lucro l?quido ajustado - que exclui ganhos e perdas pontuais do per?odo - de R$ 3,04 bilh?es, alta de 1,3% na varia??o anual. O lucro cont?bil foi de R$ 3 bilh?es, menor em 48,2% em rela??o ao primeiro trimestre, quando houve um acr?scimo de R$ 3,21 bilh?es no resultado por conta da parceria entre o setor de cart?es do BB e a credenciadora Cielo.
O lucro foi puxado principalmente pelo aumento da margem financeira (receita com juros cobrados nos empr?stimos), que cresceu 10,8% na compara??o interanual, para R$ 13,7 bilh?es.
O desempenho, entretanto, foi prejudicado pelo aumento da provis?o para devedores duvidosos (PDD), colch?o usado para cobrir calotes nas opera??es de cr?dito. Os recursos direcionados para o provisionamento no trimestre cresceram 21% na varia??o anual, para R$ 5,53 bilh?es.
Segundo Abreu, as provis?es cresceram mais por conta do risco do que da inadimpl?ncia apurada - se o banco acha que determinado cliente vai dar calote no futuro, ele j? pode come?ar a provisionar com anteced?ncia. A provis?o subiu, porque usamos crit?rios bastante realistas, t?cnicos.
A inadimpl?ncia da institui??o financeira ficou relativamente est?vel, passando de 1,9% em junho de 2014, para 2,0% na metade de 2015.
Empr?stimos
A carteira de empr?stimos ampliada do BB, que inclui inclusive os cr?ditos concedidos por meio de t?tulos de d?vidas privados, aumentou 8% na varia??o anual - a meta de crescimento para o ano, de 7% a 11% foi mantida.
O avan?o da carteira de cr?dito veio ancorado principalmente nos financiamentos imobili?rios, que evolu?ram 39,5% na varia??o anual, para R$ 32,8 bilh?es, e no cart?o de cr?dito, que avan?ou 11,8%, para R$ 22 bilh?es.
No caso de pessoas jur?dicas, o cr?dito foi direcionado principalmente para o governo (federal, estadual e municipal), cuja carteira teve alta de 51,7%, para R$ 32,5 bilh?es. De acordo com Abreu, o crescimento foi reflexo, principalmente, de opera??es que haviam sido contratadas. S?o, basicamente, opera??es para investimentos , afirmou.
A carteira de micro e pequenas empresas teve nova queda, de 3,3% para R$ 97,8 bilh?es.
Fonte: Canal do Produtor
Existem, em meios a situa??es complexas como essas, oportunidades, sejam de neg?cios, sejam em atua??es que ajudem o Pa?s a passar mais r?pido pelo processo [de recupera??o do crescimento] , avaliou Abreu.
A carteira de cr?dito ao agroneg?cio do banco, uma das ?reas em que a institui??o financeira possui maior experi?ncia, cresceu 7,5% no segundo trimestre, na varia??o interanual, para R$ 167,2 bilh?es, puxada pelos empr?stimos a agricultores familiares, que avan?aram 9,8% para R$ 119,6 bilh?es.
Segundo Abreu, a expans?o dos financiamentos ao setor deve ser ainda maior no segundo semestre, quando ser? lan?ado o Plano Safra.
Com o c?mbio, a equa??o [para o agroneg?cio] est? funcionando muito bem e n?s temos t?cnica, capacidade e funcion?rios com experi?ncia para trabalhar forte com o setor, cujo risco ? menor e cuja import?ncia para o Pa?s ? grande , afirmou.
Outra frente visada pelo banco, a carteira de com?rcio exterior, registrou avan?o de 15,5% na varia??o anual, para R$ 18,6 bilh?es. A alta veio ancorada principalmente nas linhas de Adiantamento sobre Contrato de C?mbio (ACC) e Cambiais Entregues (ACE), duas linhas voltadas ? exporta??o, que cresceram 22,4%, para R$ 15,2 bilh?es - segundo o banco, o BB det?m 27,6% do mercado nessas modalidades de empr?stimos.
Com o c?mbio mais favor?vel, muitas empresas que n?o exportavam voltaram a exportar , explicou Abreu. De acordo com ele, cerca de 500 empresas que haviam deixado de exportar voltaram a procurar cr?dito para com?rcio exterior na institui??o financeira.
O executivo apontou ainda que, com a rede de ag?ncias internacionais do BB, o banco pode fazer a ponte entre o exportador brasileiro e o importador estrangeiro.
Segundo Abreu, entretanto, n?o faz parte da estrat?gia do banco aumentar participa??o de mercado, a n?o ser que isso venha naturalmente.
No m?dio e longo prazo, o presidente do BB afirmou que o foco ser?o os projetos de infraestrutura. Esse setor vai crescer bastante, vemos espa?o para alavancar bastante os neg?cios nessa ?rea , disse.
Os cr?ditos para investimentos cresceram 11,3% no trimestre, encerrando junho com um estoque de R$ 66,9 bilh?es. Na an?lise de resultados, o banco apontou a infraestrutura de transporte como um dos principais setores financiados.
Resultados
O Banco do Brasil registrou um lucro l?quido ajustado - que exclui ganhos e perdas pontuais do per?odo - de R$ 3,04 bilh?es, alta de 1,3% na varia??o anual. O lucro cont?bil foi de R$ 3 bilh?es, menor em 48,2% em rela??o ao primeiro trimestre, quando houve um acr?scimo de R$ 3,21 bilh?es no resultado por conta da parceria entre o setor de cart?es do BB e a credenciadora Cielo.
O lucro foi puxado principalmente pelo aumento da margem financeira (receita com juros cobrados nos empr?stimos), que cresceu 10,8% na compara??o interanual, para R$ 13,7 bilh?es.
O desempenho, entretanto, foi prejudicado pelo aumento da provis?o para devedores duvidosos (PDD), colch?o usado para cobrir calotes nas opera??es de cr?dito. Os recursos direcionados para o provisionamento no trimestre cresceram 21% na varia??o anual, para R$ 5,53 bilh?es.
Segundo Abreu, as provis?es cresceram mais por conta do risco do que da inadimpl?ncia apurada - se o banco acha que determinado cliente vai dar calote no futuro, ele j? pode come?ar a provisionar com anteced?ncia. A provis?o subiu, porque usamos crit?rios bastante realistas, t?cnicos.
A inadimpl?ncia da institui??o financeira ficou relativamente est?vel, passando de 1,9% em junho de 2014, para 2,0% na metade de 2015.
Empr?stimos
A carteira de empr?stimos ampliada do BB, que inclui inclusive os cr?ditos concedidos por meio de t?tulos de d?vidas privados, aumentou 8% na varia??o anual - a meta de crescimento para o ano, de 7% a 11% foi mantida.
O avan?o da carteira de cr?dito veio ancorado principalmente nos financiamentos imobili?rios, que evolu?ram 39,5% na varia??o anual, para R$ 32,8 bilh?es, e no cart?o de cr?dito, que avan?ou 11,8%, para R$ 22 bilh?es.
No caso de pessoas jur?dicas, o cr?dito foi direcionado principalmente para o governo (federal, estadual e municipal), cuja carteira teve alta de 51,7%, para R$ 32,5 bilh?es. De acordo com Abreu, o crescimento foi reflexo, principalmente, de opera??es que haviam sido contratadas. S?o, basicamente, opera??es para investimentos , afirmou.
A carteira de micro e pequenas empresas teve nova queda, de 3,3% para R$ 97,8 bilh?es.
Fonte: Canal do Produtor