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A crise financeira global provocou uma reviravolta no agroneg?cio. A ind?stria de fertilizantes, que esperava distribui??o recorde do produto, chega ao per?odo de maior demanda do ano com estoques de 6 milh?es de toneladas.
A competitividade do etanol frente ? gasolina pode ser melhor entendida quando se analisam os n?meros. Somente no ano passado o setor movimentou R$ 41 bilh?es no Brasil.

Embora a produ??o do bioetanol n?o mais seja subsidiada, como ocorreu no in?cio do Pro?lcool, o combust?vel surge hoje como o substituto natural da gasolina e seu consumo atualmente j? representa metade da procura pela gasolina.

No ano passado, foram produzidos no pa?s 30 milh?es de toneladas de a??car e 17,5 bilh?es de litros de bioetanol. Foram exportados 19 milh?es de toneladas de a??car (R$ 7 bilh?es) e 3 bilh?es de litros de etanol (US$ 1,5 bilh?o em divisas), representando 2,65% da economia nacional. Foram recolhidos R$ 12 bilh?es em impostos e taxas e investidos R$ 5 bilh?es em novas unidades agroindustriais.

Os dados constam do livro Bioetanol de Cana-de-A??car ? Energia para o Desenvolvimento Sustent?vel, a ser lan?ado amanh? em s?o Paulo. Segundo a publica??o, a expans?o da produ??o de bioetanol e a??car nas ?ltimas d?cadas ocorreu n?o apenas com o aumento da ?rea cultivada, mas por meio de expressivos ganhos de produtividade nas fases agr?cola e industrial, com aumentos anuais de 1,4% e 1,6%, respectivamente.

?O processo resultou em crescimento anual de 3,1% na produ??o de bioetanol por hectare cultivado, ao longo de 32 anos?.

O livro mostra que esse ganho de produtividade possibilitou que a ?rea atualmente dedicada ? cultura da cana para a produ??o de bioetanol (cerca de 3,5 milh?es de hectares) represente 38% da terra que seria necess?ria no in?cio do Pro?lcool, em 1975, para manter a produ??o e a produtividade atual.

?Esse not?vel ganho de produtividade que multiplicou por 2,6 o volume de bioetanol por ?rea cultivada, foi obtido pela cont?nua incorpora??o de novas tecnologias?, revela o livro.

Contribui para o avan?o do ?lcool na matriz energ?tica brasileira o sucesso dos carros biocombust?veis (os flexs) que levou a produ??o de cana a saltar de 88,92 milh?es de toneladas na safra 1975/76 para 489,18 toneladas na safra 2007/08. Com isso, a produ??o de etanol subiu de 0,6 milh?o de metros c?bicos para 22,24 milh?es de metros c?bicos di?rios, no mesmo per?odo.

Apesar da expans?o, a cultura da cana ocupa apenas 9% da superf?cie agr?cola do pa?s, o terceiro em cultivo mais importante de ?rea, depois da soja e do milho. Em 2006, a ?rea colhida foi de 6,12 milh?es de hectares, para uma ?rea plantada de mais de 7,04 milh?es de hectares e produ??o total de 457,98 milh?es de toneladas.

A expectativa ? de melhora ainda mais essa performance admite J?lio Ramundo, superintendente da ?rea Industrial do Banco Nacional de desenvolvimento Econ?mico e Social (BNDES).

?O banco vem procurando incentivar a implementa??o de projetos voltados para a inova??o tecnol?gica. O Brasil ? reconhecidamente um l?der no setor, mas outros pa?ses est?o investindo fortemente em tecnologia, segunda gera??o de etanol, e o Brasil n?o pode perder a vantagem tecnol?gica que tem hoje?.

J?lio Ramundo lembra que o BNDES considera o apoio ? inova??o fundamental para a preserva??o da competitividade brasileira. ?Por isso mesmo vem apoiando alguns projetos voltados para a inova??o, seja na iniciativa privada, seja em alguns centros de pesquisa existentes no Brasil para o estudo de segunda gera??o?.


Fonte: Ag?ncia Brasil

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