Crise nos ?rg?os de defesa agropecu?ria e de fiscaliza??o ambiental prejudica setores da economia
1 de setembro de 2020
A estrutura prec?ria no Instituto de Defesa Agropecu?ria de Mato Grosso (Indea) e na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) est? prejudicando as atividades na pecu?ria e no setor madeireiro mato-grossense. A reclama??o vai desde a falta de ve?culos para fazer a fiscaliza??o nas unidades produtoras at? escassez de papel para emitir os documentos de autoriza??o ambiental e de transporte da produ??o. Sem condi??es para oferecer o servi?o aos produtores do estado, os fiscais do Indea resolveram cruzar os bra?os, desde a segunda-feira (8), e esperar que o governo cumpra o que prometeu no m?s passado, que era oferecer as m?nimas condi??es de trabalho para os servidores.
Enquanto isso, a retirada de madeira de Mato Grosso poder? ficar comprometida, com perdas di?rias de R$ 4 milh?es. A estimativa, segundo o diretor do Centro das Ind?strias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem), ?lvaro Leite, ? que os preju?zos mensais fiquem em torno de R$ 140 milh?es. O consumo de toras no estado ? de 3,5 milh?es de metros c?bicos por ano.
O presidente do Fundo de Apoio ? Madeira de Mato Groso (Famad) e vice-presidente do Sindicato das Ind?strias Madeireiras do Norte de Mato Grosso (Sindusmat), Jaldes Langers, explica que o impacto ? na falta de emiss?o dos documentos que classifica??o as madeiras, sendo fundamental na venda do produto para outros estados.
Ele afirma que os preju?zos poder?o ganhar ?nfase na pr?xima semana, quando o setor teme a paralisa??o das atividades. "Estamos perdendo mercado. Muitos compradores est?o preferindo buscar madeira nos estados de Rond?nia e no Par?. Isso poder? ficar pior nos pr?ximo dias porque n?o teremos madeira para comercializar".
Outro setor penalizado ? da pecu?ria. A Associa??o dos Criadores Su?nos de Mato Grosso (Acrismat) at? protocolou um pedido de liminar contra o Indea, que ? respons?vel pela emiss?o de Guia de Transporte Animal (GTA), devido ? paralisa??o que vem impedindo os produtores de transportar su?nos no Estado.
Em nota, a Acrismat reclamou que a interrup??o nos servi?os do ?rg?o que trabalha na defesa agropecu?ria est? provocando a lota??o de granjas e esvaziamento dos frigor?ficos em Mato Grosso. "A gera??o de ICMS fica reduzida e praticamente n?o h? arrecada??o de impostos, a carne se torna mais cara e h? grande preju?zo tanto para o produtor, quanto para o frigor?fico", explica o assessor jur?dico da Acrismat, Renato Olivo.
Com a situa??o afetando os frigor?ficos do estado, a estimativa ? que venha faltar carne no mercado. Isso porque, a maior parte dos 40 frigor?ficos em funcionamento come?a a paralisar os abates porque n?o h? animais suficientes. A opera??o n?o ocorre porque sem a emiss?o da Guia de Transporte Animal (GTA) n?o h? como destinar o gado das propriedades at? as empresas. Preju?zo que diariamente pode superar R$ 30 milh?es confirma o presidente do Sindicato dos Frigor?ficos de Mato Grosso (Sindifrigo), Luis Ant?nio de Freitas.
Apesar do preju?zos os setores est?o apoiando o movimento. "Somos favor?veis ?s reivindica??es do Sintap para esse processo de reestrutura??o. Entendemos que o ?rg?o fiscalizador da defesa sanit?ria precisa ter condi??es financeiras e estruturais para executar seu trabalho", pontua o diretor executivo da Acrismat, Cust?dio Rodrigues.
Fonte = www.campovivo.com.br
Enquanto isso, a retirada de madeira de Mato Grosso poder? ficar comprometida, com perdas di?rias de R$ 4 milh?es. A estimativa, segundo o diretor do Centro das Ind?strias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem), ?lvaro Leite, ? que os preju?zos mensais fiquem em torno de R$ 140 milh?es. O consumo de toras no estado ? de 3,5 milh?es de metros c?bicos por ano.
O presidente do Fundo de Apoio ? Madeira de Mato Groso (Famad) e vice-presidente do Sindicato das Ind?strias Madeireiras do Norte de Mato Grosso (Sindusmat), Jaldes Langers, explica que o impacto ? na falta de emiss?o dos documentos que classifica??o as madeiras, sendo fundamental na venda do produto para outros estados.
Ele afirma que os preju?zos poder?o ganhar ?nfase na pr?xima semana, quando o setor teme a paralisa??o das atividades. "Estamos perdendo mercado. Muitos compradores est?o preferindo buscar madeira nos estados de Rond?nia e no Par?. Isso poder? ficar pior nos pr?ximo dias porque n?o teremos madeira para comercializar".
Outro setor penalizado ? da pecu?ria. A Associa??o dos Criadores Su?nos de Mato Grosso (Acrismat) at? protocolou um pedido de liminar contra o Indea, que ? respons?vel pela emiss?o de Guia de Transporte Animal (GTA), devido ? paralisa??o que vem impedindo os produtores de transportar su?nos no Estado.
Em nota, a Acrismat reclamou que a interrup??o nos servi?os do ?rg?o que trabalha na defesa agropecu?ria est? provocando a lota??o de granjas e esvaziamento dos frigor?ficos em Mato Grosso. "A gera??o de ICMS fica reduzida e praticamente n?o h? arrecada??o de impostos, a carne se torna mais cara e h? grande preju?zo tanto para o produtor, quanto para o frigor?fico", explica o assessor jur?dico da Acrismat, Renato Olivo.
Com a situa??o afetando os frigor?ficos do estado, a estimativa ? que venha faltar carne no mercado. Isso porque, a maior parte dos 40 frigor?ficos em funcionamento come?a a paralisar os abates porque n?o h? animais suficientes. A opera??o n?o ocorre porque sem a emiss?o da Guia de Transporte Animal (GTA) n?o h? como destinar o gado das propriedades at? as empresas. Preju?zo que diariamente pode superar R$ 30 milh?es confirma o presidente do Sindicato dos Frigor?ficos de Mato Grosso (Sindifrigo), Luis Ant?nio de Freitas.
Apesar do preju?zos os setores est?o apoiando o movimento. "Somos favor?veis ?s reivindica??es do Sintap para esse processo de reestrutura??o. Entendemos que o ?rg?o fiscalizador da defesa sanit?ria precisa ter condi??es financeiras e estruturais para executar seu trabalho", pontua o diretor executivo da Acrismat, Cust?dio Rodrigues.
Fonte = www.campovivo.com.br